ESPAÇO ESCOLA DE MULHERES

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA

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THE WILD FLOWERS

de Rui Neto, a partir de HAMLET, de William Shakespeare

“Hamlet joga Playstation, fechado no quarto desde a morte do pai.” – assim começa a tragédia.
THE WILD FLOWERS é um projecto pop-experimental em torno da peça Hamlet, de William Shakespeare, onde se propõe uma desconstrução do clássico, perseguindo um cruzamento do teatro com o video. Ainda que ancorada no texto original, é uma reescrita original do clássico.
HAMLET, cujo a inversão nos oferece o nome TELMAH, é também um reflexo das hipóteses que ele próprio encerra, permitindo o questionamento do “espaço-personagem” pelos intérpretes, e a derivação de universos. Hamlet, o esboço vitruviano da humanidade, a mitologia do corpo clássico, que nos recebe como espaço para ensaio. Nele apetece inverter narrativas e explorar os nossos próprios reflexos, servindo um corpo de memórias e ambições que estão para além da história e do seu autor.

com Francisco Monteiro Lopes, Helena Caldeira, Miguel Amorim
desenho de luz João Rafael Silva
sonoplastia Cristóvão Campos
cenografia e figurinos Rui Neto
construção cenográfica Rui Miragaia
apoio dramaturgia e figurinos Statt Miller
texto coreográfico Maria Roque
fotos promocionais e de ensaio Jorge Albuquerque
montagem fotográfica Rui Neto
fotos de cena Alípio Padilha, Carolina Gaspar
apoio pré-produção Martyn Gama, Statt Miller
apoio à produção Rui Gonçalves
participação vídeo André Leitão, Daniel Viana, Helena Caldeira, Luís Gaspar, Nuno Pinheiro, São José Correia, Telmo Ramalho
realização Jorge Albuquerque e Rui Neto
montagem, edição, cor, som e sonoplastia vídeo Jorge Albuquerque
assistente de realização Bruno Bernardo
animação gráfica Kimmy Simões
caracterização vídeo Magali Santana e Sara Correia
apoio língua gestual Paula Teixeira
guião técnico e alinhamento para operação António Pinto
operação técnica Ricardo Foz, Rui Gonçalves, Rui Neto e Júlio Mazzeu
com o apoio Teatro Ibérico | Museu Nacional do Teatro e da Dança | Escola de Mulheres | Centro Cultural da Malaposta/Minutos Redondos/Câmara Municipal de Odivelas | CAL – Primeiros Sintomas | ABruxa Teatro | FDC – Filhos da Curta
financiado pela FUNDAÇÃO GDA – Apoio à Criação | Festival Temps D’Images | DuplaCena | CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

M/16

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa

7 a 10 de março
qui. a sáb. | 21h
dom. | 16h

ACESSIBLIDADE
sessão de dia 10 | com Língua Gestual Portuguesa

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EVENTOS PASSADOS

ALOHA!

TRIGO LIMPO TEATRO Acert

Quer conhecer paisagens de tirar o fôlego?
Quer experimentar os mais exóticos aromas e sabores? Dormir num hotel de muitas estrelas com direito a SPA e all inclusive? Ou prefere experiências emocionantes, como nadar com baleias no Ártico, andar de camelo no deserto, perder-se na selva amazónica, descer ao interior de um vulcão, fazer trekking num glaciar e acabar a tarde com um copo de whisky, servido com gelo que dizem ter milhões de anos? Qualquer que seja o seu desejo, haverá sempre um operador turístico com múltiplas e diversas ofertas para o fazer feliz. Como refere Laurence Osborne no seu livro El Turista Desnudo, “Por mais longe que se vá haverá sempre um operador turístico à nossa espera.“ E atenção que há programas para todos os gostos, tendo em conta o
perfil do viajante que pode optar por um roteiro de sol e praia, ecoturismo, turismo de saúde, ou turismo religioso, ou quiçá turismo de aventura e até mesmo turismo cultural ou sexual.

criação, dramaturgia e encenação Maria Torres
texto Coletivo
interpretação Ilda Teixeira, Luísa Vieira e Sandra Santos
direção musical e música de cena Luísa Vieira *
conceção cenográfica Maria Torres
desenho da estrutura cenográfica e aconselhamento técnico Pompeu José
execução cenográfica Pompeu José, Pedro Sousa e Adriana Ventura
serralharia Araufer
adereços de cena Daniel Nunes e ZéTavares
conceção e execução de figurinos e adereços Miss Suzie
assistente de figurinos Dino Lima
assistente de construção de figurinos Carolina Fadigas
máscara Maria Torres
desenho de luz Paulo Neto
sonoplastia Luís Viegas
comunicação ZéTavares, Daniel Nunes e Liliana Rodrigues
assessoria de imprensa Romana Martins
desenho gráfico e fotografia Daniel Nunes
produção Marta Costa
*“Calor” – letra de José Rui Martins
agradecimentos Gonçalo Guerreiro e Carlos Pereira

M/12
duração: 70 min.

1 e 2 de março ____ sex. e sáb. | 21h

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DOR FANTASMA

de Tiago Mateus

Hartville, Wyoming, 15 de Fevereiro de 1884.
Um saloon às moscas. Uma empregada de bar que tem como melhor amigo um salgueiro-chorão – ela canta canções de orfandade e utopia.
Súbito, um forasteiro entra e traz-lhe o segredo que ela já conhece, mas que não tem coragem para o assumir. Será essa coragem provocada.
Este espetáculo é erguido e destruído, tal como o dia se ergue da noite e a noite nos diz que: por hoje, o mundo acabou; que a tragédia humana cessa.

texto, encenação, concepção plástica e sonoplastia TIAGO MATEUS
interpretação ALICE RUIZ E SOFIA DIAS
canções originais ALICE RUIZ
excerto de faixa musical HHY & The Macumbas
cartaz WAGNER BORGES
produção ESTADO ZERO

M/16

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
15 a 18 fevereiro
qui. a sáb. | 21h
dom. | 17h30

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MARIANA DESDITADA

Anthropos Associação Cultural

Cinco cartas deixam-nos espreitar o retrato de uma mulher maior que as suas circunstâncias. Uma freira. Uma amante. Mas mais do que isso, Soror Mariana Alcoforado ofereceu ao mundo, pelas palavras da sua paixão, o corajoso testemunho de uma mulher real. Em MARIANA DESDITADA uma actriz, acompanhada por três músicos, redescobre a experiência intemporal desta figura singular da cultura literária portuguesa, passados 350 anos. Porque podemos amar e sofrer assim. Quem é, ainda hoje, esta mulher?

texto SOROR MARIANA ALCOFORADO
retroversão VITOR AMARAL DE OLIVEIRA e FILIPE DELFIM SANTOS
encenação JOÃO CONDEÇA
interpretação PATRÍCIA FONSECA
música (ao vivo) JOANA DOMINGUES (voz), SIMÃO BÁRCIA (guitarra e baixo), NUNO DO LAGO (bateria)
assistência de encenação MIGUEL BALTAZAR
cenografia e construção JOÃO CONDEÇA
desenho de luz e responsável técnico ROGÉRIO VALE
produção executiva ANTHROPOS
design gráfico e divulgação MARIA MARREIROS
cartaz e teaser NUNO DO LAGO
fotografias de cena BEATRIZ GASPAR
registo vídeo do espetáculo MIGUEL BALTAZAR
apoios FÁBRICA BRAÇO DE PRATA | EDITORA CANTO REDONDO | TEATRO BASTARDO

M/12
duração 60 min. (s/ intervalo)

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
1 a 4 de fevereiro
qui. | 19h
sex. e sáb. | 21h
dom. | 16h


MARIA DE MEDEIA

Teatro das Beiras

Maria de Medeia fala sobre um casal de atores que decide revisitar o mito da tragédia clássica de Eurípides.
Maria de Medeia oscila entre a vida real do casal e o processo criativo, estabelecendo um paralelismo entre os desa­fios que enfrentam nas suas vidas pessoais e os conflitos retratados na tragédia.
Ao longo da narrativa e à medida que os ensaios avançam, os limites entre a realidade e a ­ficção começam a desvanecer-se e os ensaios tornam-se num campo de batalha emocional.
Esta criação é uma exploração profunda das tensões que surgem quando a arte se mistura com a vida e onde os limites entre personagens e atores, realidade e representação, amor e ódio se cruzam.
Esta proposta interroga a condição da personagem Medeia enquanto símbolo poderoso e complexo das questões de género, transversal a todos os séculos e que continua a provocar discussões sobre o papel e o poder das mulheres na sociedade atual.
Maria de Medeia joga-se na hibridez entre a antiguidade e as Medeias contemporâneas.

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto LUISA PINTO E JOAQUIM GAMA, a partir de EURÍPIDES
encenação LUISA PINTO
assistente de encenação JOAQUIM GAMA
interpretação SÍLVIA MORAIS e BERNARDO SARMENTO
música original CRISTINA BACELAR
espaço cénico LUISA PINTO
desenho de luz FERNANDO SENA
figurinos e execução de elementos cénicos RAFAELA GRAÇA
maquete digital CLAUDIO VALENTE
voz off MARCO ANTÓNIO RIBEIRO
operação de luz e execução de elementos cénicos WILLIAM ALVES
operação de som e execução de elementos cénicos JOÃO NUNO HENRIQUES
cartaz HUGO RAMOS
produção e comunicação CELINA GONÇALVES e SUSANA GOUVEIA
assistência de produção e comunicação PATRÍCIA MORAIS
vídeo promocional e fotografias OVELHA ELÉCTRICA
agradecimentos CARLOS TÊ e MARCO ANTÓNIO RIBEIRO
direção artística do Teatro das Beiras FERNANDO SENA

M/16

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
27 de janeiro
sab. | 21h


DESCONFORTÁVEL
UM MONÓLOGO

de Diana Nicolau

Num espaço onde a regra principal é o desconforto, a proposta é que o pratiquemos em conjunto. Através de várias histórias contadas por alguém que nos pode servir tanto de guia como de espelho, vamos pensando passado, presente e futuro. O nosso, o do mundo e o do nossos.
É desconfortável crescer. E tudo à nossa volta cresce a uma velocidade desconcertante e mais rápido do que gostaríamos. Quando o exoesqueleto da lagosta se torna demasiado apertado e desconfortável, ela rompe-o, e vulneravelmente exposta aos predadores, produz uma nova carapaça ajustada ao seu tamanho. Quando esta se torna novamente desconfortável, o processo repete-se. É no desconforto que se cresce. Mas como? E para quê? É reconfortante saber que não nos andamos a questionar sozinhos, e curioso que, num mundo com infinitas perguntas, andemos muitas vezes todos à procura das mesmas respostas.

“ÀS VEZES TENHO A SENSAÇÃO DE QUE TODA A
GENTE SABE O QUE ANDA AQUI A FAZER MENOS EU.”

Não sei se foi o mundo que mudou muito nos últimos cinco anos, se fui só eu, ou se a crise
dos 30 me atirou um pano encharcado às trombas. Mas enquanto a mudança à minha volta acontecia, e eu esperava para atravessar a pé a fronteira do Perú, ou esperava para ser atendida na fila do pão, das finanças ou numa cadeira de hospital, fui rabiscando centenas de histórias em cadernos do tamanho do meu bolso das calças. Escolhi não esperar mais e partilhá-las da forma mais desconfortável possível: em palco sozinha na primeira pessoa. Porquê? (Isso pergunto eu agora.)
Talvez seja a forma que arranjei para acalmar esta cabeça frenética e insegura e de perceber se sou a única maluqui… AMBIVALENTE (!) por aqui.
Desconforto é aquilo que sentimos imediatamente antes de a mudança acontecer.
Seja.

Diana Nicolau

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto, criação, encenação e interpretação DIANA NICOLAU
assistência e apoio à criação INÊS FERREIRA SILVA
desenho de som ANDRÉ FREITAS DE ALMEIDA
desenho de luz RUI BRAGA
cenografia e direção arte CUCA
figurinos JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
tecido Vertical M. MATIAS
movimento INÊS AFFLALO
direção técnica e operação DANIEL NICOLAU FERNANDES
apoio ao vídeo JORGE ALBUQUERQUE
comunicação ANA NICOLAU
fotografia RAQUEL PELLICANO

um agradecimento especial às vozes:
André de Almeida, André Nunes, Bruno Madeira, D. Elisete, Eduardo Rêgo, Elsa Galvão, Inês Ferreira da Silva, Ivo Canelas, Rita J. Cervantes, Lúcia Moniz, Mafalda Marafusta, Manuel Moreira, Maria Camões, Marta J. Cervantes, Rafaela Covas & Vítor Sousa.

apoios Fundação GDA, KIA Portugal, Saugella
parceiros GUEL Produções Audiovisuais, f508, Restaurante A Minha Avó, Tiago Cabaço Winery

M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
11 a 14 de janeiro
5ª. a sab. | 21h
dom. | 17h30


DA VOZ HUMANA _ sessão #6

Desde 2012 que a Escola de Mulheres realiza o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, com coordenação artística de Marta Lapa. Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Nascida Ilha de São Miguel, Açores em 1923, Natália Correia foi uma das personalidades mais destacadas da literatura portuguesa das últimas décadas. Notabilizada através de diversas vertentes do ofício da escrita (foi poeta, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora), tornou-se conhecida na imprensa escrita e, sobretudo, na televisão, em programas como «Mátria», no qual exprimia uma forma especial de feminismo o matricismo, identificador da mulher como matriz primordial e arquétipo da liberdade erótica e passional; mais tarde, à noção de Pátria e de Mátria acrescenta a de Frátria.
Natália dava largas ao seu invulgar talento oratório nas suas polémicas intervenções parlamentares enquanto deputada (1980-1991) e nas tertúlias artísticas: primeiro em sua casa, mais tarde no bar Botequim, que fundou em 1971 com Isabel Meireles, Júlia Marenha e Helena Roseta, e onde durante os anos setenta e oitenta do século XX se reuniu grande parte da intelectualidade portuguesa e muitos escritores estrangeiros.
Durante a ditatura foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, pela publicação de uma Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica (1966) e processada pela responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta.
Natália Correia, cuja escrita alguns críticos classificaram como surrealista, outros como barroca e outros, ainda, como romântica, foi na verdade uma escritora cuja originalidade e versatilidade não podem ser compartimentadas em qualquer escola literária.
Foi um desses seres, frequentes no nosso país, que se adiantam ao tempo em que vivem para anunciar, antecipar, novas expressões culturais.

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

coordenação artística RUY MALHEIRO
autora NATÁLIA CORREIA
na voz de ANA VILELA COSTA, CATARIANA RABAÇA, FÁBIO NOBREGA VAZ, HUGO NICHOLSON, MARTA LAPA, MIGUEL PONTE, SÍLVIO VIEIRA, SOFIA FIALHO e TERESA VAZ
música MIGUEL GALAMBA
operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO
direção de produção RUY MALHEIRO
produção executiva INÊS MATOS
direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA E RUY MALHEIRO

M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
16 de dezembro – sab. | 21h


VOCÊS VIRAM O MEU CÃO?

Companhia Certa da Varazim Teatro

É com esta pergunta que se inicia esta comédia e é esta pergunta que dá o nome a este espetáculo. Um espetáculo repleto de humor, altamente corrosivo e pleno de sarcasmo como convém a qualquer tragicomédia que se preze! Uma comédia onde o trágico é, a gargalhada que se nos solta ao olharmos para nós mesmos, enquanto elementos – perfeitamente integrados – de uma sociedade vincadamente estratificada. Uma estória, feita de muitas estórias surreais – ou talvez não – de um quotidiano que nos é absurdamente próximo – ou talvez não -, que nos é contada por um personagem que parece não fazer sentido – ou talvez sim -. O texto original de Victor M Sant’Anna de 1999, “Vocês viram meu cachorro?” é um texto absolutamente atual e politicamente comprometido com o Ser Humano e o seu direito inalienável à dignidade, em que a sua estrutura dramática nos remete para uma linguagem característica, do Teatro do Absurdo, do Nonsense e do Surrealismo. Na tradução, do português do Brasil para o de Portugal, procurou-se preservar toda a essência do texto original numa adaptação à realidade política e social do Portugal contemporâneo. É uma tragicomédia: hilariante e corrosiva, divertida e inquietante, leve e sufocante, que nos é próxima e – talvez – não distante, à qual ninguém vai ficar indiferente!

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto VICTOR M. SANT’ANNA
encenação EDUARDO FARIA
assistência de encenação/ direção de ator ANA LÍDIA PEREIRA
interpretação EDUARDO FARIA
desenho de luz EDUARDO FARIA e JOSÉ RAPOSO
cenário e figurinos JOANA SOARES

M/6

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
8 e 9 de dezembro | 21h


O DEVER DE DESLUMBRAR

NATÁLIA CORREIA, símbolo irrepetível de inquietação, intimida pela verve e pela beleza.

O DEVER DE DESLUMBRAR coloca Natália (TERESA TAVARES) em diálogo com Natália (PAULA MORA). O pensamento e a fala soam na primeira pessoa num lugar de passado, presente e futuro. Intemporal. Diálogo que surge de seis anos de estudo do arquivo pessoal de Natália Correia numa pesquisa profunda de FILIPA MARTINS, biógrafa da escritora. Dos seus milhares de textos inéditos a cartas pessoais, aos mais de duzentos artigos de imprensa ao longo de cinco décadas, ao estudo da sua obra completa e à análise das suas intervenções em debates parlamentares…. Daqui resulta uma conversa de contradições e múltiplas expressões. Provocações da poetisa, ensaísta, dramaturga que hoje toca, move e exprime e imprime em novas gerações.

No centenário do seu nascimento, ecoa-se a sua voz em palco num cruzamento de linguagens artísticas numa encenação multidisciplinar com olhar de ANA ROCHA DE SOUSA e enfoque nos mais diversos temas, tais como o papel da mulher, a representatividade, a cultura, Portugal, a vida e a morte. Um espetáculo que abraça a evolução do pensamento de uma das maiores pensadoras do século XX europeu ao longo dos anos, num convite a sentir o presente através do posicionamento particular e profético de Natália Correia. O acompanhamento musical da modernidade de SURMA (Débora Umbelino) traz em si a continuidade do espírito tanto antigo quanto futurista da escritora. Uma provocação poética também na expressão de estados de alma da contemporaneidade no movimento e dança de ANA JEZABEL.

Mulheres de hoje unem-se e identificam-se num trabalho que não se limita a uma exposição do que já foi, mas sim sublinha o que foi, ainda é, e o impacto do que está para ser.
“Viver poeticamente é viver as coisas em potência.”

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto FILIPA MARTINS e NATÁLIA CORREIA
encenação e realização ANA ROCHA DE SOUSA
interpretação TERESA TAVARES, PAULA MORA, ANA JEZABEL
música e ambiente sonoro SURMA
desenho de luz e imagem AURÉLIO VASQUES
operação técnica MARIA SAÚDE
cenografia e figurinos DANIELA CARDANTE
construção de cenografia FP SOLUTIONS
produção TEATRO DO VÃO
assistente de produção LARA R. SANTOS
coprodução LEFFEST
assessoria de imprensa SHOWBUZZ

apoio à residência Centro Cultural da Malaposta/Minutos Redondos/Câmara Municipal de Odivelas
produção apoiada pelo Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores, Fundação GDA e República Portuguesa – CULTURA | DGARTES – Direção-Geral das Artes
agradecimentos Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, Direção Regional dos Assuntos Culturais / Museu Carlos Machado, Contraponto Editores, Fátima Sousa, Filipe Vargas, João Sá Nogueira, Marco D’Almeida e Miguel Damião

M/12

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
30 de novembro a 3 de dezembro
5ª. a sab. | 21h
dom. | 17h30
90 minutos


DA VOZ HUMANA _ sessão #5

Desde 2012 que a Escola de Mulheres realiza o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, com coordenação artística de Marta Lapa. Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Ana Luísa Amaral nasceu a 5 de abril de 1956, em Lisboa. Autora de mais de três dezenas de livros, entre poesia, teatro, ficção, infantis e de ensaio, a sua obra está traduzida e publicada em diversos países. Obteve várias distinções e prémios em Portugal e no estrangeiro. Traduziu diferentes poetas, como Emily Dickinson, William Shakespeare ou Louise Glück. Foi professora jubilada da Faculdade de Letras do Porto e membro sénior do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, onde trabalhou nas áreas de poéticas comparadas e estudos feministas. Morreu a 5 de agosto de 2022.

