A Valsa de Baltimore

A história de dois irmãos: Carl e Anna.
Anna, aparentemente, contraiu uma doença terminal, a DCS (Doença Contraída nas Sanitas), porque pertence a um grupo de risco, o das educadoras infantis solteiras, e apanhou a doença porque utilizou as sanitas das crianças.
Ao saber que vai morrer, Anna decide viajar com o irmão até à Europa, à procura de um médico alemão de quem se diz ter encontrado a cura. Várias figuras masculinas cruzam o seu caminho (representadas pelo mesmo actor). Anna deixa-se seduzir por elas, numa cadeia de relações sem futuro, enquanto Carl, o irmão, transporta consigo um coelho de peluche, que parece ser um sinal para aqueles que se cruzam com ele.
No entanto, nada é o que parece, e o perturbante final dará a resposta à “viagem” dos irmãos.
O formato de “A Valsa de Baltimore” é quase etéreo e poético, desenvolvendo-se em cenas muito curtas, cómicas, surreais, como os sonhos. A estratégia de Paula Vogel é brilhante: Carl é o doente terminal, vítima de SIDA. Ele e a irmã nunca saíram do Hospital. A acção da peça resume-se ao momento exacto em que o médico diz a Anna que o irmão morreu. O “choque” leva Anna a empreender essa vertiginosa viagem.

Paula Vogel dedica a peça ao irmão que morreu com SIDA.

 

intérpretes ANNA: CARLA CHAMBEL | CARL: ALBANO JERÓNIMO | restantes personagens: PEDRO CARMO
autoria PAULA VOGEL
tradução ISABEL MEDINA
dramaturgia FERNANDA LAPA | ISABEL MEDINA
encenação FERNANDA LAPA
cenografia ANA VAZ
coreografia e figurinos MARTA LAPA
voz GENOVEVA FAÍSCA
música original JOÃO BENGALA
desenho de luz DANIEL WORM D’ASSUMPÇÃO
assistência de encenação ISABEL MEDINA
cartaz e grafismo 
CÂNDIDA VIEIRA
spot vídeo JOÃO BARAHONA
diapositivos ARMANDA CLARO
produção executiva DINA LOPES
operação de luz e Bilheteira INÊS POMBO
operação de som CONSTANÇA LOBO

 

Sala Novas Tendências da Comuna

Estreia a 16 de Setembro
de 16 set. a 17 out. 2004