Maria Callas – O Mito Absoluto

Maria Callas é a referência do Belo Canto do século XX. Foi a voz e a actriz que interpretou todos os tons da paixão. Foi a que inovou e, como tal, não foi poupada. Amou e foi traída. A sua afirmação difícil no mundo da ópera e a luta que travou para obter o lugar que lhe era devido no Scala de Milão; as suas paixões, o casamento com Meneghini e a vida em comum com Aristóteles Onassis, o seu fim quase obscuro em Paris ; a sua força e as suas fraquezas, na sociedade mundana que a devorou, foram as linhas de força para um espectáculo em que a música, o teatro, o vídeo e o desfile de moda se interligam.

A mundaneidade que Callas tanto cultivou foi fonte de inspiração para a estilista e figurinista Luisa Pinto apresentar uma colecção de alta costura com referências ao ‘glamour’ dos anos 50 e 60

O livro de Rita Cerdeiros ‘Maria Callas-de Lúcia a Violeta’ foi a base para a dramatização deste espectáculo.

intérpretes MARIA CALLAS: FERNANDA LAPA | ARISTÓTELES ONASSIS: RICARDO CARRIÇO | CORO: 12 MANEQUINS / BAILARINAS

encenação FERNANDA LAPA
figurinos e adereços LUISA PINTO
banda sonora FERNANDA LAPA
concepção vídeo LUISA PINTO
desenho de luz CARLOS GONÇALVES
efeitos especiais LUIS DE MATOS
coreografia MARTA LAPA

Palco da Doca da Expo’ 98
Estreia absoluta a 16 de setembro, 1998
Reposto Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos a 12 de março, 1999.

Fernanda Lapa