Com uma obra literária muito inspirada nas temáticas de género, Ana Luísa Amaral foi pioneira dos Estudos Femininos no nosso país, o que, causou alguma estupefação no meio académico na década de 1980: Nas suas próprias palavras, “Quando comecei a trabalhar nos Estudos Feministas, achava-se essa escolha um perfeito disparate. Agora é moda e ainda bem porque quanto mais pessoas falarem sobre estes temas, melhor será. Efetivamente foi através da Literatura que cheguei a esta área: eu tinha começado por estudar as obras de Sylvia Plath e Elizabeth Jennings mas, em determinada altura, a Maria Irene Ramalho Santos, minha orientadora de tese, mostrou-me a obra de Emily Dickinson e foi uma autêntica revelação. De repente, dei por mim a tratar as questões da escrita feminina, da autoria e do silenciamento.”

“Não acredito numa visão radical, para a qual só as mulheres podem ser feministas e só os negros podem escrever sobre o racismo. Como mulher branca, eu não posso sentir totalmente o que têm vivido os negros, mas posso (e devo) ser empática e solidária. Como tal, tenho propriedade para tratar esta questão.”Ana Luísa Amaral nasceu a 5 de abril de 1956, em Lisboa. Autora de mais de três dezenas de livros, entre poesia, teatro, ficção, infantis e de ensaio, a sua obra está traduzida e publicada em diversos países. Obteve várias distinções e prémios em Portugal e no estrangeiro. Traduziu diferentes poetas, como Emily Dickinson, William Shakespeare ou Louise Glück. Foi professora jubilada da Faculdade de Letras do Porto e membro sénior do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, onde trabalhou nas áreas de poéticas comparadas e estudos feministas. Morreu a 5 de agosto de 2022.

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

coordenação artística RUY MALHEIRO
autora ANA LUÍSA AMARAL
na voz de CATARINA RABAÇA, MARTA LAPA e SOFIA FIALHO
operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO
direção de produção RUY MALHEIRO
produção executiva INÊS MATOS
direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA E RUY MALHEIRO

M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
25 de novembro – sab. | 21h
dom. | 17h30


UR●DIR

UR●DIR parte de uma ideia de concretizar o lugar da espera. Apoiado num conceito aparentemente singular propõe reflectir sobre a relação entre tempo e espaço, acção e inércia, singular e plural, apresentando um corpo estruturado que se vai partindo à medida que reflecte as mais variadas células inerentes à espera: desde o existencialismo ao romantismo, do naturalismo ao pós-dramático.

eu não sou um átomo / um corpo / eu sou eu aqui / a vestir este corpo que mesmo agora já não o é / corpo / para ser outro

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

cocriação e dramaturgia MARIA OLAS e VITOR ALVES DA SILVA
escultura FLÁVIO RODRIGUES
design de luz e operação PEDRO ABREU
design de figurinos JORDANN DOS SANTOS
apoio ao figurino BEATRIZ FILOMENO
composição banda sonora SANDRA MARTINS
vídeo e registo audiovisual EDUARDO BREDA
interpretação VITOR ALVES DA SILVA
texto MARIA OLAS
artista plástico DYLAN SILVA
design gráfico LUÍS CEPA
consultoria artística CATARINA LACERDA
comunicação MÓNICA JARDIM
produção executiva GRAVITY FORMS
técnica de montagem e operação MARIA JOÃO ARSÉNIO

projecto financiado pelo Programa Criatório – PLÁKA (CMP), Fundação GDA e Câmara Municipal de Lisboa.

M/16

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
15 a 22 de novembro
4ª. a 4ª | 21h
60 minutos


UM NÓ APERTADO

75ª Produção Escola de Mulheres
coprodução Teatro Diogo Bernardes

Em palco está uma heroína da tragédia grega que não é grega, não conhece bem os clássicos e sabe que não pode hesitar perante o fatal desígnio. Se estivermos bem atentos, conseguimos ver, por entre os músculos de um corpo amorfo, um espasmo de vontade, a resistência. É claro que não o faz para seu benefício, deve ter filhos. O pouco que o seu corpo mexe não vem de uma vontade própria mas do estar condenada a viver em função de uma geração que não será a sua. Com essa ideia em mente, a sua carne cola-se ainda mais ao chão.

O espetáculo terá estreia absoluta no Teatro Diogo Bernardes a 20 de outubro, sendo precedido por uma residência artística no mesmo espaço de 16 a 19 de outubro para a adaptação final que antecede a estreia.

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto original LÍGIA SOARES
encenação e espaço cénico MARTA LAPA
cocriação e interpretação TÂNIA ALVES
apoio à criação e figurinos VITOR ALVES DA SILVA
música original SANDRA MARTINS
desenho de luz PAULO SANTOS
fotografia e produção executiva INÊS MATOS
design gráfico RUY MALHEIRO e INÊS MATOS
assessoria de imprensa SHOWBUZZ
operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO
direção de produção RUY MALHEIRO

75ª produção Escola de Mulheres
coprodução Teatro Diogo Bernardes | Ponte de Lima

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA e RUY MALHEIRO

M/14


TEATRO DIOGO BERNARDES – Ponte de Lima
20 de outubro às 21h30

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA – Lisboa
25 de outubro a 5 de novembro
4ª. a dom. às 21h


DA VOZ HUMANA _ sessão #4
inserido no FÓRUM FANTÁSTICO 2023

Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Isabel Meyrelles, Fritzi para os amigos mais íntimos, poeta, tradutora, escultora e criadora de objetos e sonhos surrealistas. Nascida em 1929, em Matosinhos. Começou cedo o seu interesse pela escultura, aos 16 anos iniciou os estudos no Porto, mas ainda muito nova mudou-se, primeiro para Lisboa e depois para Paris. Nos tempos difíceis que se viviam em Portugal, Isabel Meyrelles sentiu a necessidade de evasão, de sair do país para viver em liberdade. Foi então que decidiu ir viver para França, o seu país de adoção e com o qual se identifica. Em Paris continuou os estudos, desta vez não só de Escultura, na Ecole National Supérieure des Beaux-Arts, como também de Literatura, na Universidade de Sorbonne.
No seu regresso a Lisboa, conheceu algumas personalidades das artes, como Mário Cesariny, António Pedro, Cruzeiro Seixas, Alexandre O’Neill, mas também Natália Correia, com quem dirigiu o restaurante “O Botequim”, durante os anos que regressou a Portugal (de 1971 a 1977) e assistiu ao surgimento do Grupo Surrealista Português e do Os Surrealistas. Corrente artística à qual ficou sempre, de alguma forma, ligada.

Fez várias exposições em Portugal e em França e traduziu obras de vários autores como, por exemplo, Jorge Amado.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

coordenação artística RUY MALHEIRO
autora ISABEL MEYRELLES
na voz de ANA SAMPAIO E MAIA, MIGUEL PONTE, RUY MALHEIRO e SILVIO VIEIRA
operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO
direção de produção RUY MALHEIRO
produção executiva INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA e RUY MALHEIRO

M/14

AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA ORLANDO RIBEIRO
_ Telheiras – Lisboa _
30 de setembro | 19h15
ENTRADA GRATUITA


DESUMANIZAÇÃO
uma produção Teatro Art’Imagem

SINOPSE
“Desumanização” é uma versão cénica do romance “A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

texto VALTER HUGO MÃE
dramaturgia ZÉ PEDRO
direcção e encenação JOSÉ LEITÃO
assistência de Encenação e interpretação DANIELA PÊGO
direcção musical* ANDRÉ BARROS
figurino CLÁUDIA RIBEIRO
assistente de figurinos JOANA ARAÚJO
costureira MARLENE RODRIGUES
desenho de Luz e sonoplastia ANDRÉ RABAÇA
espaço cénico JOSÉ LEITÃO e JOSÉ LOPES
produção SOFIA LEAL
apoio Fundo Teatral/ C.M. Maia Micaela Barbosa
ilustração do cartaz RITA CASTRO
design gráfico TIAGO DIAS
fotografia NUNO RIBEIRO
vídeo promocional ANDRÉ RABAÇA
tradução para legendagem em castelhano JIMMY NUÑEZ
agradecimento especial ao Pé de Vento/João Luiz

*Composição, arranjos, programações e mistura André Barros com a participação especial da violinista Veronika Taraban Violinos Veronika Taraban & Tamila Kharambura Em “Finale”: Violino Sandra Escovar Viola Cátia Alexandra Santos Violoncelo Joana Correia Captação de sons da natureza na Islândia Hafdís Bjarnadóttir (álbum Sounds of Iceland) Estúdio de gravação e masterização Atlântico Blue Studios Técnico de masterização André Tavares

M/14

DESUMANIZAÇÃO
Sala de Teatro do Clube Estefânia
sábado, 9 setembro | 21h30


DA VOZ HUMANA 2023_ sessão #3

Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Ficcionista, dramaturga, poeta e jornalista de profissão, Maria Teresa Horta, militante ativa nos movimentos de emancipação feminina,. Com a colaboração, ao lado de Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, nas Novas Cartas Portuguesas, obra reprimida pela censura e largamente difundida a nível internacional, o seu nome como autora ficou celebrizado dentro de um registo de exaltação do corpo, de libertação feminina e de denúncia das hipocrisias e repressões do mundo social. Como prosadora, inscreve-se numa tendência para a narração pluridiscursiva e desarticulada, impondo ao leitor, através dos vários registos estilísticos (discurso poético, epistolar, memorial, narrativo), a reconstituição de uma intriga que importa menos do que o teor excessivo da linguagem que a veicula ou que a indagação sobre a condição feminina “Cada poema seu é um ato de desnudação que põe em causa as convenções da vida social e está para além das barreiras protetoras da dignidade e do pudor. (…) Contra a pobreza do mundo social, contra uma realidade ressequida e descarnada, o poeta realiza a transmutação vital que é uma verdadeira transformação orgânica e física do corpo humano (…). Seja direta, seja metafórica, a sua linguagem tem a ardência vital do corpo e a sua violência sensual é, em toda a sua irracionalidade, libertadora e subversiva.

FICHA TÉCNICA
coordenação artística RUY MALHEIRO | autora MARIA TERESA HORTA | na voz de ANA VILELA DA COSTA, FÁBIO NOBREGA VAZ e TERESA VAZ | operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO | direção de produção RUY MALHEIRO | produção executiva INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA e RUY MALHEIRO

M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
Sábado, 26 de agosto | 21h30
ENTRADA 3€


DA VOZ HUMANA 2023 _ sessão #2


Desde 2012 que a Escola de Mulheres realiza o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, com coordenação artística de Marta Lapa. Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Adília Lopes, poetisa, cronista e tradutora, é o pseudónimo literário de Maria José da Silva
Viana Fidalgo de Oliveira, nascida em Lisboa a 20 de Abril de 1960. Tem vivido sempre
nesta cidade e na mesma casa, habitada pela família de sua mãe desde 1916. Desde
1982 que vive com gatos. O estilo da poetisa, aparentemente coloquial e naïf, está
repleto de jogos fonéticos, associações livres, rimas infantis e idiomas estrangeiros. Os
temas do quotidiano, principalmente femininos e domésticos, são tratados com humor e
auto-ironia, candura e crueza, inteligência e intencionalidade: «há sempre uma grande
carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo». É Adília,
católica praticante que por vezes transporta uma profunda religiosidade para o que
escreve, que se define a si própria como «tímida desenrascada» ou «freira poetisa
barroca». Colaborou com poemas, artigos ou poemas traduzidos, em diversos jornais e
revistas, nacionais e estrangeiros. Está incluída em várias antologias e participou em
inúmeros encontros de poesia.

FICHA TÉCNICA
coordenação artística RUY MALHEIRO | autora ADÍLIA LOPES | na voz de ANA SAMPAIO E MAIA, FÁBIO NOBREGA VAZ, SOFIA FIALHO | operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO | direção de produção RUY MALHEIRO | produção executiva INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA e RUY MALHEIRO


M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
Sábado, 29 de julho | 21h30
ENTRADA 3€


ARQUIVO PRESENTE DO PORTO
de Rita Morais

SINOPSE
‘Arquivo Presente do Porto’ continua a investigação sobre a atividade teatral de uma cidade iniciada pelo projeto “Arquivo Presente de Guimarães”, para se debruçar agora sobre o tecido artístico do Porto. O ponto de partida é uma série de encontros-jantares entre artistas portuenses contemporâneos da área do teatro, que servem de inspiração ao espetáculo, uma ficção assente na relação entre o artista e a sociedade, entre o passado e o futuro, entre o palco e a mesa (que é como quem diz, a vida).

Em resposta à lógica do arquivo dito convencional que se dedica ao passado, o espetáculo procura trazer “o ato de arquivar” para o presente, para os dias de hoje, e provocar o diálogo entre artistas contemporâneas de uma mesma cidade, de modo a gerar discurso e acção que investigue, registe e “eternize” o presente do fazer teatral, no que toca às diferentes questões que daí advém, entre elas: quais as urgências e censuras, quais as inspirações e limitações, quais as memórias marcantes na cidade do Porto. Pretende-se assim pensar e  inscrever também as diferentes experiências das artistas na sua relação não só com a cidade mas com a sociedade, estimulando a partilha das suas memórias, intenções e vontades. No fundo, Arquivo Presente do Porto tenta pensar o futuro através, não do passado, mas do presente, procurando ecos das nossas urgências e inquietações fora do palco.
 

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
direção RITA MORAIS | interpretação CÉLIA FECHAS, DIANA SÁ e TERESA COUTINHO | presente no período de criação ALEXANDRE SÁ | cenografia, fotografia e vídeo BRUNO SIMÃO | desenho de luz RICARDO SANTOS | assessoria de Imprensa SHOWBUZZ

coprodução Cultura em Expansão/Câmara Municipal do Porto
apoios e parceria Direção Geral das Artes, Fundação GDA, CRL – Central Elétrica, Balleteatro, Assédio Teatro, Confederação, Escola de Mulheres

M/12

Sala de Teatro do Clube Estefânia
27, 28 e 30 de julho
5ª e 6ª às 21h30 | dom. às 17h30

@Bruno Simão


PANTAGRUEL – parte I
uma criação Teatro Bastardo

A partir de François Rabelais, “Os Horríveis e Apavorantes Feitos e Proezas do Mui Renomado
Pantagruel, Rei dos Dípsodos, Filho do Grande Gigante Gargântua”, publicado em 1532.


SINOPSE
Filho do grande gigante Gargântua e da mãe Boca-Aberta, PANTAGRUEL, não sendo um bebé particularmente bonito é um alegre glutão de força descomunal e apetite insaciável. Na adolescência, em Paris, conhece Panúrgio e os dois tornam-se verdadeiros compinchas de cerimónias que, invariavelmente, acabam regadas em quantidades exageradas de vinho e comida. No meio destas aventuras rocambolescas, Pantagruel fica a saber da morte do pai, Gargântua, e que os Dípsodos haviam invadido a sua cidade natal e roubado a herança que lhe pertencia por direito – o reinado sobre aquelas terras.
A transbordar de raiva por todos os poros, Pantagruel e os seus fiéis companheiros partem à reconquista de Utópia e derrotam o exército invasor. Num universo desmedido, de um humor paradoxal entre o trágico e o jubilante, esta adaptação para teatro junta o requinte e o grotesco num espectáculo singularmente divertido, que vai do teatro de feira renascentista ao mais moderno surrealismo.


SOBRE O TEXTO E O AUTOR
Publicado em 1532 por François Rabelais sob o pseudónimo Alcofrybas Nasier (pentagrama do seu próprio nome), o romance em prosa é o primeiro de cinco dedicados à vida e aventuras de Gargântua e Pantagruel. Apesar do texto ter sido escrito na época do renascimento, há mais de 500 anos, talvez Rabelais seja ainda hoje o autor que dimensionou com maior clareza toda a potência da linguagem e da comunicação verbal até mais que Shakespeare ou Cervantes, seus contemporâneos. Mas Rabelais não foi entendido no seu tempo. Poucos anos após a edição original da sua obra – e apesar ter sido na juventude membro de ordens religiosas, antes de se dedicar á vertente anticlerical e optar pelo estudo da medicina – o autor é escorraçado e criticado pelos intelectuais da Sorbonne e considerado herético pelo Papa. Para isso contribuíram as descrições que fez dos meandros da sociedade do seu tempo e a troça satírica que dirige aos seus contemporâneos, os da cultura oficial, de tom sério, religioso e feudal. Com uma habilidade textual esguia, incendiária, subversiva, desenfreada e depravada, a obra trata de temas como a líbido, a política, o abuso de poder ou a guerra.

“Pantagruel”, além de ser o nome de um diabo do folclore bretão, nasce do grego panta
– tudo – e gruel – ter sede. O seu nome é ainda hoje usado para adjectivar grandes banquetes – de “Pantagruélicos” – e dá nome a um livro de receitas gastronómicas editado em Portugal. O legado de Rabelais na literatura e cultura popular é hoje inegável e a sua influência vai para além dos livros que escreveu, tendo inventado palavras e expressões que estão até hoje no vocabulário universal. Rabelais foi sem dúvida um dos mais notáveis escritores e humanistas franceses do renascimento, explorou e experimentou como ninguém a prosa, a poesia burlesca e a sátira.


SOBRE O ESPECTÁCULO
O espectáculo tira partido do mapeamento da anatomia da sociedade feito por Rabelais ao longo da sua obra; um estilo grotesco, cómico e carnavalesco que, associado ao excesso, propõe uma nova forma de vida colectiva centrada em torno da intoxicação conjunta, de banquetes desmedidos e personagens hipertrofiadas. Assim, as imagens descritas por Rabelais distanciam-se claramente das imagens da vida quotidiana, preestabelecidas e perfeitas dos dias de hoje. São antes personagens ambivalentes e contraditórias; de figura disforme, com corpos deficientes e degradados pela velhice, em agonia, monstruosos e horrendos, quando comparados do ponto de vista da estética “clássica” que define o “belo” como um corpo acabado, perfeito e em plena maturidade, sem protuberâncias ou orifícios. Paradoxalmente, essas personagens e imagens criadas por Rabelais revelam a expressão maior da alegria da alma humana, da festança, da comida e bebida em excesso, da fertilidade, da primavera, e da superabundância.
Pantagruel pode ser visto como um elogio à deglutinação, ao comer e beber, ao corpo real que está à mercê do ciclo natural da vida, ao cómico popular, escatológico, grosseiro e parolo que ainda teimamos em reprimir. Para os comuns mortais o gigante Pantagruel parece relativizar o peso da morte enquanto se ri dela; alivia-nos do fardo da vida ao mesmo tempo que serve de fuga à postura circunspecta que a sociedade impõe. As aventuras do gigante representam uma pequena vitória do povo sobre a cultura oficial e erudita de outros séculos, mas que ainda hoje se mantêm.

FICHA TÉCNINCA E ARTÍSTICA
texto a partir de FRANÇOIS RABELAIS | encenação GONÇALO BOTELHO | interpretação BERNARDO BEJA, FLÁVIA LOPES, FRANCISCO PEREIRA DE ALMEIDA, GONÇALO BOTELHO, LUÍS GARCIA, MIGUEL GALAMBA, ALUNOS ESTAGIÁRIOS DO CURSO DE TEATRO DA ESCOLA SECUNDÁRIOA D. PEDRO V e JOÃO MOTA (participação em vídeo)

música MIGUEL GALAMBA | figurinos CARMEN ALVES | cenografia TEATRO BASTARDO | desenho de Luz PAULO GRAÇA e ROGÉRIO VALE | operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO (Escola de Mulheres) | maquilhagem FREDERICO BOTTA | cartaz INÊS SOUSA | fotografia ANABELA LOUREIRO | comunicação e assessoria de imprensa BEATRIZ TEODÓSIO | produção TEATRO BASTARDO

apoio ao projecto Fundação GDA | apoio à estrutura Câmara Municipal de Oeiras
parceiros Teatro Passagem de Nível, Comuna Teatro de Pesquisa, Companhia Olga
Roriz, Polo Cultural das Gaivotas | Boavista, Escola Secundária D. Pedro V

M/14
duração 80 min


Sala de Teatro do Clube Estefânia
15 a 23 de julho
2ª a SÁB às 21h30 | DOM às 17h30


DA VOZ HUMANA – ciclo de leituras encenadas

Desde 2012 que a Escola de Mulheres realiza o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, com coordenação artística de Marta Lapa. Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Yvette K. Centeno, nasceu em Lisboa, em 1940, no seio de uma família germano-polaca. É uma das aristocratas da literatura e do pensamento de língua portuguesa, com uma obra que atravessa vários géneros, como romance, poesia, teatro, ensaio, é uma erudita na área da literatura germânica, no estudo do misticismo e alquimia, foi uma das fundadoras da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, do CITAC em Coimbra, dirigiu o ACARTE e traduziu inúmeros autores de língua alemã, francesa e inglesa, tais como Shakespeare, Goethe, Stendhal, Brecht, Celan e Fassbinder. É uma das escritoras mais importantes do país e é considerada a maior intelectual em Portugal

DA VOZ HUMANA – SESSÃO#1

autora YVETTE CENTENO
coordenação artística RUY MALHEIRO
na voz de ANA SAMPAIO E MAIA | ANA VILELA DA COSTA | HUGO NICHOLSON | MARTA LAPA

M/14

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
Sábado, 24 de junho | 21h30
ENTRADA 3€


A ILHA DESCONHECIDA

ESPETÁCULO DE TEATRO A PARTIR DE “O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA” DE JOSÉ SARAMAGO

Como é que uma ilha poderá ser a utopia que há em cada um de nós?

Imagine-se um pensamento de uma Mulher da Limpeza: “Se não sais de ti, não chegas a saber quem és”. Imagine-se que um Homem que Queria um Barco sonhou com a Mulher da Limpeza e lhe segredou: “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar”. Agora, imagine-se que estamos no lugar deste homem e desta mulher; que temos diante de nós três portas: a dos obséquios, a das petições e a das decisões. Qual delas seremos tentados a abrir?

No seu conto, José Saramago convida-nos a uma viagem em “que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós”. Habitar teatralmente esta aventura onde a metáfora se espraia na areia das palavras é desafiante. Parabolizar teatral e musicalmente uma narrativa que, sendo complexa, não se pode desligar da singeleza do pensamento que a originou, constitui um desafio artístico aliciante. A palavra teatral e musicada é o roteiro para a construção de personagens oníricas, fantasiosa e poético-amorosas. A música, território de eleição dos intérpretes, pisca o olho sedutor ao argumento, deixando-o fluir encantatoriamente. A cenografia e os figurinos são enxertias de uma só planta.

José Rui Martins

*SARAMAGO, José. O Conto da Ilha Desconhecida

Ficha técnica e artística

A partir de “O Conto da Ilha Desconhecida” de JOSÉ SARAMAGO
adaptação e encenação JOSÉ RUI MARTINS
interpretação CATARINA MOURA E LUÍS PEDRO MADEIRA
pesquisa e coordenação literária SÉRGIO LETRIA e SARA FIGUEIREDO COSTA
música LUÍS PEDRO MADEIRA
desenho de Luz PAULO NETO
montagem e operação de luz RUI SÉRGIO HENRIQUES
apoio técnico LUÍS VIEGAS
cenografia ZÉTAVARES
figurinos, tapeçaria e adereços CLÁUDIA RIBEIRO
carpintaria de cena FILIPE SIMÕES ADEREÇOS: SOFIA SILVA
costureira MARLENE RODRIGUES
assistente de produção JOANA CAVALEIRO
fotografia RICARDO CHAVES
apoio à produção ANTÓNIO GONÇALVES, JOÃO SILVA e MARTA COSTA

121(B)ª Produção do Trigo Limpo teatro ACERT
M/6

Sala de Teatro do Clube Estefânia
23 de junho 2023 | às 21h30m


dirty shoes don’t go to heaven

dirty shoes don’t go to heaven mistura textos da dramaturgia clássica grega que afloram o tema da mulher na sociedade clássica e com um olhar específico para os textos que foram usados e levados à cena por Fernanda Lapa, fundadora e directora da companhia Escola de Mulheres até 2020. Mais do que querer ser algum tipo de espectáculo-homenagem a uma pessoa ou a uma obra, dirty shoes (…) toma para si um assunto tão fundamental e canónico na tradição teatral ocidental, a tragédia grega clássica, como matéria de actor, primeiro, para a partir daí tratar em intertextualidade os diferentes arquétipos femininos e masculinos, trágicos, numa incursão prática sobre o imaginário da tragédia clássica e da sua iconografia, da sua função enquanto evento performativo e socializante, esboçando uma perspectiva feminina sobre a situação da personagem trágica – onde sempre estão presentes a morte e a perda como motores da lírica apiedante da tragédia.

Uma revisitação estilística de cânones temáticos e formais para a constituição de um discurso cerimonial, dramático, melodramático – no sentido etimológico da palavra – coral, brincado e jogado para dar voz à riqueza de registos e expedientes dramáticos da tragediografia grega e ao pensamento que os seus autores exercem sobre as “leis divinas” que regem a psique e a sociedade humanas.

Ficha técnica e artística

a partir de EURÍPIDES e SÓFOCLES | dramaturgia e encenação DAVID PEREIRA BASTOS interpretação BRUNO SOARES NOGUEIRA, CATARINA PACHECO, JOANA CAMPELO, LEONOR CABRAL, SÍLVIA FIGUEIREDO, TOMÁS BARROSO e WAGNER BORGES

cenografia, figurinos e fotografia BRUNO SIMÃO | desenho de luz LUÍS MOREIRA | música original RICARDO MARTINS | ilustração e design gráfico DANIEL SILVESTRE | apoio vocal JOÃO HENRIQUES | assessoria de imprensa SHOWBUZZ

carpintaria SÉRGIO TRINDADE RICARDO TRINDADE | operação técnica MARIA JOÃO ARSÉNIO | direção de produção RUY MALHEIRO | produção executiva INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA E RUY MALHEIRO

74ª Produção Escola de Mulheres

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A CABEÇA MUDA
de Cláudia Lucas Chéu
| uma criação Feiticeiro do Norte

O que o ser humano mais aspira, é tornar-se um ser humano.

Clarice Lispector

Sobre o espetáculo

A Cabeça Muda é uma proposta de reflexão acerca do poder, da perversão dos valores humanos e familiares. Uma mulher com cerca de trinta anos vive com a alguém que cuida de si e a mantém prisioneira em casa. A crueldade e a perversão de ambas as personagens é ilimitada. A Cabeça Muda pretende ser um retrato hiper-realista e brutal das sociopatias familiares.

Desde sempre que o tema da violência me interessa, nomeadamente o tipo de violência que ocorre no seio familiar. Perturba-me entender que um sítio que deveria ser o ideal para alguém se sentir protegido (o lar, a casa), seja muitas vezes um local onde ocorrem as barbaridades mais fracturantes na vida da uma pessoa. A família, que pode ser considerada a mais antiga instituição social criada pela humanidade, é apenas um modelo numa escala micro de como funciona a sociedade, o paradigma pelo qual se regem também as grandes guerras. Interessa-me explorar a representação dessa violência e de que forma pode transformar o espectador levando-o a reflectir sobre aquilo que o rodeia. Levando-o a olhar para as várias manifestações violentas a que é sujeito no seu quotidiano.

Funchal, 8 de Outubro de 2022, Cláudia Lucas Chéu

Ficha Técnica

Texto e Encenação | Cláudia Lucas Chéu
Interpretação | Paula Erra e Thaiane Anjos
Produção | Mariça da Silva
Operação de Luz e Som | Sara Silva Mendes
uma criação Feiticeiro do Norte

A Teatro Feiticeiro do Norte é, em 2023, uma estrutura financiada por: Câmara Municipal do Funchal, Governo de Portugal / Ministério da Cultura – Direção-Geral das Artes, Governo Regional da Região Autónoma da Madeira / Secretaria Regional de Educação – Direção Regional de Inovação e Gestão, Secretaria Regional do Turismo e Cultura – Direção Regional da Cultura.

Agradecimentos: a toda a equipa da Teatro Feiticeiro do Norte, à do Teatro Municipal Baltazar Dias, a todos os que, há mais de 10 anos, ainda nos dão a mão e neste particular, muito especialmente, à Ivens Residence Industrial, à Vanessa Jesus, ao Solar da Bica, ao Restaurante Sabor a Sal, à MadeiraActive Holidays, ao MadMarket Restaurante, ao Estabelecimento Prisional do Funchal, à Eva Marques, aos nossos credores e aos que, por lapso, nos esquecermos de agradecer.

Sala de Teatro do Clube Estefânia
24 a 26 de março
6ª a sab. às 21h | dom às 17h30m


AS DIVAS DA ALDEIA
Um espetáculo de Ana Sampaio e Maia e Sérgio de Brito – coprodução Escola de Mulheres

As Divas da Aldeia é a nova criação de Ana Sampaio e Maia e Sérgio de Brito, um espetáculo que não se regulamenta pelas temáticas estabelecidas e impostas pela Direção Geral das Artes. Estará em cena na Sala de Teatro do clube Estefânia [espaço Escola de Mulheres] em Lisboa de 23 de Fevereiro a 5 de Março, em estreia absoluta.


Sobre o espetáculo

A partir do cruzamento dos conceitos de celebração e cerimónia, Ana Sampaio e Maia e Sérgio de Brito desenvolvem um espetáculo performático que tem por base a música como ligação entre vida e morte, casamento e divórcio, festa e monotonia.
Ao longo do espetáculo a ambiência muda e a adaptabilidade é imposta no corpo dos intérpretes, que se moldam para poder animar este evento que está condenado desde o inicio.
Noivas, artistas, bartenders, animadores, bailarinos, convidados – tudo será levado ao limite, fazendo com que o público assista à morte destes ícones em tempo real num evento programado minuciosamente para que estas duas divas, Sampas e Sérgio, sejam as estrelas do seu próprio velório.


Sinopse
Artistas, amigos, amantes e rivais: Sampas e Sérgio disputam um palco juntxs pela primeira vez.
Ao estilo de Bette Davis e Joan Crawford, estas duas divas arqui-inimigas, são convidadas para animar um casamento.
Ao longo de todo o show, Sérgio será Sampas e Sampas será Sérgio numa tentativa desenfreada de saber quem é a verdadeira diva de uma aldeia chamada Portugal.
Entre música, gritos, comédia e terror, uma cerimónia irá acontecer.
Quem serão os convidados?



Ficha Artística

Criação, texto e Interpretação | Ana Sampaio e Maia e Sérgio de Brito
Músico | Pedro Balazeiro
Tema Musical | Natureza Morta – Ricardo Remédio
Desenho de Luz | André Teixeira
Direção Técnica | Paulo Santos
Figurinos: Escola de Mulheres e Inês Ariana
Fotografia | Alípio Padilha
Cartaz: Marta Sampaio
Operação Luz | Ruy Malheiro
Operação de Som | Xana Pombo
Coprodução Escola de Mulheres

M/14


Sala de Teatro do Clube Estefânia
23 de fevereiro a 5 de março
5ª a sab. às 21h | dom às 18h30m | 2ª às 21h


MASSA MÃE
de Sara Inês Gigante

Em Massa Mãe encontramos uma gaiata a esmiuçar parte da sua identidade – a que está bordada com corações minhotos.
Esta minhota puxará a brasa à sua sardinha, mas também irá preparar terreno para tirar nabos da púcara. Vamos até ao tempo da Maria Cachucha brindar com vinho verde enquanto acertamos agulhas, que parece haver um ou outro empecilho ainda em banho-Maria. Não é tudo farinha do mesmo saco, mas quase tudo do saco desta minhota que já em garota falava pelos cotovelos, mas isso… são outros quinhentos. Há tradições (ou convenções?) a dar c’um pau, e umas não são grande espiga, outras andam aí vivaças da silva e com saúde de ferro.

A verdade é que todos comemos do pão que o diabo amassou e ainda lambemos os beiços a seguir.
Mas hoje é esta minhota que amassa a broa.
Bom apetite.

Ficha artística

Criação e Interpretação | Sara Inês Gigante
Apoio à Criação | Maria Luís Cardoso
Música e Interpretação Musical | Carolina Viana
Colaboração Dramatúrgica | Tiago Jácome
Apoio pontual no processo criativo | Rafael Gomes
Cenografia | Fernando Ribeiro
Figurinos e marioneta | Ângela Rocha
Confeção de Figurinos | Aldina Jesus
Desenho de Luz | Gonçalo Carvalho
Operação de som | Hugo Oliveira
Produção Executiva e Comunicação | Bernardo Carreiras
Design Gráfico | Pedro Azevedo
Residência de coprodução | Espaço do Tempo, DeVIR CAPa, 23 Milhas

Apoios/Co-produções | Centro Cultural Vila Flor – A Oficina, Teatro José Lúcio da Silva, CAL – Primeiros Sintomas, CDV – Teatro Municipal Sá de Miranda, Teatro Municipal Diogo Bernardes, Cultura em Expansão – CMP; Teatro Municipal Baltazar Dias, Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, Quarta Parede – Festival de Teatro; Polo Cultural das Gaivotas, Companhia Olga Roriz; Escola de Mulheres

Apoio Financeiro DGArtes – Ministério da Cultura

Agradecimentos Sofia Gigante, Ana Maria Carvalho, Joana Rodrigues, Miguel F., Manuel Abrantes, Dupla Cena, Artistas Unidos, Diana Santos, Rui Rebelo, Razões Pessoais.

M/16

Sala de Teatro do Clube Estefânia
9 a 12 fevereiro
5ª a sab. às 21h | dom às17h30


O DISCURSO ORAL NA CENA
orientação Miguel Loureiro


Formas de falar em cena. O Texto Dramático, a Épica, a Lírica. Textos em prosa e textos em verso. Organização do discurso em improvisação. Tom. Volume. Intenção. Inflexões. Gritos. Sussurros, segredos e sopros.

Enviar breve nota biográfica + breve partilha de intenções e expectativas para geral@escolademulheres.com

Datas e horários:
23 a 27 de janeiro 2023
2ª a 6ª das 18h às 21h
total: 15 horas de formação

Nº mínimo de participantes: 6
Nº máximo de participantes: 12
Preço: 80€

MIGUEL LOUREIRO
IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral. Escola Superior de Teatro e Cinema.
Seminário ‘The Rhetorics of Testing’, com Jan Ritsema e Bojsana Cvejic, Fundação Gulbenkian, 2002.
Intérprete em espectáculos de teatro, ópera e performance com Nuno Carinhas, Luis Miguel Cintra, Bruno Bravo, João Grosso, Luís Castro, André Guedes, Pedro Barateiro, Sara Carinhas, Lúcia Sigalho, Maria Duarte, Álvaro Correia, Jean -Paul Bucchieri, Carlos Pimenta, André e. Teodósio , John Romão, Tónan Quito, João Pedro Vaz, Nuno Cardoso, Nuno M.Cardoso, Carla Maciel, Pedro Gil e Carlos Avilez; como encenador, com estruturas como o Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Galeria ZDB, Mala Voadora e Ópera do Castelo.
Entre as suas encenações, destaquem-se as mais recentes: ‘Nova, Caledónia’ com André Guedes ( Culturgest, 2014); ‘Do Natural’, de W.G.Sebald (S.Luiz, 2015) ; ‘O Impromptu de Versalhes’ de Moliére (TNDMII, Sala Garrett, 2016), “Paris-Sarah-Lisboa” (Thèâtre de la Ville, Paris e São Luiz, 2016), “A Fera na Selva” de Marguerite Duras (CCB, 2018) ,“Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett (TNDMII, Sala Garrett, 2019) , “A Dama das Camélias” de Dumas, filho ( São Luiz, 2019) e “O Homem dos Sonhos”, ópera Mário de Sá Carneiro / Chagas Rosa.
É autor de várias performances, entre elas: ‘MINAJesque’ (Casa Conveniente, 2013); ‘Experimentalismo Social’ (Há-Que-Dizê-Lo, 2013); ‘Melania Melanoma” (Gaivotas 6, 2017) e “ O Dia do Sabat” (Gaivotas 6, 2018)
Por ‘Juanita Castro’ (Casa Conveniente, 2008), recebeu uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.
Recebeu ainda o Prémio de Interpretação do Concurso Teatro na Década, em 1997, por ‘Contos do Ócio’.
Nomeado para o Prémio de Teatro Europeu – Novas Realidades Teatrais, em 2000.
Globo de Ouro de Melhor Actor de Teatro por “Esquecer” de D.Dimitriadis; enc. de Jean-Paul Bucchieri em 2017.
Melhor Actor de Teatro Prémio SPAutores 2019 por “Timão de Atenas” de William Shakespeare; enc. de Nuno Cardoso / Ao Cabo Teatro.
Melhor Actor Secundário para o blog Guia dos Teatros por “D.Juan Esfaqueado na Avenida da Liberdade”, texto e enc. de Pedro Gil.
Escreveu as peças ‘Pergunta a Duquesa ao Criado:’, Ciclo Leituras no Mosteiro, TNSJ, 2012. “Paris-Sarah-Lisboa”, Thèâtre de La Ville, Paris, 2016.; “Os Papéis de Abu-Simbel”, 2017 e “O Dia do Sabat”, Gaivotas 6, 2018.


PROCESSOS CRIATIVOS INSPIRADOS NA LINGUAGEM DO TEATRO DOS OBJETOS E DAS FORMAS ANIMADAS

O Teatro de Objetos surge no percurso profissional de Maria de Vasconcelos através do método de Jacques Lecoq e sobretudo, do encontro, em contexto de formação, com Agnés Limbos que revoluciona a sua perspetiva sobre esta linguagem simbólica.
Uma linguagem artística de Autor que explora os universos criativos únicos que nascem do encontro entre Criador/a, Ator/Atriz – Manipulador/a e Objetos. Da escuta do objeto surge uma relação de cumplicidade poética entre o criador e o objeto inanimado, uma incorporação dramatúrgica que coloca o objeto inanimado em pé de igualdade com o ator/atriz – manipulador/a. O aspeto ritual que surge do hábito de escutar os objetos e que influencia a forma como o objeto surge e se instala em cena, cria ambientes e atmosferas, portais para outras dimensões, que cruzam a fantasia e a realidade, a tragédia e a comédia, num mundo de subtilezas simbólicas que retrata as contrariedades do universo, da sociedade e do nosso Mundo interior.
O Objeto é uma ressignificação da nossa visão do mundo exterior e interior, um trampolim para a criação de um espaço de liberdade poética com um significado emocional que nos põe em contacto com o imaginário das nossas memórias. A memória como um território afetivo através do qual emerge um discurso crítico, biográfico, existencial, político, histórico e/ou documental.
Neste workshop, os participantes serão desafiados a entrar em processo criativo com o objetivo de conceber uma cena através da linguagem do Teatro de Objetos e das Formas Animadas, cujos resultados serão apresentados publicamente, no domingo, dia 15 de janeiro, às 19h00.

Maria de Vasconcelos estreia-se no ano 2000 com o espetáculo O Cerejal de Anton Tchekov encenado por António Rama. Descobre a Commedia dell Arte através de Filipe Crawford na Casa da Comédia e o desejo de continuar a desbravar os caminhos do Teatro Físico levam-na a Barcelona à Escola Estudis de Teatre onde faz o curso de interpretação e criação em Teatro com o método de Jacques Lecoq. Trabalhou com diferentes Grupos de Teatro e com encenadores de Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha e Inglaterra. Regressa a Portugal e é com a Companhia Pim Teatro, em Évora, que começa a trabalhar nos primeiros projetos de Teatro Comunitário. Em 2008 começou a concentrar-se na criação dos seus próprios espetáculos e a dar aulas de Teatro do Gesto na Escola profissional Inimpetus. Reside em Berlim desde 2013 onde continua a desenvolver um trabalho de criação na área do Teatro para Bebés, na busca de uma linguagem poética universal, intimista e minimalista através do Teatro de Objetos. Deu aulas de Teatro a crianças emigrantes de língua portuguesa e desde 2015 colabora em projetos artísticos com crianças refugiadas. Em 2019 funda as Raízes – Grupo de Teatro Comunitário Lusófono em Berlim e foi presidente da Associação Raízes e.V. onde desenvolveu projetos culturais e de empoderamento político-social com, sobre e para a Comunidade Lusófona em Berlim. Retorna a Portugal em 2022 para continuar a desenvolver o seu trabalho em terras lusitanas.

Destinatários: Marionetistas, atores, contadores de histórias, bailarinos, encenadores, cenógrafos, músicos, artistas plásticos, estudantes de artes plásticas ou performativas e curiosos. M/16

12 a 15 janeiro 2023
Horários:
Quinta e sexta-feira, dias 12 e 13 de janeiro, das 18h00 às 21h00
Sábado, dia 14, das 10h00 às 18h00
Domingo, dia 15, das 10h00 às 17h00 + apresentação das experiências resultantes do processo às 19h00

Destinatários: atores, contadores de histórias, bailarinos, encenadores, estudantes de artes performativas. M/16

20 horas de formação + apresentação pública

Nº mínimo de participantes: 6
Nº máximo de participantes: 10

Material necessário: Roupa confortável que permita o movimento e que eventualmente se possa sujar, garrafa de água, 1 lanterna e Objetos (A partir de sexta-feira será pedido aos participantes que tragam pelo menos 7 Objetos com os quais tenham uma relação afetiva, sentimental e/ou que encontrem neles uma conotação histórica e/ou política, falamos de cartas, postais, fotografias, revistas, jornais, capas de vinis, livros, brinquedos, objetos de decoração, objetos religiosos, objetos culinários, objetos científicos, roupas, joias, malas, etc… tudo, menos marionetas)
Preço: 150€


DA VOZ HUMANA 2022- Sessão #5

Pela sua importância na divulgação de novos autores e espaço de experimentação que funde a literatura, com o teatro e a música. Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10º ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10º aniversário realizaremos um best of que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – Sessão #5
sábado, 26 de novembro 21h30
ENTRADA LIVRE

coordenação artística | Marta Lapa
autores | poetas da VOZ 2021-2022
na voz de Ana Sampaio e Maia, David Pereira Bastos, Marta Lapa, Ruy Malheiro, Vitor Alves da Silva

design gráfico | Gabriela Santos e Luís Lourenço
assistência de produção | Inês Matos
M/14


VITAL_Solo à morte de um carregador

PERFORMANCE MULTIDISCIPLINAR

Completamente embebida na sua vida virtual, uma mulher vive o drama da avaria do seu carregador de telemóvel, incapaz, assim, de a conectar com o seu mundo. Sozinha, fechada na sua bolha, e entre os seus laivos de loucura, revolta-se pela falta do único elo de ligação ao que a sustenta, alimenta e nutre.

Ficha Técnica e Artística
Conceção, Criação e Interpretação | Marta Jardim
Desenho de luz e som e conceção de dispositivo cénico | Marta Jardim
Conceção do espaço cénico | Marta Jardim e Pedro Jardim
Execução de paramentos, adaptação de dispositivos e engenharia de cena | Pedro Jardim
Conceção Figurinos | Marta Jardim e Carmen Alves
Execução dos Figurinos | Carmen Alves
Fotografias promocionais | Inês Sambas
Entidade de Produção | BI.ACTRIZ Associação de Artistas
Assistente de Ensaios/Criação – Bárbara Cordeiro

Coprodutores e apoio à residência | Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre, Portalegre, Lendias de Encantar/CADAC Beja

Coprodução de residência | O Espaço do Tempo, Montemor-o-novo

Apoios à criação | Companhia Olga Roriz, Lisboa; Real Pelágio, Lisboa; Cine-Oriental, Aljustrel; Estúdios Victor Córdon, Lisboa; Ficha Tripla | Produção D’Fusão

Apoio ao acolhimento | Escola de Mulheres, Lisboa

M/6

Sala de Teatro do Clube Estefânia
8, 9 e 10 dezembro 21h00


DA VOZ HUMANA 2022- Sessão #4

Pela sua importância na divulgação de novos autores e espaço de experimentação que funde a literatura, com o teatro e a música. Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10º ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10º aniversário realizaremos um best of que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – Sessão #4
sábado, 26 de novembro 21h30
ENTRADA LIVRE

coordenação artística | Marta Lapa
autora | Teresa Coutinho
na voz de Ana Sampaio e Maia, Marta Lapa, Ruy Malheiro, Sofia Fialho, Vitor Alves da Silva

design gráfico | Gabriela Santos e Luís Lourenço
assistência de produção | Inês Matos
M/14


‘o corpo da palavra’ – ministrado por Vitor Alves da Silva

Procurar e construir no corpo o lugar e a forma da palavra.

Sendo o corpo por excelência um veículo de expressão e a voz um dos componentes mais explorados para a comunicação, esta oficina desenvolver-se-á na relação entre o corpo e a voz, a respiração e a palavra, a consciência e o dizer.

A respiração; a fisiologia da voz e o aparelho fonatório; a análise textual e/ou dramatúrgica; a oralidade e a qualidade do dizer; serão a estrutura desta oficina. Deste modo, será um espaço de exploração prática, que terá como ponto de partida o universo de autores poetas contemporâneos para a pesquisa, desenvolvimento e apresentação final da oficina no espaço Escola de Mulheres – Sala de Teatro do Clube Estefânia.

Público alvo – Todos aqueles para quem a voz é uma ferramenta essencial no seu dia a dia tal como professores, advogados, estudantes de artes performativas, atores, bailarinos. (M/16)

Duração: 15h + sessão de apresentação pública

7 a 11 de novembro – das 19h30 às 22h30

sábado 12 de novembro

APRESENTAÇÃO PÚBLICA ÀS 21H30

ENTRADA LIVRE

Preço: 125€ (50% na inscrição + 50% até ao 1º dia de formação)
Enviar breve nota biográfica + nota de intenções e expectativas nesta formação para geral@escolademulheres.com
Nº mínimo de participantes: 6
Nº máximo de participantes: 12


L’APPEL DU VIDE
A partir de Loucura… de Mário de Sá Carneiro


Sinopse
Encontro entre o Teatro e a Escultura, inspirado na obra Loucura… de Mário de Sá Carneiro.
O titulo L’Appel du Vide vem da expressão francesa que significa um chamamento para o vazio, o momento antes de pularmos no abismo.
Interpretado a três vozes e desenhado em conjunto com um escultor, os materiais centrais serão as lâmpadas e os corpos, onde daremos acesso ao lugar mais íntimo de um artista.

Nesta história de amor com a Arte, abordaremos temas como a Beleza, o Horror, a Loucura e a Libertação.
Com a escultura de luz, esculpimos a arrogância da visão, mostrando a presunção artística da criação de uma obra de arte, o conceito de obra-prima e amor eterno.

Escultura
A escultura que abraça o cenário dobra-se em dois espaços, físico e mental.
Os cinquenta metros de luz percorrem o espaço. A presença da matéria contrasta com a sua fragilidade, valor esse que é projectado no pensamento por Raul. As acções acontecem no espaço real, espaço esse que por via da acção é partilhado com Marcela e Luisa. A verticalidade do cenário cumpre a materialidade inerente à dimensão escultórica aberta, isto é, à fisicalidade da matéria. A luz eleva-se como as ideias se elevam de outra dimensão, apropriando-se do espaço. A linha que sobrevoa a cena, enuncia o lado psicológico de Raul, orgânico e expandido, como todo o pensamento dos escultores, surge do mundo das ideias, que contrasta com as impossibilidades específicas da matéria. A escultura apresentada por Raul, é desta forma, projectada sobre as acções no desenrolar do espectáculo. Marcela introduz uma luz inatingível no acto de criação de Raul, por via da sua elevação e cor. A suspensão retira-a do mundo real, imóvel e distante, a sua cor distinta das demais, conduz Raul a uma busca que jamais alcançará. No sentido oposto, Luisa desperta o gesto mais liberto de manusear a matéria, conduzindo a uma nova composição, a uma descoberta. A matéria escultórica apresentada navega pelo cenário num tom escultórico, denota uma fragilidade só possível de moldar com um exímio cuidado, de uma concentração e dedicação que um escultor oferte à sua matéria prima, Luz.
Diogo Gonçalves

Ficha artística e técnica
Criação BUGANVÍLIAS COLECTIVO
Criadores e intérpretes Henrique Calado |Mafalda Marafusta | Marina Leonardo
Direção artística Marina Leonardo
Escultura Diogo Gonçalves
Desenho de luz Gabriel Vicente
Sonoplastia MAJA e Mafalda Marafusta
Design e Comunicação Raquel Araújo
Apoio à produção Bernardo Carreiras

Apoios
O Espaço do Tempo, Escola de Mulheres, AJAGATO, Coleção B, Era Uma Vez Marionetas, Companhia Olga Roriz, Polo Cultural das Gaivotas.
M/14


SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
3 a 6 de novembro 2022
5ª a sáb. às 21h00 | dom. às 17h30


AQUI, AINDA um lugar que seja delas

Sinopse
A esperança toda numa noite… um espetáculo celebração, um espetáculo homenagem, uma festa, ou todo o contrário!

Celebrar, celebrar apesar da negritude da incerteza do amanhã… Um lugar de questionamento, de olhar sobre e para o Teatro.

Uma criação em que se pretende partilhar, questionar e refletir, com o público, a pertinência do Teatro e, em particular, do trabalho da Escola de Mulheres. A companhia impôs brechas no panorama teatral nacional e o Manifesto que substanciava a sua criação em 1995 traçava o objetivo de reconhecer o papel da mulher nas artes em geral e no teatro em particular, trazer para a ribalta o trabalho muitas vezes ignorado ou menosprezado de encenadoras, produtoras, dramaturgas e técnicas, entre outras.

O que mudou desde então? O que fica por detrás do pano do agora e do amanhã?

Ficha técnica e artística
texto original TERESA COUTINHO | encenação RUY MALHEIRO | cocriação e interpretação ANA SAMPAIO E MAIA, MARTA LAPA, SOFIA FIALHO e VITOR ALVES DA SILVA | música original ANDRÉ JÚLIO TURQUESA | coreografia MARTA LAPA | desenho de luz PAULO SANTOS | figurinos VITOR ALVES DA SILVA | fotografia VALÉRIO ROMÃO | design gráfico GABRIELA SANTOS e LUÍS LOURENÇO

estagiários do Curso Profissional de Interpretação e Animação Circense – EPAOE – CRISTIANA INÊS | RICARDO BAIÃO

operação técnica SOPHIA COSTA | direção de produção RUY MALHEIRO | assistência de produção INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA e RUY MALHEIRO

73ª produção Escola de Mulheres

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DA VOZ HUMANA 2022- Sessão #3

Pela sua importância na divulgação de novos autores e espaço de experimentação que funde a literatura, com o teatro e a música. Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10º ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10º aniversário realizaremos um best of que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – Sessão #3
sábado, 24 de setembro 21h30
ENTRADA LIVRE

esta sessão terá uma 2ª apresentação
na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Póvoa do Varzim
26 de Setembro às 19h
ENTRADA LIVRE

coordenação artística | Marta Lapa
autora | Catarina Santiago Costa
na voz de Marta Lapa e Vitor Alves da Silva
no violino de Maria do Mar

design gráfico | Gabriela Santos e Luís Lourenço
assistência de produção | Inês Matos
M/14


DA VOZ HUMANA 2022- Sessão #2

Pela sua importância na divulgação de novos autores e espaço de experimentação que funde a literatura, com o teatro e a música. Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10º ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10º aniversário realizaremos um best of que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – Sessão #2
sábado, 27 de agosto 21h30
ENTRADA LIVRE

coordenação artística | Marta Lapa
autor | Miguel Martins
na voz de Ana Sampaio e Maia e David Pereira Bastos

design gráfico | Gabriela Santos e Luís Lourenço
assistência de produção | Inês Matos
M/14


MESA é um retrato impressionista de um cansaço coletivo. Essa exaustão, auto e hetero infligida, conduz cinco personagens a um suicídio pela palavra, a um pacto de grupo que parece prometer algum tipo de alívio para com o ruído e o assoberbamento contemporâneos. À MESA, contexto por excelência da conversa, aceleram histórias e discussões porque alguém lhes terá prometido o acesso a um novo estado de consciência, de realidade ou de, simplesmente, acalmia.

MESA sobrepõe, de forma abstrata, o universo mental de cada uma das personagens num processo de desfragmentação e de deslaçamento da realidade. Este processo de separação em realidades paralelas projeta num espetáculo a incapacidade de chegar e compreender, em pleno, o outro. Esta falha, este vazio intransponível, é transversal à existência humana. Desde Lascaux que o Homem a tenta colmatar, torná-la menos visível e menos dolorosa. Barthes dedica-lhe a sua Aula. Wittgenstein entrega-lhe a vida e a obra. Freud faz dela um método de trabalho. Beckett transforma essa ausência em gigantescos circunlóquios, revelando-a por excesso, e de forma ainda mais crua. MESA opera sobre a complexidade e a arbitrariedade da linguagem, expondo essa ferramenta que nos fere, a pouco e pouco, mas que é a única que temos: a linguagem.

Ficha Técnica e Artística

concepção e texto miguel ponte
criação e interpretação afonso viriato, joana campelo, rafael gomes, sílvio vieira, teresa vaz
apoio à criação helena caldeira
acompanhamento musical e composição pedro ribeiro
desenho de luz manuel abrantes
cenografia daniela cardante
figurinos isabel brissos
operação técnica janaina gonçalves
vídeo jorge albuquerque
fotografia estelle valente
produção bestiário, diana almeida
assessoria de comunicação helena marteleira
M/12

apoios República Portuguesa – Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes, Polo Cultural das Gaivotas
acolhimento Escola de Mulheres, CineTeatro Curvo Semedo
residência artística O Espaço do Tempo, DeVIR – CAPA, Palácio da Cultura Ildo Lobo — Praia, Cabo Verde

parceiros de comunicação Coffeepaste, Gerador
agradecimentos Casa Cheia, Devir CAPa, Dizplay Soundlab, hélder cardante, rua das gaivotas 6
site aobestiario.pt

Este espetáculo terá uma lotação limitada de 46 lugares. O espetáculo MESA foi concebido para ser assistido em pé, proporcionando ao espectador a possibilidade de deambular pelo espaço e, assim, ter diferentes perspectivas do mesmo. Haverá, contudo, cadeiras para que em qualquer momento o espectador se possa sentar.

Sala de Teatro do Clube Estefânia
14 a 24 de julho 2022
5ª a domingo às 21h00

Informações e reservas
(4ª a domingo das 15h00 às 19h30)
geral@escolademulheres.com | 915 039 566 | www.escolademulheres.com

Bilheteira Online - Comprar Bilhetes

NÃO ESTÁS AQUI POR ACASO

Sobre o projeto

Com encenação de Marta Lapa, um espetáculo que junta dois nomes incontornáveis do panorama cultural nacional e internacional, Leonor Keil (bailarina, intérprete e criadora) e Carlos Bica (compositor e contrabaixista). Um espetáculo que assenta na linha de teatro-dança, com música original interpretada ao vivo. Este espetáculo nasce de uma enorme vontade destes três criadores se juntarem numa criação.

Em 1992, Marta Lapa coreografou um solo intitulado Do Chão Tão Alta, para Leonor Keil, este foi o início de várias colaborações entre ambas. E esse é um dos pontos de partida desta nova criação, numa constante evocação do vocabulário coreográfico de Marta Lapa, enquanto coreografa e encenadora.

Que memórias ficaram daqueles tempos? O que mudou? Ou o que não mudou tanto assim? Como se olha para aquele início de há 30 anos?

Carlos Bica tem criado música original interpretada ao vivo para várias criações da encenadora, um músico de exceção que busca nas suas memórias artísticas a musicalidade dos trabalhos que compõe para espetáculos teatrais. Este é um reencontro entre três artistas que tem vindo a ser adiado ao longo dos anos e que agora se concretiza. Uma criação que cruza, marca indiscutível do trabalho de Marta Lapa, música, teatro e dança.

Sobre o objeto [sinopse]

da capo al coda

Tudo o que se passou acompanha-nos e também o que não passou:
a nossa memória é feita de recordar e de imaginar o que se recorda.
O presente não é um instante que começa.

Lapa, Bica e Keil estão aqui, neste presente, não por acaso. Um compasso ternário que modula este espaço-tempo, que se desenha espaço-gesto em mero som contínuo de um tempo trespassado.
Re-Viver
Re-Mexer
Re-Ver
Re-Olhar
Re-Sentir
os temas representados em partitura-carne-memória timbrada em andamentos.

Como se perguntassem qual o lugar que sustentará esta pressa alegre de outrora, ou a tensão suspensa da imagem, do outro, do verbo, do músculo.
Neste silêncio, o que ficou, flutua?

E quando, no fim, aquele tema torna, não é para nos encerrar num círculo fechado, mas para colocar-nos ante a lucidez de que não há regresso depois de tanto, depois de tudo.
Nem o espaço, nem a música, nem nós, somos os mesmos já.

Vitor Alves da Silva

encenação MARTA LAPA | cocriação e interpretação LEONOR KEIL | cocriação, interpretação e música original CARLOS BICA | desenho de luz PAULO SANTOS | figurinos VITOR ALVES DA SILVA | fotografia VALÉRIO ROMÃO | design gráfico GABRIELA SANTOS E LUÍS LOURENÇO

operação técnica SOFIA COSTA | direção de produção RUY MALHEIRO |assistência de produção INÊS MATOS

direção artística da Escola de Mulheres MARTA LAPA E RUY MALHEIRO

M/16 (ao abrigo do artº 31º do DL nº23/2014 de 14 de fevereiro e DL nº90/2019 de 5 de julho)
72ª produção Escola de Mulheres

Sala de Teatro do Clube Estefânia
16 de junho a 10 de julho 2022
5ª a domingo às 21h30

informações e reservas [4ª a domingo das 15h00 às 20h00]
geral@escolademulheres.com
915 039 566

www.escolademulheres.com

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DA VOZ HUMANA 2022- Sessão #1

Pela sua importância na divulgação de novos autores e espaço de experimentação que funde a literatura, com o teatro e a música. Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10º ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10º aniversário realizaremos um best of que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – Sessão #1
sábado, 28 de maio 21h00
ENTRADA LIVRE

coordenação artística Marta Lapa
autora Cláudia R. Sampaio
na voz de Ilda Teixeira, Ruy Malheiro e Sofia Fialho
design gráfico Gabriela Santos e Luís Lourenço
assistência de produção Inês Matos
M/14

Informações e reservas
(4ª a domingo das 15h00 às 20h00)
geral@escolademulheres.com | 915 039 566 | www.escolademulheres.com


Uma história de “Boy meets girl” e “Girl meets boy”, esta sequela do espetáculo I’M SO EXCITED! (2018) fala sobre o fim de uma relação entre duas pessoas, inseridas num cenário de festa, que é também um ensaio de teatro. Revelar mais poderia destruir a surpresa. Estão convidados para celebrar o aniversário de Corpo Imóvel, ou seja, Ela, ou seja, Rita. Tragam comida ou prendas, e poderei deitar uma lágrima no final da noite. Ou não. A festa é minha, e eu faço o que eu quiser.

Texto e Encenação de Mário Coelho
Com Anabela Ribeiro, João Pedro Leal, Mário Coelho e Rita Rocha Silva
Desenho de Luz de Mário Coelho
Apoio à Criação de Mariana Guarda
Vídeo de Silvestre Correia
Apoio de Cão Solteiro.residências 120M/16I’M STILL EXCITED

SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
31 de março a 3 de abril 2022
5ª a sáb. às 21h00 | dom. às 18h00

INFORMAÇÕES BILHETEIRA ESCOLA DE MULHERESPreços
Geral 12,50€
Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 7,50€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a sábado), e das 16h30 (domingo).
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 7€

Informações e reservas (4ª a sáb. das 15h às 19h | dom. das 14h30 às 18h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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A PALAVRA NO CORPO
Formação orientada por Marta Lapa

Tendo a sua formação em dança, Marta Lapa imprime em todas as suas criações para Teatro uma importância significativa e significante ao movimento e ao corpo, sendo os processos criativos assentes na experimentação e no improviso com orientações precisas da criadora. Partindo do texto ou da música ou tão só de temáticas que interessam à criação, os interpretes, que nas suas criações são sempre cocriadores, são convocados a imprimir e a explorar nos corpos a sua forma individual de comunicação. O discurso físico é sempre sustentado na emoção e na consciência do que se quer comunicar.

Esta formação visa, acima de tudo, a partilha com os mais diversos criadores, sejam eles bailarinos, atores ou estudantes de artes performativas, de ferramentas e mais valias artísticas que ampliem os recursos individuais no âmbito da criação e da interpretação.

Público alvo – Estudantes de artes performativas, atores e bailarinos (M/16)
Duração: 15h + sessão de apresentação pública
22 a 26 março 2022 – 18h00-21h00
Apresentação pública: 27 de março 18h00

Sala de Teatro do Clube Estefânia
Rua Alexandre Braga, 24 A
1150-004 Lisboa

Preço: 125€ (50% na inscrição + 50% até ao 1º dia de formação)
Enviar breve nota biográfica + nota de intenções e expectativas nesta formação para geral@escolademulheres.com
Nº mínimo de participantes: 6
Nº máximo de participantes: 12

Informações e reservas
geral@escolademulheres.com | 915 039 566


EMIGRANTES
Sobre o espetáculo

“Emigrantes” conta uma história universal de emigração, inspirada na obra gráfica de Shaun Tan com o mesmo nome. É um espetáculo sem texto que combina a força expressiva do teatro físico com a poesia de movimento da dança contemporânea. O público acompanha o périplo da migração seguindo os passos do personagem principal desde o momento em que se confronta com a necessidade de partir até ao momento em que chega ao país de destino e aí se vai integrando.

“Emigrantes” é um espetáculo sobre um fenómeno intemporal e incontornável que é a emigração e a integração de migrantes nas comunidades de acolhimento. Na sua criação participaram convidados de origens diversas, México, Itália, Bulgária, Iraque, Nigéria, Índia, Brasil, Colômbia, Portugal e Espanha, tornando mais rica a fase de investigação e desenvolvimento dramatúrgico.

“Emigrantes” é um espetáculo sobre um fenómeno intemporal e incontornável que é a emigração e a integração de migrantes nas comunidades de acolhimento. Na sua criação participaram convidados de origens diversas, México, Itália, Bulgária, Iraque, Nigéria, Índia, Brasil, Colômbia, Portugal e Espanha, tornando mais rica a fase de investigação e desenvolvimento dramatúrgico.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Direção/encenação: Tiago de Faria
Elenco: Alice Coelho; Valeria Pérez de Léon
Desenho de luz: Paulo Neto (ACERT Tondela) e Melânia Ramos
Cenário e objetos de cena: Miguel Amado; Teresa Negrão
Música original: João Fragoso
Sonoplastia: Tiago de Faria
Dramaturgia: Alice Coelho; Angel Romero; Cristian Figueroa; Fernanda Furtado; Giovanna Paiano; João Fragoso; Melânia Ramos; Mohsin Aldakhi; Rahul Reddy; Ruana Carolina Corrêa; Salome Chinhere Anukem; Tiago de Faria; Valeria Pérez de Léon
Produção: Tiago de Faria e Ruana Carolina Corrêa
Assistência de produção: Lu de Miranda, Catarina Godinho, Inês Lemos
Edição de vídeos: Georgiana Surugiu

M/12

EMIGRANTES
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
24 a 27 de fevereiro 2022
5ª e 6ª às 21h00 | sáb. às 22h00 | dom. às 18h00

INFORMAÇÕES BILHETEIRA ESCOLA DE MULHERES

Preços
Geral 12,50€
Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 7,50€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a sábado), e das 16h30 (domingo).

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 7€

Informações e reservas (4ª a sáb. das 15h às 19h | dom. das 14h30 às 18h)

geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Apresenta-se pelo nome de Revista cor-de-rosa, o grande espetáculo do ano que promete, desde já, levá-lo a rir da desgraça. Atravessando os assuntos de maior relevo social e político da atualidade artística portuguesa, a famosa autora Ana Sampaio e Maia regressa ao teatro de comédia, dando provas de que o humor é a sua casa. Revista cor-de-rosa conta com um magnífico elenco de luxo que, certamente, levará Portugal inteiro às lágrimas, com a interpretação dos seus papéis de caricatura, das mais famosas figuras do teatro da contemporaneidade.

Direção e Dramaturgia: Ana Sampaio e Maia
Ass. Produção: Sérgio de Brito
Assessoria de Imprensa: Élia Teixeira
Design de Luz: Zeca Iglésias
Música original: André Júlio Turquesa
Figurinos: João Telmo
Fotografia e cartaz: Bruno Simão
Interpretação: Ana Sampaio e Maia, Catarina Clau, Joana Cotrim, Miguel Cunha, Rita Morais e Sérgio de Brito

M/12

Sala de Teatro do Clube Estefânia
5ª a sábado às 21h | domingo às 18h00 e às 21h00 (sessão dupla)

Preços
Geral 12,50€
Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 7,50€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a sábado), e das 16h30 (domingo).
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 7€

Informações e reservas (4ª a sáb. das 15h às 19h | dom. das 14h30 às 18h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566

Este espetáculo é financiado pela DGartes e Fundação Calouste Gulbenkian.
Apoio residência artística Bóia Associação Cultural. 

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Um caixão fechado, quatro pessoas.
Velam não se sabe quem. Sabe-se apenas que morreu e que com isso atingiu um automático patamar de respeito. Sentem-no “por aí, como um animal escondido na noite”.
Atado ao corpo no caixão, um sino rege este velório, ameaçando um regresso improvável. Se voltar – nem que seja para um último estertor de vida – qual será o valor duma vida perto da morte?
Enquanto esperam, sob o véu ominoso dos morcegos e da noite, os quatro ratinhos de laboratório retorcem se num labiríntico debate, uma elipse de vaidades onde ninguém se parece ouvir, muito como se numa projeção do cadáver esquisito lhes assombrasse o núcleo gelatinoso das suas idiossincrasias.
Resta saber, se o sino tocar, que normas sanitárias serão cumpridas nestes tempos de medos e heroísmo em que, claramente, alguém não vai ficar bem.


Ficha Técnica:
Texto e encenação | Simão do Vale Africano
Intérpretes | Daniel Silva, Diogo Freitas, Inês Simões Pereira e Joana Africano
Cenografia e Figurino | Bernardo Monteiro
Sonoplastia e desenho de som | Joel Azevedo
Desenho de luz | Pedro Abreu
Assistência de encenação | David Salvado
Direção de produção | Ruana Carolina
Operação de som | Leandro Leitão

Apoio | CAMPUS Paulo Cunha e Silva, Momento – Artistas Independentes
Coprodutor | Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima
Acolhimento | Escola de Mulheres
Parceiro Institucional | República Portuguesa – Ministério da Cultura
M/14


CADÁVER ESQUISITO
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
3 a 6 de fevereiro de 2022
5ª a sábado às 21h00 | domingo às 18h00

INFORMAÇÕES DE BILHETEIRA
OBRIGATÓRIO USO DE MÁSCARA

Preços
Geral 12,50€

Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 7,50€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a sábado) a das 16h30 (domingo).

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 7€

Informações e reservas (4ª a sáb. das 15h às 19h | dom. das 14h30 às 18h00)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Perfátima é um símbolo de metamorfose Humana e das forças que a suscita. Um símbolo teatralmente criado, enquanto linguagem, para nos mergulhar no coletivo. Três figuras operam este ritual, são mistério, superfície, erótico, vácuo, são ao mesmo tempo luz e sombra. São mitologia, imperadores, seres que nunca pisando este planeta, o fundaram. Na vibração que surge entre o estabilizar e o destabilizar destes corpos, encontramos Deus. Encontramos a possibilidade da derrocada e da redenção.

Ficha Técnica:
Direção Artística: João Gaspar e Rodolfo Major
Actores: João Gaspar, Lilia Lopes e Rodolfo Major
Desenho e operação de luz: Rogério Vale
Adereços: Diogo Gonçalves
Fotografia e Vídeo: Rui Major
Produção: Diana Especial
Classificação etária: M18

PERFÁTIMA
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
20 a 30 de janeiro de 2022
5ª a sábado às 21h00 | domingo às 18h00

INFORMAÇÕES DE BILHETEIRA
OBRIGATÓRIO USO DE MÁSCARA

Preços
Geral 12,50€

Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 7,50€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a sábado) a das 16h30 (domingo).

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 7€

Informações e reservas (4ª a sáb. das 15h às 19h | dom. das 14h30 às 18h00)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Sobre o espetáculo
Há um contrato a assinar antes de entrar. Espero que tenha trazido a identificação consigo. Aceita? Quantos semáforos consegue identificar nesta imagem? Trouxe a documentação necessária? Selecione a sua nacionalidade emocional. A constituição do seu país interior. Idade mental. Status. Classe mitológica. Morada. Código moral. Se conseguir corresponder então estará pronto a entrar em Hotel Paraíso. Assine aqui para termos acesso a todos os seus relacionamentos. Posso começar? É muito rápido. Este é apenas um lugar de reprogramação. Não se assuste. Vamos desmistificar alguns códigos de personalidade: Qual é a sua primeira memória humana? Uma sensação identitária? É herdeiro de que instituição? Pode colocar aqui um dedo. Não dói nada. Confie em mim. É prazeroso… Mas há uma fila enorme atrás de si, não me faça perder tempo consigo. Europa? Desconheço esse laboratório, aqui utilizamos outro tipo de sonho. Agora pode entrar. Bem-vindX.

Ficha técnica e artística

Criação e direção: SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira)
Interpretação: Ana Moreira, Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Paula Erra, Rafael Carvalho, Ricardo Teixeira e Vítor Silva Costa
Vídeo: João Cristóvão Leitão
Cenografia: SillySeason
Figurinos e adereços: SillySeason, Inês Ariana
Música: Ricardo Remédio
Apoio ao movimento: RodrigoTeixeira
Desenho de luz: Paulo Santos
Operação de luz: Ema Brito
Produção: Inês Pinto
Assessoria de Imprensa: Élia Teixeira
Design gráfico: Rui Miguel Rodrigues
Fotografia: Alípio Padilha
acolhimento Escola de Mulheres

Coprodução: Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro das Figuras e Teatro Feiticeiro do Norte

Residência de co-produção: O Espaço do TempoApoios: Causas Comuns, Guilherme Cossul, Patrícia Henriques Shoes, Teatro Cão Solteiro, Teatro do Eléctrico, Rua das Gaivotas 6

Agradecimentos: Nuno Patrício Mendes

O Colectivo SillySeason é uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes



DE 16 A 19 DE DEZEMBRO 2021
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA

5ª A DOMINGO 21H00
duração: 2h com intervalo de 5 min.
M/16

INFORMAÇÕES DE BILHETEIRAOBRIGATÓRIO USO DE MÁSCARA
OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DIGITAL DE VACINAÇÃO OU DE TESTAGEM NEGATIVA

Preços
Geral 12€

Descontos aplicáveis
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30 (5ª a domingo).

Informações e reservas (4ª a domingo das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com | 915 039 566

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No âmbito do protocolo de acolhimento celebrado entre a Escola de Mulheres e a ACERT, de Tondela, apresentamos no nosso espaço duas criações da ACERT, logo nos primeiros dias de dezembro!

ELA

Sobre o espetáculo
Clara e Isabel são lindas, jovens, talentosas e vivem um grande amor. Mas o sentido da vida entra em xeque diante do diagnóstico de ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica. Cada vez mais ausente fisicamente, o tempo de Clara expande-se na sua vida interior, comparecendo em cena através de memórias e delírios que nos fazem pensar no que seja a mente humana. Enquanto isso, com apoio de Paula, médica e amiga de infância, Isabel dá conta da realidade, gal – gando íngremes fronteiras com poder e coragem que jamais soube que poderia ter. Embora a doença as tenha enfraquecido, ELA fortaleceu os laços que as unem.

M/12

Ficha técnica e artística
Texto: Marcia Zanelatto
Dramaturgia e encenação: Pompeu José
Apoio: Sara Figueiredo Costa
Cenografia: Zé Tavares
Música: Teresa Gentil
Desenho de luz: Paulo Neto
Som: Luís Viegas
Figurinos: Adriana Ventura
Interpretação: Daniela Madanelo, Leonor Barata e Sandra Santos

ELA
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
2 e 3 de dezembro 2021
5ª e 6ª feira – 21h00

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Preços
Geral                                                  12€

Descontos aplicáveis (apresentar comprovativo na Bilheteira Local)
>65 e <30                                           10€
Residentes freguesia Arroios          8€
Profissionais do espetáculo              6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a domingo das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

CAR12 – A GRANDE VIAGEM

Sobre o espetáculo
Espetáculo músico-teatral (sem palavras)
HUMORADO | INVENTIVO | SIMPLES | LIBERTO | EMOTIVO | GENUÍNO
Um dueto em viagem num veículo surpreendente! Uma dramaturgia mágica, humorada e emocionante. Uma andança divertida e comovente onde, da forma mais inusitada e virtuosa, surgem sons e melodias que são paisagens sonoras criadas pela execução musical de instrumentos inventados e construídos [mais de uma dezena] especialmente para esta criação artística. Sem palavras, ou melhor, com a palavra escondida simbolicamente nos silêncios, sons, gestos, melodias e atitudes teatrais dos intérpretes.

M/6

Ficha técnica e artística

Ideia original: Miguel Cardoso
Conceção e interpretação: André Cardoso e Miguel Cardoso
Encenação: José Rui Martins
Construção de instrumentos: Miguel Cardoso
Apoio construção do Car12: José João Cardoso
Som: Luís Viegas
Desenho de luz: Paulo Neto
Desenho gráfico: Zé Tavares
Figurinos: Raquel Costa
Fotografia: Carlos Teles e Rui Coimbra
Vídeo: Daniel Nunes e Gustavo Dinis
Produção: ACERT – Associação Cultural e Recreativa de Tondela

CAR12 – A GRANDE VIAGEM
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
sábado, 4 de dezembro 2021
21h00

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Preços
Geral                                                  12€

Descontos aplicáveis (apresentar comprovativo na Bilheteira Local)
>65 e <30                                           10€
Residentes freguesia Arroios          8€
Profissionais do espetáculo              6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a domingo das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


Com o apoio do Programa Garantir Cultura (tecido empresarial) a Escola de Mulheres apresenta em reposição

O PUNHO

a partir da obra homónima de Bernardo Santareno
naquela que é a última versão cénica de Fernanda Lapa
uma criação de 2020

Na derradeira peça de Bernardo Santareno (1980), O Punho, o motor central da ação é a luta de classes no contexto da Reforma Agrária no Alentejo. As duas personagens principais – a camponesa Maria do Sacramento e a latifundiária D. Mafalda são, simultaneamente, protagonistas e antagonistas. Duas mulheres fortíssimas em lados opostos da barricada e que são das mais belas e comoventes personagens do teatro português.

A ação passa-se no antes, durante e depois da Reforma Agrária – 3 anos. Este período marcante e fraturante da história de Portugal dos anos 70 e que, atualmente, quase se tornou um tabu, é aqui transposta para a cena teatral sem maniqueísmos, ressalvando a humanidade das personagens levadas a agir pelo seu sentido de classe, pelo sofrimento e pelos afetos.


Ficha artística e técnica:

Texto a partir de “O Punho” de Bernardo Santareno | Versão cénica Fernanda Lapa |Direção artística Marta Lapa e Ruy Malheiro | Espaço cénico Fernanda Lapa, Marta Lapa e Ruy Malheiro | Figurinos Coletivos | Música Janita Salomé | Desenho de luz e operação técnica Paulo Santos| Intérpretes e cocriadores: Maria d’Aires, Margarida Cardeal, André Levy, Marta Lapa, Vitor Alves da Silva, Vitor de Almeida, Hugo Nicholson e Ruy Malheiro | Execução cenográfica (seara de trigo) Marta Fernandes da Silva | Fotografia Valério Romão | Registo e edição vídeo José Manuel Marques | Design gráfico Ruy Malheiro | Assistência de cenografia Sabrina Martinho e Yvette Barthels | Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro | Produção executiva Telma Grova

M/14
69ª produção Escola de Mulheres

Apoios
SPA – Sociedade Portuguesa de Autores | AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
PCP – Partido Comunista Português
Agradecimentos
Sandra Benfica, Sérgio Moras, Ricardo Trindade, Maria da Luz Cruz, Miguel Soares, José Anjos

O PUNHO
Espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 15 a 21 de novembro – 21h00

Preços
Geral                                                  12€
Descontos aplicáveis
>65 e <30                                           10€
Residentes freguesia Arroios          8€
Profissionais do espetáculo              6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 19h30.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

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Informações e reservas (4ª a domingo das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566



TRANSMISSÃO, é uma forma de resistência em jeito de celebração do Teatro Radiofónico.
É, também, uma resposta à supremacia visual, preferindo a escuta, o corpo, o diálogo – acreditando que ‘ouvir’ amplia o corpo e descobre poros por toda a pele. Sobretudo, é uma pergunta. Sabemos escutar de olhos abertos? É o repto que lançamos para desligar o computador e ouvir o mundo falar-nos dentro da nossa imaginação – essa grande paisagem que nenhum recolhimento impede.
Vamos brincar por dentro das nossas solidões até que nos apaixonemos, novamente, pelo mundo lá fora. Vamos ser um, outro e ninguém, brisa, vento e trovão, gritos de náufragos e ondas do mar.

Vamos, sim, fazer uma transmissão especial. Dia 27, ao vivo, no Clube Estefânia – Escola de Mulheres, escuta-se:

Estados Eróticos Imediatos, dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de Agustina Bessa-Luís e Fala da Mulher Afogada, de Guilherme Gomes. 

Ficha Artística
Estados Eróticos Imediatos
Texto: Agustina Bessa Luís
Dramaturgia: Ricardo Boléo
Interpretação: Bruno Ambrósio, Cátia Terrinca e Pedro Lacerda
Música: João Carvalho 
Sonoplastia e Mistura: João P. Nunes
Apoios: Umbra Records e Relógio d’Água

Fala da Mulher Afogada
Texto: Guilherme Gomes
Interpretação: Cátia Terrinca e Vicente Wallenstein
Participação Especial: João Vinagre
Sonoplastia: João P. Nunes

TRANSMISSÃO
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
 4ª feira 27 de outubro 21h00
ENTRADA LIVRE
Obrigatório levantamento de bilhete com marcação de lugar

Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


Uma noite. Um Rapaz e uma Rapariga.
Um espaço fechado, a incongruência das suas histórias e a sua verbalização, fazem deste encontro um momento decisivo da vida destes dois adolescentes.

Dando continuidade ao nosso projeto de divulgação de dramaturgia de autoria feminina, apresentaremos em estreia absoluta em Portugal a autora francesa Catherine Verlaguet e a sua peça ENTRE ELES DOIS, um espetáculo para dois jovens atores. Duas adolescências fortemente conturbadas pelo desamor e pelas disfunções familiares são a metáfora da dificuldade de viver.

Como vem sendo hábito nas criações de Marta Lapa, afastamo-nos de uma encenação naturalista, mantendo o rigor do texto e das personagens. Nesta criação a música original de Pedro Moura é um elemento fundamental na dramaturgia, reforçando ou distanciando os momentos dramáticos e transformando esta peça num espetáculo Pop / Rock / O que quiserem.

M/16

Ficha técnica e artística
Texto Catherine Verlaguet
Tradução Françoise Ariel
Encenação e espaço cénico Marta Lapa
Intérpretes e cocriadores: Hugo Nicholson e Sofia Fialho
Música original Pedro Moura
Desenho de luz Paulo Santos
Figurinos Vitor Alves da Silva

Operação técnica Sofia Costa (luz) e Vitor Santos (som)
Grafismo, direção de produção e comunicação Ruy Malheiro
Produção executiva e bilheteira Telma Grova

Direção artística da Escola de Mulheres Marta Lapa e Ruy Malheiro71ª produção Escola de Mulheres

ENTRE ELES DOIS
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA
espaço Escola de Mulheres
30 de setembro a 24 de outubro 2021
5ª a domingo às 21h00

A Escola de Mulheres é uma estrutura financiada por
REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA
DIREÇÃO GERAL DAS ARTES

com o apoio
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

patrocínio
ASL TOMÉ – family wines

media partner
ANTENA 1

informações e reservas (4ª a domingo das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
915 039 566

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ENTRE ELES DOIS_EscoladeMulheres ©Valério Romão 2021




EM DIGRESSÃO

Na derradeira peça de Bernardo Santareno (1980), O Punho, o motor central da ação é a luta de classes no contexto da Reforma Agrária no Alentejo. As duas personagens principais – a camponesa Maria do Sacramento e a latifundiária D. Mafalda são, simultaneamente, protagonistas e antagonistas. Duas mulheres fortíssimas em lados opostos da barricada e que são das mais belas e comoventes personagens do teatro português.

A ação passa-se no antes, durante e depois da Reforma Agrária – 3 anos. Este período marcante e fraturante da história de Portugal dos anos 70 e que, atualmente, quase se tornou um tabu, é aqui transposta para a cena teatral sem maniqueísmos, ressalvando a humanidade das personagens levadas a agir pelo seu sentido de classe, pelo sofrimento e pelos afetos.

Um Coro trágico vai sublinhando ou suscitando a ação à maneira dos Gregos.

Ficha artística e técnica:

Texto a partir de “O Punho” de Bernardo Santareno | Versão cénica Fernanda Lapa |Direção artística Marta Lapa e Ruy Malheiro | Espaço cénico Fernanda Lapa, Marta Lapa e Ruy Malheiro | Figurinos Coletivos | Música Janita Salomé | Desenho de luz e operação técnica Paulo Santos| Intérpretes e cocriadores: Maria d’Aires, Margarida Cardeal, André Levy, Marta Lapa, Vitor Alves da Silva, Vitor de Almeida, Hugo Nicholson e Ruy Malheiro | Execução cenográfica (seara de trigo) Marta Fernandes da Silva | Fotografia Valério Romão | Registo e edição vídeo José Manuel Marques | Design gráfico Ruy Malheiro | Assistência de cenografia Sabrina Martinho e Yvette Barthels | Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro | Produção executiva Telma Grova

M/14
69ª produção Escola de Mulheres

domingo, 5 de setembro – 17h30
Cine-Teatro Marques Duque [Mértola]


Ingressos limitados aos lugares disponíveis. Adquira o seu bilhete junto do Gabinete de Atendimento ao Público da Câmara Municipal de 2ª a 6ª das 8h-14h15 (data limite 3 de setembro), ou no Cine-Teatro Marques Duque 30 min antes do inicio do espetáculo. 


O ciclo de leituras DA VOZ HUMANA, celebra em 2021 o seu nono ano de existência e ocupa já o seu próprio lugar na agenda de um público que procura uma abordagem alternativa às leituras encenadas convencionais.

Da Voz Humana continuará a ser o espaço de encontros improváveis e sinergéticos que o caracterizam e lhe conferem importância.
Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA ciclo de leituras encenadas
coordenação artística Marta Lapa | design gráfico Valério Romão | direção de produção e comunicação Ruy Malheiro | produção executiva Telma Grova

DA VOZ HUMANA 2021
SESSÃO#3
autor Tiago Mateus
na voz de David Pereira Bastos, Marta Lapa e Ruy Malheiro
música Pedro Moura

M/16

espaço Escola de Mulheres
Sala de Teatro do Clube Estefânia
sábado 31 de julho – 20h30
ENTRADA LIVRE
(obrigatório levantamento de bilhete)

Esta sessão será apresentada fora de portas a 12 de agosto no Centro Cultural da Malaposta
informações e reservas:
geral@escolademulheres.com
915 039 566 


ALUCINAÇÃO26 nasce de uma experiência de emigração conjunta, em que as duas bailarinas se deslocaram à Alemanha, por razões financeiras, para um Verão de trabalho numa firma de limpezas.
Esta peça eclodiu da necessidade de traduzir em matéria cénica o tónus do sentimento base da emigração forçada: o que é ter de estar onde não se quer estar?
É uma peca sobre a dureza da tomada de decisões, sobre a capacidade de sacrifício e a capacidade de ultrapassar limites físicos e mentais em estados alterados pelo cansaço.
É uma peça sobre a Saudade e a dificuldade de adaptação, sobre os embates culturais, sobre a tolerância, o companheirismo e a solidão.
__
Ficha Técnica e Artística:
Criação Alice Duarte & Marta Jardim Alice
Interpretação: Cristina Vizir & Marta Jardim
Espaço cénico e concretização de adereços: P. drujardim
Conceção de adereços, Fluorescências e Chão: Alice Duarte & Marta Jardim
Desenho de Luz e projeções, Vídeo: Alice Duarte & Marta Jardim
Seleção e Edição Musical: Alice Duarte & Marta Jardim
Apoio à edição Musical: Afonso Serro
Música: Moderat; René Aubry; Mayra Andrade; Alvo Noto; Run the Jewels; Sohn.
Fotografias de Divulgação: Chris Poulles e Alípio PadilhaProdução: Marta Jardim
Técnico de Luz, Som e Projeções: Rui Alvez
Montagem do espaço cénico e assistência de palco: P. drujardimApoios:

Com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa – Fundo de Emergência Social – Cultura
Apoios à criação: LARGO Residências, GTIST, CAE Portalegre e Companhia Olga Roriz
Apoio à apresentação: Escola de Mulheres
M/6

Preços
Geral 12€
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30.DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Multiplico-me para me lembrar de tanta coisa, que me esqueci de me ver a
envelhecer. E também me esqueci de jantar com as pessoas XXXXXXXXXXXXX. Não se faz. Esqueci-me do tempo e das rugas num dia com tanto movimento. Contaram-me da levedura escarlate que o céu trazia, que passei a lembrar-me dele como uma recordação minha. E depois foi fácil. Inventei recordações à medida que duvidava se não as teria vivido na realidade, se essas pessoas com quem vivo não me teriam roubado as lembranças. Roubado não, apropriado. É mais moderno. Volto a lembrar-me, e o sabor a céu passa-me para a boca e depois para o corpo todo. É aí que alguns músculos adormecem e decidem não me dar troco. Com tanta urgência, esqueci-me que o corpo começa a não dar troco. As palavras envelhecem como os movimentos, e o ambiente fica pesado, torna-se torto e estéril. Não há músculo que salve nem suor que excite. Num dia como o de hoje. Cáustico. O meu rosto começa a desvanecer e a invisibilidade lateja. Começo a não existir, começo a não insistir porque a morte está certa. Parece uma mancha, parece uma marcha. Por vezes, tenho saudades das coisas que não vivi porque não as inventei. Como estas palavras, como este momento. Há quanto tempo não como eu um petit gateaux enquanto faço um pas de deux… há quanto, lembras-te?

FICHA TÉCNICA
Direção artística, Coreografia e Interpretação || Rodrigo Teixeira
Interpretação || Ana Silva, Felix Lozano, Andreia Serrada e Catarina Marques
Vídeo || João Cristovão Leitão
Composição e Edição Musial || Ricardo Remédio
Desenho de Luz || Manuel Abrantes
Figurinos e Adereços || Inês Ariana
Operação e Montagem || Janaina Gonçalves
Espaço Cénico || PURGA.c
Apoio à dramaturgia || João Cristovão Leitão, Ivo Saraiva e Silva e Telma João Santos
Fotografia e Registo|| Alípio Padilha
Assessoria de Imprensa || Élia Teixeira e Catarina Freire
Produção || PURGA.c
M/14

Com o apoio || Companhia Olga Roriz, Centro Musibéria, Teatro Experimental de Lagos, Teatro do Eléctrico, Coletivo Sillyseason, Escola de Mulheres, Armazém 22, Centro Cultural de Lagos e Quinzena de Dança de Almada

Projeto financiado pela República Portuguesa | Direção Geral das Artes

Agradecimentos || Ricardo Teixeira, Lina Santos, Olga Roriz, Sérgio Novo, Élvio Camacho, Nuno Higino, Ruy Malheiro, Cátia Tomé, Ana Vaz, Ricardo Neves-Neves, Sebastião e Rosa, Carlota Machado, Rafael Costa, Nelda Magalhães, Amélia Bentes, Magda Bull e António Quadros Ferro.

– Dedicado a Rodrigo Ferreira, Alzira Faria e José das Neves –

Preços
Geral 12€
>65 e <30 10€
Residentes freguesia Arroios 8€
Profissionais do espetáculo 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Em 1860, Abel Veríssimo decide voltar a casa, de onde foi expulso oito anos antes. Abel regressa a uma casa em ruínas, onde todos o esperam para continuar a obra do seu pai. Uma família inteira, num Portugal profundo e longe da Europa, onde ser, como se era na verdade, era apenas uma mentira para os mais afortunados. Vivemos, assim, durante duas décadas, a narração de um homem dividido entre o amor aos homens e o amor a Deus, entre a morte do pai e o futuro de uma casa já em ruínas.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

TEXTO E ENCENAÇÃO Pedro Saavedra
INTERPRETAÇÃO Eduardo Molina, Ivone Fernandes-Jesus, Mário Coelho, Mário Redondo, Miguel Ponte e Teresa Vaz
DESIGN DE CENA Surumaki
FIGURINOS Cláudia Ribeiro
MÚSICA Fred
DESENHO DE LUZ Paulo Sabino
SONOPLASTIA Rui Miguel
FOTOGRAFIA Andreia Mayer
VÍDEO DROID-i.d.
ILUSTRAÇÃO Rui Guerra
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Rafael Fonseca
EXECUÇÃO DE CENOGRAFIA Tigre de Fogo
EXECUÇÃO DE FIGURINOS Marlene Rodriguez
ADEREÇOS Lourdes FernandesO FIM DO TEATRO, OF.DT 3.ª Criação
COMUNICAÇÃO Patrícia Roque
DESIGN Sónia Rodrigues
AUTORIA Pedro Saavedra

PROJECTO FINANCIADO pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes
COM O APOIO da Câmara Municipal de Lisboa – Fundo de Emergência Social – Cultura
APOIOS Dizplay, Escola de Mulheres, Histórias Paralelas, Lameirinho e Largo Residências
MEDIA PARTNER Radar 97.8 FM

M/14
duração aproximada: 130 minutos

A MORTE DE ABEL VERISSIMO
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
17 a 20 de junho 2021
 [5ª a domingo às 20h]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espetáculo      6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30.

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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OMBELA, um projeto radiofónico a partir da história de Ondjaki
com Cátia Terrinca, Herlandson Duarte, João P. Nunes e Mariana Bragada (Meta)

Sobre deuses e tristeza, sabe pouco o mundo. De onde virá, então, a chuva?
OMBELA é pensado como um objeto para ouvir, como uma história que é contada para sentir corpo adentro, de mão-dada com o som e de olhos vendados.

produção Um Coletivo
a classificar pela CCE

OMBELA
espaço Escola de Mulheres
Sala de Teatro do Clube Estefânia
3ª 8 de junho 2021
20h00
ENTRADA LIVRE
obrigatório marcação prévia e aquisição de bilhete com marcação de lugar

informações e reservas
4ª a domingo das 15h às 19h
geral@escolademulheres.com
915 039 566


O ciclo de leituras DA VOZ HUMANA, celebra em 2021 o seu nono ano de existência e ocupa já o seu próprio lugar na agenda de um público que procura uma abordagem alternativa às leituras encenadas convencionais.

Da Voz Humana continuará a ser o espaço de encontros improváveis e sinergéticos que o caracterizam e lhe conferem importância.

Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

espaço Escola de Mulheres
Sala de Teatro do Clube Estefânia
Sábado 29 de maio 2021
20h – ENTRADA LIVRE
(obrigatório levantamento de bilhete com marcação de lugar)

autora Matilde Campilho
na voz de Marta Lapa, Vitor Alves da Silva e Ruy Malheiro

M/16

A Escola de Mulheres é uma estrutura financiada por
República Portuguesa | Cultura
Direção Geral das Artes
com o apoio
Câmara Municipal de Lisboa




Sinopse
O Banquete é o resultado de um trabalho de cruzamento de obras selecionadas entre o elenco e a direção do espetáculo, que procura oferecer ao público uma discussão sobre o amor. O texto surge a partir dessa reflexão transposta em monólogos que se cruzam num processo de colagem. No limite é um pleonasmo do título: um banquete entre os atores e o público.

Ficha técnica e artística
Texto Luísa Fidalgo e Miguel Mateus
Direção Miguel Mateus
Com Alice Ruiz, Catarina Rabaça, Gustavo Salvador Rebelo, José Leite, Luísa Fidalgo e Miguel Mateus
Música e arranjos musicais Ângela Flores Baltazar
Cenografia Rita Capelo
Desenho de luz Tasso Adamopoulos
Figurinos Miguel Mateus e Rita Capelo
Voz Beatriz Godinho
Assistência à direção João Condeça
Vídeo e imagem Laura Pedrosa e Miguel Mateus
Fotografia Alexandra Paramês
Produção Casa Cheia

Apoio Fundação Calouste Gulbenkian
Acolhimento Centro Cultural Malaposta e Escola de Mulheres

M/16

Breve descrição da companhia
A Companhia Casa Cheia nasceu no verão de 2015 em Odivelas. O seu local de nascimento surgiu de uma tentativa de descentralização artística para as periferias de Lisboa. Desde o seu início que a Casa Cheia tem trabalhado com a Câmara Municipal de Odivelas e com a Junta da Pontinha e Famões, de modo a permitir uma culturalização da população do concelho. Em paralelo com este trabalho para a comunidade, a companhia tem criado os seus espetáculos para o público geral contando já com 5 espetáculos sob a direção de Miguel Mateus, trabalhando autores como Sófocles, Heiner Muller, John Kolvenbach, J. W. Goethe entre outros, procurando o paralelismo contemporâneo com textos clássicos. 

O BANQUETE
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
20 a 23 e de 27 e 28 de maio 2021
 [5ª a domingo às 20h]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espetáculo      6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30.

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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PRIMEIRA ESTREIA DE 2021 DA ESCOLA DE MULHERES

A LOUCURA É O MAIS CREDÍVEL ORÁCULO

Sinopse
Se está a ler-me neste momento é porque está dentro da minha cabeça. Saberá dizer-me o que está dentro de uma cabeça? Saberá dizer-me se neste teatro, neste pensamento, conseguirei chegar à verdade? A verdade caberá na memória de uma imagem? Porque apesar de haver uma imagem não quer dizer que este lugar exista.

Muito embora a realidade seja algo que nunca sabemos como é, muito menos através de uma imagem de um lugar que nem sequer sabemos se existe.

O que não quer dizer que todas as coisas que realmente existem caibam nesta imagem, nem quer dizer que estejam realmente dentro da minha cabeça.

Ficha técnica e artística
Texto Cláudia R. Sampaio
Encenação e espaço cénico Marta Lapa
Intérpretes e cocriadores: Margarida Cardeal e Vítor Alves da Silva
Música original Sandra Martins
Desenho de luz Paulo Santos
Figurinos Marta Lapa e Vítor Alves da Silva 
Fotografia Valério Romão
Ilustração cartaz Cláudia R. Sampaio
Fotografia cartaz Marta Lapa
Design gráfico Ruy Malheiro
Operação técnica Sofia Costa
Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro
Produção executiva e bilheteira Telma Grova
Frente de sala Ana Grova

Direção artística da Escola de Mulheres Marta Lapa e Ruy Malheiro

M/18
70ª produção Escola de Mulheres


A LOUCURA É O MAIS CREDÍVEL ORÁCULO
Espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
 
29 e 30 de abril e de 5 a 16 de maio 2021
4ª a domingo às 20h00

LOTAÇÃO MÁXIMA 54 LUGARES

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espetáculo     6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30.

DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a dom. das 15h às 19h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566

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O PUNHO (circulação)

Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
22 de abril de 2021 – 20h30

Na derradeira peça de Bernardo Santareno (1980), O Punho, o motor central da ação é a luta de classes no contexto da Reforma Agrária no Alentejo. As duas personagens principais – a camponesa Maria do Sacramento e a latifundiária D. Mafalda são, simultaneamente, protagonistas e antagonistas. Duas mulheres fortíssimas em lados opostos da barricada e que são das mais belas e comoventes personagens do teatro português.
A ação passa-se no antes, durante e depois da Reforma Agrária – 3 anos. Este período marcante e fraturante da história de Portugal dos anos 70 e que, atualmente, quase se tornou um tabu, é aqui transposta para a cena teatral sem maniqueísmos, ressalvando a humanidade das personagens levadas a agir pelo seu sentido de classe, pelo sofrimento e pelos afetos.
Um Coro trágico vai sublinhando ou suscitando a ação à maneira dos Gregos.

Ficha técnica e artística
Texto a partir de “O Punho” de Bernardo Santareno
Versão cénica Fernanda Lapa
Direção artística Marta Lapa e Ruy Malheiro
Espaço cénico Fernanda Lapa, Marta Lapa e Ruy Malheiro
Música Janita Salomé

Figurinos Coletivos
Intérpretes e cocriadores Maria d’Aires, Margarida Cardeal, André Levy, Marta Lapa, Vitor Alves da Silva, André Leitão, Hugo Nicholson e Ruy Malheiro
Desenho de luz Paulo Santos
Execução cenográfica (seara de trigo) Marta Fernandes da Silva
Fotografia, registo e edição vídeo José Manuel Marques
Design gráfico Luísa Pires Barreto
Operação técnica Sofia Costa
Assistência de cenografia Sabrina Martinho e Yvette Barthels
Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro
Assistente de produção Telma Grova

Apoios
SPA – Sociedade Portuguesa de Autores | AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada
Câmara Municipal de Lisboa
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
PCP – Partido Comunista Português

Agradecimentos
Sandra Benfica, Sérgio Moras, Ricardo Trindade, Maria da Luz Cruz, Miguel Soares, José Anjos

M/14
69ª produção Escola de Mulheres

Cartaz – pintura de Rogério Ribeiro gentilmente cedida pelo Partido Comunista Português

RESERVAS E BILHETEIRA
210 976 100 (Fórum Cultural do Seixal)
No balcão de informações da Biblioteca Municipal do Seixal, de terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas.
A bilheteira do Auditório Municipal abre 1.30 horas antes de qualquer espetáculo e encerra 15 minutos após o seu o início.
Bilheteira Online: https://ticketline.sapo.pt/evento/o-punho-53951
Preço: 6 euros (50 % de desconto para jovens até 25 anos, reformados e funcionários das autarquias do Seixal)


HOMEM-AGEM

Caminhamos numa progressiva deterioração.
Assim, é urgente ganhar a passada do tempo e fixar as nossas raízes e, no entanto, destruímos constantemente quem nos criou.
É nesta tensão entre o que foi e o que poderá ser que nos resta agir num presente trémulo. 
Fazer uma homenagem supõe sempre um agir. 
Mas porquê esta pulsão primitiva de homenagear algo ou alguém? 
Talvez, assim, sintamos menos a solidão. 
Talvez, assim, consigamos sentir-nos mais perto da nossa procedência.
Ou, talvez não seja nada disto!
O Tempo esgota-se.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Direção artística e dramaturgia – Teresa Vaz
Criação, texto e interpretação – Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte, Teresa Manjua e Teresa Vaz
Espaço cénico e curadoria de figurinos – Bruna Mendes
Desenho de luz – Manuel Abrantes
Operação de luz e som – Evelin Bandeira
Assistência ao espaço sonoro – Filipe Baptista
Produção – Diana Almeida
Apoio à comunicação – Helena Marteleira
Vídeo e fotografia – Jorge Albuquerque
Imagem Gráfica – Sérgio Condeço e Neurónio

Agradecimentos
Ana Guglielmucci, Boutique Infantil Graciete Saraiva, Carlos Saraiva, Casa dos Direitos Sociais, David Erlich, Escola Superior de Teatro e Cinema – IPL, Fernando Teixeira, Fundação Calouste Gulbenkian, Francisco Leone, João Belo, Luca Aprea, Nikolai Denz, Matilde Vasconcelos, Pastelaria Estudantil, Patrícia Mondragon, Ruy Malheiro, Tiago Amaral e Zé – Coordenadora da Escola Básica Luiz Neto Jorge

Parceiros Institucionais
República Portuguesa – Ministério da Cultura

Residência artística de co-produção
O Espaço do Tempo | UMCOLETIVO | Largo Residências

M/12
90min

HOMEM-AGEM

Espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 7 a 10 janeiro 2021
5ª e 6ª às 20h00 | sáb. e dom. às 11h00

Alertamos o nosso estimado público que as sessões de dia 9 e 10 de janeiro agendadas para as 20h00, foram antecipadas para as 11h00 devido às medidas restritivas do Estado de Emergência.
Caso tenha efetuado reserva ou adquirido bilhete online agradecemos que contacte producao@escolademulheres.com ou pelo 915 039 566.
Obrigado pela vossa compreensão!



LOTAÇÃO MÁXIMA 30 LUGARES

CONSULTE POSSIVEIS ALTERAÇÕES DE DATAS E HORÁRIOS EM WWW.ESCOLADEMULHERES.COM

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INFORMAÇÕES DE BILHETEIRA
Preços
Geral                                         12€

Descontos aplicáveis
>65 e <30                                  10€
Residentes freguesia Arroios     8€
Profissionais do espetáculo        6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo a partir das 18h30 (5ª a domingo).
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (4ª a 6ª  das 15h às 19h | sábado e domingo das 10h às 11h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566


DA VOZ HUMANA 2020 – SESSÃO#5

Fechamos o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA em 2020 com chave de ouro. Esta sessão é dedicada a Fernanda Lapa.

O ciclo de leituras DA VOZ HUMANA, celebra em 2020 o seu oitavo ano de existência e ocupa já o seu próprio lugar na agenda de um público que procura uma abordagem alternativa às leituras encenadas convencionais.Da Voz Humana continuará a ser o espaço de encontros improváveis e sinergéticos que o caracterizam e lhe conferem importância.Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA ciclo de leituras encenadas
coordenação artística Marta Lapa | design gráfico Valério Romão | direção de produção e comunicação Ruy Malheiro

autores
poetas de Fernanda Lapa

na voz de
André Leitão, André Levy, Hugo Nicholson, Margarida Cardeal, Maria d’Aires, Marta Lapa, Ruy Malheiro e Vitor Alves da Silva

espaço Escola de Mulheres
SALA DE TEATRO DO CLUBE ESTEFÂNIA

terça, 29 de dezembro de 2020
20h00
M/14
ENTRADA LIVRE
Obrigatório levantamento de bilhete com marcação de lugar

LOTAÇÃO MÁXIMA 44 LUGARES

informações e reservas:
geral@escolademulheres.com | 915 039 566


O espetáculo, O PUNHO, a partir da obra homónima de Bernardo Santareno será a última produção de 2020 da Escola de Mulheres, aquela que é a última versão cénica com assinatura de Fernanda Lapa. A estreia está agendada para a data de aniversário no nascimento do dramaturgo, 19 de novembro. Marta Lapa e Ruy Malheiro assumem a direção artística deste projeto, numa encenação coletiva, por manifesta vontade de Fernanda Lapa que definiu, ainda em vida, a equipa artística e técnica bem como o espaço cénico e figurinos desta criação.

O PUNHO

sinopse
Na derradeira peça de Bernardo Santareno (1980), O Punho, o motor central da ação é a luta de classes no contexto da Reforma Agrária no Alentejo. As duas personagens principais – a camponesa Maria do Sacramento e a latifundiária D. Mafalda são, simultaneamente, protagonistas e antagonistas. Duas mulheres fortíssimas em lados opostos da barricada e que são das mais belas e comoventes personagens do teatro português.
A ação passa-se no antes, durante e depois da Reforma Agrária – 3 anos. Este período marcante e fraturante da história de Portugal dos anos 70 e que, atualmente, quase se tornou um tabu, é aqui transposta para a cena teatral sem maniqueísmos, ressalvando a humanidade das personagens levadas a agir pelo seu sentido de classe, pelo sofrimento e pelos afetos.
Um Coro trágico vai sublinhando ou suscitando a ação à maneira dos Gregos.

Ficha técnica e artística

Texto a partir de “O Punho” de Bernardo Santareno
Versão cénica Fernanda Lapa
Direção artística Marta Lapa e Ruy Malheiro
Espaço cénico Fernanda Lapa, Marta Lapa e Ruy Malheiro
Figurinos Coletivos
Música Janita Salomé
Intérpretes e cocriadores: Maria d’Aires, Margarida Cardeal, André Levy, Marta Lapa, Vitor Alves da Silva, André Leitão, Hugo Nicholson e Ruy Malheiro
Desenho de luz Paulo Santos
Execução cenográfica (seara de trigo) Marta Fernandes da Silva
Fotografia Valério Romão
Registo e edição vídeo José Manuel Marques
Design gráfico OC Design
Operação técnica Sofia Costa
Assistência de cenografia Sabrina Martinho e Yvette Barthels
Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro
Assistente de produção e bilheteira Telma Grova

Apoios
SPA – Sociedade Portuguesa de Autores | AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada
Câmara Municipal de Lisboa
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
PCP – Partido Comunista Português

a Escola de Mulheres é uma estrutura financiada por

Agradecimentos
Sandra Benfica, Sérgio Moras, Ricardo Trindade, Maria da Luz Cruz, Miguel Soares, José Anjos

M/14
69ª produção Escola de Mulheres

Espetáculo inserido nas Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno.

O PUNHO
Espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 19 de novembro a 20 de dezembro 2020

de 9 a 11 de dezembro – 4ª a 6ª às 20h00
e de 14 a 18 de dezembro – 2ª a 6ª às 20h00

LOTAÇÃO MÁXIMA 40 LUGARES

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo 1h30 antes do início da sessão.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

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Nota: as reservas de bilhetes devem ser levantadas até às 19h00 do próprio dia, sob pena de serem disponibilizadas para a lista de espera. Dadas as limitações de lotação (40 lugares) agradecemos que caso desista da sua reserva nos informa atempadamente através do e-mail: producao@escolademulheres.com ou 915 039 566

Informações e reservas (2ª a 6ª das 15h00 às 19h00)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566

Breve note sobre a Reforma Agrária
No presente ano de 2020 celebram-se 45 anos da Reforma Agrária em Portugal, momento marcante da História do nosso País, em que os assalariados agrícolas do Alentejo e Ribatejo – levando por diante as conclusões da I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, realizada pelo PCP, em Évora, a 9 de Fevereiro de 1975 – avançaram audaciosamente no caminho da construção concreta da Reforma Agrária e da garantia do trabalho, da produção e do pão de que o povo e o País necessitavam.

Avançaram para transformar o Alentejo das terras incultas, das charnecas, dos pousios, do gado raro e miserável, do baixo rendimento das culturas, do desemprego, da miséria e da fome, para fazer do Alentejo, com a perspetiva em curso do Estado democrático, uma terra de progresso para todos.

Tratou-se de um acontecimento que tinha, atrás de si, décadas de luta desenvolvida pelo proletariado agrícola contra o latifúndio opressor e explorador e sustentáculo assumido do regime fascista – luta que, por isso mesmo, tinha na consigna «a terra a quem a trabalha» uma referência fundamental.

Uma longa luta marcada pela coragem e heroísmo de milhares de homens, mulheres e jovens que não aceitaram a servidão, a exploração, a tirania dos latifundiários.

Uma luta feita de muitos sacrifícios, imensos esforços e cuja história está escrita com sangue e com lágrimas, mas também com grandes e importantes vitórias.

Atividades paralelas
Exposição bibliográfica da obra de Bernardo Santareno – patente ao público de 19 de novembro a 20 de dezembro no espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia] – 2ª a 6ª entre as 15h00 e as 20h00 – Entrada livre

Nos dias 30 de novembro, 1, 7 e 8 de dezembro a mesma estará encerrada, no cumprimento das medidas restritivas decretadas pelo Estado de Emergência.



Dia 21 de novembro – 16h – CANCELADA
Exibição do Documentário RTP de Luís Filipe Costa “Bernardo Santareno Português Escritor Médico”.

Dia 28 de novembro – 16h – CANCELADA
Comemoração do Autor e do Homem em forma de Colóquio (Português Escritor 40 anos de Saudades) com a participação de amigos de longa data: o ator e encenador José Sinde Filipe, Françoise Ariel e Luís Lucas. Moderação Marta Lapa.

Dia 5 de dezembro – 16h  – CANCELADA
Exibição de excertos vídeo “BernardoBernarda”, Criação da Escola de Mulheres (2005) com encenação de Nuno Carinhas. Colóquio com Nuno Carinhas e Isabel Medina. Moderação Marta Lapa.

Dia 12 de dezembro – 16h  – CANCELADA
Exibição de extractos em vídeo de “A Promessa”, com encenação de João Cardoso, (Teatro Nacional de S. João). Colóquio com o Cenógrafo – Nuno Carinhas e convidado(a) a definir. Moderação Marta Lapa.


DA VOZ HUMANA ciclo de leituras encenadas
coordenação artística Marta Lapa | design gráfico Valério Romão | direção de produção e comunicação Ruy Malheiro

DA VOZ HUMANA
Sessão #3

Joana Bértholo autora
na voz de Margarida Cardeal
e na voz e guitarra de José Anjos

Sábado, 26 de Setembro 2020
21h30


espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
ENTRADA GRATUITA
(é obrigatório o levantamento de bilhete com marcação de lugar)

M/14

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


Além dos Mares do Fim do Mundo

Sinopse: A odisseia de um jovem escritor pelo seu arquivo familiar, à procura de um avô que nunca conheceu.
Através das palavras de Bernardo Santareno, e das fotografias, cartas, memórias avulsas, e histórias do seu avô, este procura reconstruir aquilo que pode ter sido uma viagem da frota bacalhoeira pelos Mares do Norte.

Ficha técnica e artística
Criação: Afonso Molinar inspirado em  Bernardo Santareno e Augusto Boffa Molinar
Com Afonso Molinar e Mário Coelho
Banda Sonora: HERA
Músicos: Beatriz Almeida, Miguel Galamba e Pedro Moldão
Cenografia: Rita Capelo
Figurinos: Curadoria conjunta
Produção executiva: Diana Especial
Desenho de luz: Gonçalo Morais
Operação de luz: Pedro Carranquinha
Imagem: Rita António
Fotografia: Inês Machado
Vídeo: Eduardo Breda
Comunicação: Maria Carolina Mota
Acolhimento: Escola de Mulheres – Oficina de Teatro
a classificar pela CCE

Apoio documental: Museu Marítimo de Ílhavo

Uma produção teatroàfaca | Upside Down – Associação Cultural

Com apoio à produção de Fundação GDA e Centro Nacional de Cultura

Além dos Mares do Fim do Mundo
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 2 a 10 , 12 e 13 de Setembro 2020
(4ª a domingo – 21h30)
dia 11 não haverá sessão

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566

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ADÃO + EVA A EXPERIÊNCIA

de João Ascenso
(Teatro)

Inspirado em “The diaries of Adam and Eve” de Mark Twain, apresentamos uma versão livre e divertida do dia-a-dia destas duas personagens.

Adão e Eva acabam de ser expulsos do “Centro de Pesquisas Éden” por terem desrespeitado as normas do centro. Confrontados com uma realidade desconhecida, ambos, vão ter de aprender a lidar com um novo mundo.
Adão, um homem pacato e humilde que vivia as suas rotinas, aceitando as regras que lhe ditavam, sente que, agora, a sua vida perdeu o sentido.

Eva, dotada de uma curiosidade e dinamismo naturais, está entusiasmada com a oportunidade de começar uma experiência diferente e de aplicar os conhecimentos que adquiriu no “Centro de Pesquisas Éden” à nova vida que a espera…

Será que cada um se vai adaptar ao novo mundo?  E o casal, sobreviverá ele às mudanças e à novidade? Só o tempo ditará se a vida a dois se vai transformar num paraíso ou num inferno.

FICHA TÉCNICA
Texto e Encenação João Ascenso
Interpretação Margarida Moreira | Ricardo Barbosa
Luz Ricardo Brito Diniz
Design gráfico Monstrocriativo
Fotografia de Cena Ulisses Almeida
Produção Executiva Miro Silveira
Produção Trópico de Artes Produções
Classificação Etária M/12
Duração 80’
Acolhimento Escola de Mulheres

ADÃO + EVA a experiência
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 9 a 19 Julho 2020
(5ª a domingo – 21h30)

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

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Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566


VOYAGE, VOYAGE

de Rodrigo Teixeira
(Dança contemporânea)

Fica sempre algo por fazer. Uma ação imperfeita pede instabilidade, dá-lhe voz, e o corpo fracassa mas não renuncia. Procura-se o verbo nos escombros de um lugar tão insalubre como alienado. O amor poderá existir entre pingos de transpiração. Atrás do gesto, da imensa vontade de movimento, uma partitura conhecida, algo institucionalizada, molda o desejo.
Em Voyage, Voyage, os corpos percorrem o espaço cénico e transformam-no num epicentro de tensão. O que está para lá deste abismo obscuro e privado não se sabe, não tem rosto – apenas os impele a agir, com uma vontade manietada e imposta. Podemos confiar nas hierarquias que obedecemos? Um dia havemos de (nos) amar e um dia havemos de (nos) matar. Por enquanto, movemo-nos.

por Ivo Saraiva e Silva

FICHA TÉCNICA | ARTÍSTICA
direção artística e coreográfica | Rodrigo Teixeira
interpretação |Adriana Xavier, Hugo Mendes, Marta Rijo e Vitória Grilo.
edição musical |Adriana Xavier
espaço cénico |PURGA.c
execução cenográfica |Inês Ariana
figurinos |Maria José Sampaio
produção |PURGA.c
desenho de luz |Manuel Abrantes
operação e montagem |Janaina Gonçalves
artistas convidados |Ricardo Teixeira.
M/16
acolhimento Escola de Mulheres

Financiamento |Câmara Municipal de Lisboa

apoios |Companhia Olga Roriz, Escola de Mulheres | Clube Estefânia, Armazém 22, Teatro Experimental de Lagos, Coletivo Sillyseason, Teatro do Eléctrico e CNB | Estúdios Vitor Córdon.

agradecimentos |Ivo Silva, Ricardo Neves-Neves, Sara Inês Gigante, Cátia Tomé, Ricardo Teixeira, Ruy Malheiro e Teatro Praga.

VOYAGE, VOYAGE
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 2 a 5 de Julho 2020
(5ª a domingo – 21h30)

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Bilheteira Online - Comprar Bilhetes

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566


DA VOZ HUMANA [2020]
ciclo de leituras encenadas
coordenação artística Marta Lapa

O ciclo de leituras DA VOZ HUMANA, celebra em 2020 o seu oitavo ano de existência e ocupa já o seu próprio lugar na agenda de um público que procura uma abordagem alternativa às leituras encenadas convencionais.

Da Voz Humana continuará a ser o espaço de encontros improváveis e sinergéticos que o caracterizam e lhe conferem importância.

Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.

Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar histórias de quem as escreveu.

Devido às contingências COVID-19 as sessões públicas do ciclo de leituras encenadas em 2020, terá lugar no espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia] e não na Livraria Férin. Esta situação poderá vir a alterar-se mediante a evolução da situação pandémica.

DA VOZ HUMANA ciclo de leituras encenadas

coordenação artística Marta Lapa | design gráfico Valério Romão | direção de produção e comunicação Ruy Malheiro

Sessão #1

Cláudia Lucas Chéu autora
na voz de David Pereira Bastos e Margarida Cardeal
no violoncelo de Sandra Martins

Sábado, 27 de Junho 2020
21h30

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
ENTRADA GRATUITA
(é obrigatório o levantamento de bilhete com marcação de lugar)

As sessões decorrem de Junho a Outubro, sempre no último sábado de cada mês.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


Conferência Digital   

À mesa na “Paraíso”, com Bernardo Santareno

sábado, 16 de Maio de 2020, às 21h30

com a colaboração de:
Carlos Avilez – Encenador
Fernanda Lapa – Encenadora/Actriz
Fernando Dacosta – Jornalista/Escritor
Rui Mendes – Actor

Transmissão pelo Zoom e por Facebook Live  www.facebook.com/fitij fitij santarem

A Conferência Digital é uma iniciativa
FITIJ – Festival Internacional de Teatro e Artes para a Infância e Juventude
AMS-IC  Associação Mais Santarém – Intervenção  Cultural

Parcerias
Fundação Inatel
Câmara Municipal de Santarém
Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno
Grupo Coordenador de Santarém das Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno



Esperamos voltar em breve! #FiqueEmCasa

27 DE MARÇO 2020
MENSAGEM DO DIA MUNDIAL DO TEATRO
DA AUTORIA DE FERNANDA LAPA

SPA – SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Porque se escolhe ser dramaturgo

É no Homem, nas suas urgentes e sangrentas ansiedades, que está a raiz da actual criação dramática.
Alguns dramaturgos realizam a descida aos infernos, testemunham o mundo tal como o vêem através das grades do seu cárcere de angústia e desespero, despem os homens dos adereços enfeitantes que a prática de normas sociais seculares lhes emprestou, denunciam o desnaturado das relações humanas mais aceites e, em gritos agónicos de linguagem atomizada uivam a sua incapacidade de reajuntarem o que o uso, a mentira, a injustiça e o desamor separaram cruelmente.
Porque se escolhe ser dramaturgo e não romancista ou poeta? Esta opção traz implícitas muitas consequências e uma delas é que o homem de teatro necessita do público de uma maneira carnal, pois o teatro é, em si mesmo, a expressão artística mais carnal de todas, uma expressão em que o verbo ou a sugestão ou a situação emocional elaborada pelo autor, tem de ser encarnada por um actor, que cada vez que a peça está no palco a diz ao vivo para um público vivo. E se há pessoa mais ansiosa desse sentimento de aproximação, de comunicabilidade com o público, de amor, na ideia mais lata do termo, é o dramaturgo, que não prescinde dessa fusão carnal que constituem os elementos do teatro.
(palavras de Bernardo Santareno)

Neste ano em que se comemora o Centenário de um dos grandes Dramaturgos portugueses, que pagando muito caro, nos ofereceu as mais ricas e complexas personagens do nosso teatro e os temas mais fracturantes da nossa sociedade do século XX, seria, para mim, impensável não o tornar centro e símbolo da luta constante da gente de teatro por uma Cultura Para Todos, onde o Teatro se inscreva como Serviço Público.

Sensível que sou às questões que afetam as mulheres no seu dia a dia – quer no que diz respeito ao âmbito social e familiar, quer na igualdade de direitos laborais, não posso deixar de referir que o Teatro português, como muito do teatro que se faz lá fora, continua a sofrer de um deficit democrático. As mulheres de teatro continuam em situação de subalternidade e isto apesar de nas Escolas Profissionais ou no Ensino Superior elas serem a maioria. O facto é: que há muito mais desemprego feminino no Teatro português, que a maior parte das Companhias existentes são dirigidas por homens, que as, poucas, que são dirigidas por mulheres, estão na cauda dos apoios estatais e que os apoios que recebem, além de escassos, se inscrevem, sobretudo, nos apoios Pontuais ou Bianuais.

O medo e a recusa do Outro/Desconhecido, o medo e a recusa de encarar a realidade que nos cerca, onde o preconceito, o racismo, a homofobia, a xenofobia, a guerra e a pobreza, teimam em se instalar, são temáticas a que o Teatro português não pode alhear-se, sob pena de se autodestruir, renegando assim o Teatro dos grandes Mestres, desde os Gregos a Shakespeare, desde Gil Vicente a Brecht ou a Caryl Churchill – em suma todos aqueles que nos continuam a emocionar e a fazer pensar. Amar o Teatro e o Público não é um conceito abstracto. Amar não pode ser uma palavra sem conteúdo e, tal como a palavra Drama, contém o sentido de acção. Porque amo, eu actuo em favor de quem, ou daquilo que eu amo. Muitas vezes para defender esse amor é preciso lutar. E é por isso que nós, homens e mulheres de Teatro, homens e mulheres do Público temos o dever imperioso de continuar a lutar por um Teatro digno do nosso País e por uma classe teatral dignificada.

Aproveitemos este dia 27 de março de 2020, para proclamar que todo o ano terá de ser de Teatro. Exijamos um Plano de Desenvolvimento Teatral com futuro. Apostemos na força do Teatro para as transformações que os nossos tempos exigem. E porque março é o mês das Mulheres procuremos a igualdade nesse Plano. E porque conhecemos as condições miseráveis em que muitos dos nossos reformados vivem considere-se nesse Plano um sistema de remunerações digno.

Viva o Teatro, os seus agentes e o seu público.

Fernanda Lapa
(Actriz, Encenadora e Directora da Escola de Mulheres-Oficina de Teatro)

25º aniversário Escola de Mulheres

Leitura de excertos de “O Punho” de Bernardo Santareno com a colaboração do público.

Na celebração do 25º aniversário, a Escola de Mulheres realizará a recriação de um 1º ensaio de leitura da obra “O Punho”, de Bernardo Santareno, inserido nas Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno.

Nesta sessão contamos com a colaboração do público, para tal os interessados deverão enviar-nos um e-mail para geral@escolademulheres.com, manifestando o seu interesse.

O PUNHO
Resumo da obra

Drama marcadamente politizado, balizado num tempo muito particular, o da Reforma Agrária nos campos do Alentejo, quando a emergente liberdade de Abril permitiu o acirrar das lutas sociais e políticas entre os latifundiários e as gentes sem terra. O conflito teatral agudiza-se focado em duas figuras centrais, a senhora rica, dona de quase tudo e a criada pobre, resignada ao que a vida lhe deu, nada. A lealdade mútua custa a romper, mas os tempos novos extremam as posições que se radicalizam até à violência. Foram factos, mais ou menos reais, que inspiraram a sensibilidade do dramaturgo, observador que assumiu na sua escrita a consciência e a voz do povo (o coro), pois o seu teatro foi sempre um teatro do povo.
O Punho, escrito no período pós-revolucionário, empenhado na defesa da reforma agrária e ultimado no ano do falecimento do dramaturgo, encerrou uma produção penalizada por vezes pelo desfasamento temporal que os acontecimentos históricos e políticos abriram entre as datas de redação e a possibilidade de representação, diminuindo a força da denúncia de que se fazia portadora, mas valorizada posteriormente por reinterpretações cénicas inovadoras ou inesperadas e por estudos académicos especializados.


O Punho
25º aniversário Escola de Mulheres
Clube Estefânia
Sábado, 7 de Março de 2020
às 18h00
Direcção Artística Fernanda Lapa

ENTRADA LIVRE

No final de sessão haverá um beberete para brindar à Escola de Mulheres.

informações e reservas: geral@escolademulheres.com | 915 039 568

O Fim do Teatro é o parar de fazer teatro. O ser verdadeiro com o que está mesmo a acontecer. Um director de teatro e uma grande actriz esquecem-se de que se conhecem há mesmo muito muito tempo. Encontram-se para fazer teatro. Um espectáculo que ser o melhor teatro de sempre. Uma espécie de mito de Fausto em que Fausto é um director de teatro que, saudoso do passado, se esqueceu de onde está agora e em que Margarida é uma grande actriz, que já não se lembra que há anos está casada com o director do seu teatro. Outro par de jovens amorosos são eles muito tempo antes. Um técnico que também é Mefistófeles e que, pouco a pouco, os leva à perdição, uma e outra vez. Sim, porque o teatro está sempre a acabar e a começar, uma e outra vez.

Ficha Técnica e Artística

Autoria: Pedro Saavedra
Interpretação: Mário Redondo, Mia Tomé, Miguel Ponte, Rui Miguel e Sofia de Portugal
Cenografia: Raquel Albino e Joana Mendão
Figurinos: Surumaki
Sonoplastia: Rui Miguel
Assistência de Encenação: Isabel Costa
Fotografia: Andreia Mayer e Estelle Valente
Design e Comunicação: Surumaki
Produção: Patrícia Roque
Apoio: Dizplay, Depois, Centro Cultural Malaposta, Jorge Fernandes Limitada

M/12

O FIM DO TEATRO
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
6 a 16 de Fevereiro 2020
 [5ª a domingo às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.
DIA DO ESPECTADOR 6ª FEIRA PREÇO ÚNICO 6€

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566

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Sem Flores Nem Coroas © Margarida Dias

SEM FLORES NEM COROAS

de Orlando da Costa
encenação Fernanda Lapa

coprodução Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal

Enquanto as tropas da União Indiana, em 1961, se preparam para invadir a chamada “Índia Portuguesa”, uma família brâmane e católica de Goa confronta-se com os seus fantasmas e medos. Orlando da Costa cria um microclima dramático, onde as personagens crescem para atingir a dimensão extrema das suas forças, fazendo-o elevar à atmosfera da universalidade. Atmosfera quase irrespirável por via dos confrontos e debates das personagens, em que o amor, o ódio, os compromissos, a coragem e as fraquezas explodem face ao inevitável.

A invasão de Goa, Damão e Diu que durou apenas 36 horas, nunca, antes ou depois desta obra, foi abordada nos palcos portugueses. Ela marca o início do fim do Império Português.

Escrita em 1967 e publicada em 1971, durante a vigência da “Comissão de Censura”, esta obra nunca foi representada. Foi traduzida em inglês e lançada na Índia em Janeiro de 2017, com a presença do filho do Autor, o Primeiro Ministro António Costa.

O Autor e a Peça – Poeta e dramaturgo injustamente esquecido, Orlando da Costa, filho de uma família Goesa, é autor de uma trilogia sobre Goa – O Signo da Ira (1961), O Último Olhar de Manú Miranda (2000) e este raro texto teatral sobre a Invasão da Índia em 1961 pela União Indiana. Foi o princípio do fim do Império Colonial Português. Consideramos um dever, não só pela amizade que unia Autor e Encenadora como pela importância do tema e a qualidade da escrita, apresentar ao público português esta obra inédita, património e memória da nossa Identidade Cultural e Política.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
texto Orlando da Costa | dramaturgia e encenação Fernanda Lapa  | espaço cénico e figurinos António Lagarto | assistência de encenação e movimento Marta Lapa | desenho de luz Paulo Santos | fotografia Margarida Dias | piano Nuno Vieira de Almeida – “Poemas em prosa” – Fernando Lopes-Graça  | gravação piano José Fortes | coro infantil Carolina Amaral e Mónica Lapa Leão | mestra de guarda-roupa Aldina Jesus | assistência de espaço cénico e figurinos Jesús Manuel | direção de produção Ruy Malheiro | Coprodução Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal

interpretação João Grosso (ator gentilmente cedido pelo TNDM II), Margarida Marinho, Carolina Amaral, Pedro Russo, Elsa Galvão e Rita Paixão

coro Afonso Abreu, Carlota Crespo, Joana Silva, Juliana Campos, Martina Costa, Nelson Reis, Pedro Monteiro, Tiago Becker e Vítor de Almeida


A Escola de Mulheres é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal | Cultura e DGArtes – Direção Geral das Artes
Apoios: Câmara Municipal de Lisboa | Teatro Nacional D. Maria II | Fundação Oriente
Agradecimentos: Dr. António Costa |Dr. Ricardo Costa | Teatro Nacional de São Carlos | Teatro Nacional São João | Casa de Goa | Nuno Vieira de Almeida | Escola Superior de Música | Virgínia Brás Gomes | Heromina de Freitas Teixeira | Sebastião Lapa Leão

68ª produção Escola de Mulheres

Estreia e temporada Lisboa: 10 a 19 de janeiro 2020
Sala Luís Miguel Cintra – São Luiz Teatro Municipal
Classificação etária M/14

SEM FLORES NEM COROAS

Sala Luís Miguel Cintra
São Luiz Teatro Municipal

10 a 19 de Janeiro 2020
quarta, sexta e sábado, 21h00; quinta, 20h00; domingo, 17h30

Conversa com os artistas após o espetáculo
19 janeiro, domingo

Preços
€12 a €15 com descontos
CONTACTOS
Tel. (+351) 213 257 650
bilheteira@teatrosaoluiz.pt

HORÁRIO
todos os dias, das 13h às 20h.
Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo.
A bilheteira encerra no mês de agosto

RESERVAS
Levantamento obrigatório até 48 horas antes da data do espetáculo;
Exceto concertos, que obrigam a levantamento do bilhete 48 horas após a reserva.

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20 DIZER
Trigo Limpo Teatro ACERT [Tondela]

A palavra com som, cor, corpo e alma. Um duo com muita gente dentro. 


A palavra falada é imediata, local, geral.”
Fernando Pessoa

José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num exercício de comunicação, explorando a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas.
A leitura poética voando em múltiplas geografias com sonoridades que a embalam e impacientam.
A interpretação poético-musical a renovar-se na inspiração da palavra. O poema adquirindo novas matizes, corpos e a humanidade em que respira.
A palavra migrando em sonhos, sobressaltos, pavores e coragens. Insubmissa e irreverente.
A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a sentires e sentidos por onde a palavra devaneia.
Palavras de sabor poético ditas e musicadas. Momentos íntimos e despretensiosos espalham recados de indignação ou carinho pelos segredos da vida e por uma felicidade de compartilhar desassossegos.
Poesia ambulante? Música à solta? Tão somente, palavras e sonoridades cruzadas por um duo que naturalmente teatraliza situações e sentimentos sinceramente expressos.
Os inúmeros espetáculos realizados não provam mais nada que não seja o prazer de fazer de cada palco um espaço de relação emotiva com audiências que saboreiam um duo com muita gente dentro. Teatros, bares, bibliotecas, escolas, hospitais e espaços não convencionais têm acolhido este espetáculo que se ajusta a audiências distintas, procurando estreitar distâncias entre o público e a declamação teatral musicada.

Ficha Técnica e Artística

direção artística, textos e declamação José Rui Martins
arranjos, voz, flauta e m’bira Luísa Vieira
som Luís Viegas
luz Paulo Neto
fotografia Carlos Teles e Ricardo Chaves
design gráfico  ZéTavares
vídeo  Rui Sérgio

93ª produção do Trigo Limpo Teatro ACERT

Estreia: 19 de outubro de 2012, Tondela
Duração:  60 min.
Classificação: M/12

20 DIZER
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
dia 19 de Outubro 2019
 [sábado às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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TOCA

“Toca” é um esconderijo no qual o público é convidado à gravidez, numa exploração dramatúrgica que despe a mulher-atriz de si, descendo até ao seu interior, ao âmago da gravidade do seu corpo em pensamento (gravidez deriva do latim ‘gravis’, que significa peso e dá origem também às palavras ‘grave’ e ‘gravidade’).

Um espetáculo-instalação que procura um novo centro de equilíbrio, experimentando exteriorizar o interior do corpo e da voz, devassando a intimidade que, no fundo, deus quis que fosse sempre visível – ou as barrigas das mães não cresceriam para fora, para os olhos de todos, e sim para dentro. Um espetáculo, sim, de gravidade e graça, como uma funambulista que se equilibra entre o peso do corpo e a leveza dos sonhos.

Ficha Técnica e Artística
criação e interpretação Cátia Terrinca
apoio à criação Ricardo Guerreiro Campos
dramaturgia José Pinto
cenografia Bruno Caracol
sonoplastia Diogo Arouca Rodrigues
iluminação e fotografia João P. Nunes
produção UMCOLETIVO

M/16

TOCA
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
9 e 10 de Outubro 2019
 [4ª e 5ª feira às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.
 
 
Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

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Apocalipse Segundo Alpha e Beta trata de um mundo agonístico no qual houve uma separação total entre seres humanos altos e baixos. A acção decorre muitas gerações depois da segregação dos povos, alterando profundamente o código genético da população, potenciando assim as características físicas e uns e de outros.

Já não existem pessoas “médias” integradas a sociedade. Já não existem pessoas. Só gigantes e anões, altos e baixos. Entre os povos, a zona de guerra. Wasteland, Fallout, Ground Zero. Nada. (Pós-) Apocalipse, Ragnarök, Armageddon.

Ficha Técnica e Artística

Criação: Afonso Molinar
Assistência à criação: Filipa Correia
Com: Afonso Molinar, Bruno Soares, Filipa Correia, Gabriela Sousa, Mariana Rebelo, Martyn Gama, Raquel Santos, Rui Westermann
Coreografia e movimento: Raquel Santos
Música: João Gamory
Desenho de luz: Gonçalo Morais
Produção e comunicação: Marta Lontrão
Imagem: Rita António
Produção: teatroàfaca

Duração aprox. 75min.

M/14

APOCALIPSE SEGUNDO ALPHA E BETA
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 26 a 29 de Setembro 2019
 [5ª a domingo às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.


Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566

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O BANHO DE TOMOKO

Será uma fotografia de um cadáver de uma criança mais pornográfica ou chocante do que uma fotografia de sexo explicito?

As imagens de morte e violência partilhadas até ao esvaziamento, na sua tentativa de denunciar e comover, o que conseguem realmente?

Assistimos diariamente nas televisões e nas redes sociais ao horror da morte quase em directo, mas censuramos cada vez mais imagens de nudez e sexo. Houve um tempo em que uma fotografia de uma criança nua a correr, Kim Phúc fotografada por Huynh Công Ut, tinha o poder de terminar uma guerra, ou tal como a fotografia de W.Eugene Smith , O Banho de Tomoko, o de simbolizar todas as vítimas de uma das grandes atrocidades ambientais da historia.

Mas, e agora? Qual é o poder de uma imagem? Será sempre político, mas como? A Morte e o sexo, o que nos implica mais? E tudo à distância de um clic. Reality shows ou poesia? Reportagens ou ficção?

Ficha Técnica e Artística
de Catarina Santiago Costa
criação e espaço cénico Marta Lapa
música original interpretada ao vivo Pedro Moura
co-criação e interpretação Teresa Coutinho e Vitor Alves da Silva
desenho de luz Paulo Santos
fotografia Valério Romão
design gráfico Luísa Pires Barreto
operação técnica Ricardo Brito Diniz
direcção de produção e comunicação Ruy Malheiro

66ª produção ESCOLA DE MULHERES

Duração aprox. 60min.
M/16

O BANHO DE TOMOKO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 5 a 22 de Setembro 2019
 [5ª a domingo às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


A Escola de Mulheres
apresenta em acolhimento

BABY BLUES

de Francisco Campos
PROJECTO RUÍNAS

O thriller psicológico no ventre materno.
Numa audição para um filme artístico que se desconfia ser um porno, uma candidata prepara-se para o início de uma carreira de sucesso.
Acompanhada pela mãe, que carrega um passado repleto de inconsistências, e uma exagerada dedicação pela filha, a candidata aquece os motores para dar a performance de uma vida.
O Projecto Ruínas apresenta a sua nova criação: Baby Blues. Na linha artística que o caracteriza, o Ruínas regressa ao humor negro dos universos psicológicos familiares, com a morte e o silêncio a pautar um espetáculo de sensações fortes, entre o absurdo e o “tragicómico”.

Ficha Técnica e Artística
Texto e Encenação Francisco Campos
Interpretação Maila Dimas, Susana Blazer e Francisco Campos
Desenho de Luz e Cenografia Nuno Borda de Água
Design Gráfico Miguel Rocha
Produção Catarina Caetano
Projecto Ruínas

Financiamento
Município de Montemor-o-Novo, ME – Direcção Geral das Artes
Apoio
Largo Residências, Alkantara Associação, Oficinas do Convento, Primeiros Sintomas, Escola de Mulheres
Residências
Largo das Residências (Intendente – Lisboa) | Cine-Teatro Curvo Semedo (Montemor-o-Novo)

Classificação: M/16

BABY BLUES
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
12 e 13 de Julho 2019
 [6ª e sábado às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

O Projecto Ruínas surgiu como o resultado de uma experiência artística no ano 2000, um espectáculo em site specific e que como o nome indica se passava dentro de uma igreja em Ruínas. No ano de 2003 formalizou-se como uma associação cultural por pressão da realidade, ou seja, os espectáculos de onde se deduzia uma linha artística, criaram o entusiasmo de artistas e públicos, o que levou à formação da associação cultural. Estas experiências ficaram reflectidas nos estatutos da associação e por sua vez na linha artística e profissional que norteia os espectáculos e atividades nos últimos 17 anos. Nos estatutos da associação ficaram plasmadas as intenções do Projecto Ruínas, e que reflectiram a origem pluridisciplinar da formação do grupo de artistas inicial. A deriva para o teatro começou com a gradual interiorização do conceito de ruínas, num sentido menos literal. As ruínas passaram a ser o cenário de um espectáculo, em vez da inicial importância do site specific. Com o tempo foram interiorizadas pelas narrativas, pelas personagens, à medida em que se desenvolviam os processos de criação teatral baseados no devising e na escrita original. À equipa inicial foram-se juntando um grupo de atores e colaboradores que se tem mantido pelas afinidades criadas no trabalho criativo, e que tem crescido com a adição de novos elementos ao longo dos anos. Esse grupo de artistas mantem-se ligado pelas cumplicidades artísticas desenvolvidas ao longo de 17 anos, num processo de amadurecimento das propostas e dos métodos de trabalho. Também as relações institucionais, as parcerias e ligações com outras estruturas têm sido desenvolvidas, permitindo uma rede de apoios à atividade do Projecto Ruínas. Nos últimos cinco anos, com a experiência do Projeto M, apoio tripartido, a estabilidade profissional foi um dado novo, e permitiu desenvolver a atividade com uma perspectiva estratégica alargada, levando a uma estruturação e enraizamento da associação no panorama cultural.


Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com (+351) 915 039 566

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A Escola de Mulheres em co-produção com o São Luiz Teatro Municipal apresenta em estreia absoluta

GERTRUDE STEIN E ACOMPANHANTE

Gertrude Stein e Acompanhante ©Margarida Dias 2019

É teatro e é uma estreia…
 
Fernanda Lapa encena a peça de Win Wells que foi buscar o título a Ernest Hemingway: Gertrude Stein and a Companion.
 
Em cena, um diálogo improvável entre a escritora e poetisa americana Gertrude Stein, já falecida, e a sua companheira de 36 anos de vida, Alice B. Toklas, que a convoca para dar opiniões sobre os seus assuntos preferidos: ela própria, a literatura, a pintura, as artes. As duas personagens interpretam, várias vezes, outras personagens que com elas conviveram, como o irmão de Gertrude, Leo, Picasso, Mabel Dodge, entre outras. A peça recua e avança desde o primeiro encontro entre ambas até às suas mortes. Mais do que uma peça gay, como tem sido considerada, é um espetáculo sobre uma relação amorosa que nos apresenta personagens marcantes da cultura mundial. A adaptação d’ A Escola de Mulheres tem tradução de Fernando Villas-Boas e música de Nuno Vieira de Almeida, que, em palco, ao piano, comenta a ação com peças musicais do período Modernista e de compositores que conviveram com as duas Stein e Toklas.
 
19 a 30 junho, quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30
Sala Mário Viegas
€12 com descontos
M/12
 
domingo, 23 junho:
. sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa
. conversa com os artistas após o espetáculo
 
AUTORIA Win Wells TRADUÇÃO Fernando Villas-Boas ENCENAÇÃO, DRAMATURGIA E VERSÃO CÉNICA Fernanda Lapa ESPAÇO CÉNICO E FIGURINOS António Lagarto COM Cucha Carvalheiro, Lucinda Loureiro e Nuno Vieira de Almeida (piano) ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Marta Lapa DESENHO DE LUZ Paulo Santos FOTOGRAFIA Margarida Dias MESTRA DE GUARDA-ROUPA Aldina Jesus ASSISTENTE DE ESPAÇO CÉNICO Jesús Manuel DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Ruy Malheiro COPRODUÇÃO Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal
 
67ª produção Escola de Mulheres
 
A Escola de Mulheres é financiada por
Governo de Portugal | Cultura
Direção-Geral das Artes
e com o apoio Câmara Municipal de Lisboa
 
DIGRESSÃO
novembro
22, sexta – Ponte de Lima, Teatro Diogo Bernardes
 
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espaço Escola de Mulheres

[Clube Estefânia]

A Escola de Mulheres apresenta

em acolhimento

UMBRA

2ª produção Bestiário

Umbra é a segunda produção do Bestiário e terá a sua estreia dia 7 de Fevereiro, na Escola de Mulheres [Clube Estefânia] Lisboa, onde conta com quatro datas de apresentação. Miguel Ponte assina a direcção artística, com texto colectivo e interpretação de Afonso Viriato, Joana Petiz e Teresa Vaz. O Bestiário é uma estrutura nascida em 2018 com o objetivo de pensar, fazer e programar Teatro, nas suas mais diversas vertentes.

sinopse

Apago a luz

E contemplo o mundo;

O som da pedra.

sobre o espectáculo

Umbra propõe-se a pensar a contemporaneidade pela ótica do negativo. Este espetáculo é fruto de um debate pessoal e por isso altamente subjetivo do caminho tomado por cada um para descobrir um despojamento. Essa pergunta também lá está: o que é o vazio?

Encontrámos três pontos cardeais — o silêncio, a escuridão e a lentidão — pelos quais pautámos o nosso percurso, ao qual chamámos mergulho.

Um discurso sobre o vazio será sempre um nado morto.

 

UMBRA_BESTÁRIO ©Estelle Valente 2019

 

Ficha Técnica e Artística

Umbra

uma criação BESTIÁRIO

Direção artística // Miguel Ponte
Apoio à criação // Helena Caldeira*
*estagiária gentilmente cedida pelo Teatro Nacional D. Maria II
Texto // criação colectiva
Interpretação // Afonso Viriato, Joana Petiz, Teresa Vaz
Cenografia e curadoria de figurinos // Bruna Mendes
Desenho de Luz // Manuel Abrantes
Fotografia // Estelle Valente
Produção // Diana Almeida
Apoio à produção // Francisco Leone
Cartaz // Sérgio Condeço e Neurónio

Agradecimentos
Ana Cris, João Belo, Mafalda Jacinto, Maria João Vicente, Ruy Malheiro, Raimundo Cosme, Raquel Ribeiro dos Santos, Sónia Rodrigues

Apoios
Casa dos Direitos Sociais de Lisboa, Causas Comuns – espaço Fórum Dança, Culturgest, Devir CAPa, EDEN – Colecção B, Fundação GDA, Gerador, LARGO Residências, Teatro da Garagem

Acolhimentos
Escola de Mulheres // Companhia de Actores

Duração 60min.

M/12

UMBRA_BESTÁRIO ©Estelle Valente 2019

UMBRA

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

7 a 10 de Fevereiro 2019

 [5ª a domingo às 21h30]

 

Preços

Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€
DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

Bilheteira Online - Comprar Bilhetes

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


AH! MINHA DINAMENE

produção Teatro Estúdio Fontenova

em parceria com 33 Ânimos

Tal como um pequeno grão, uma vez triturado, é parte da farinha que faz o pão, os anseios e liberdades das mulheres, alimentam a mó da sociedade patriarcal para fazer o pão que o Diabo amassou que as próprias hão-de comer.

Sobre mulheres, aquelas que não podiam fugir às inevitabilidades da sobrevivência, abandonadas e obrigadas a escolher entre a fé e a prostituição. Com texto original de LUÍSA MONTEIRO a partir de investigação histórica de JOSÉ LUÍS NETO e das Cartas de Perdão do séc. XV apresentadas a D. João II pelas centenas de mulheres condenadas ao exílio, tem a singularidade de parte da narrativa ser deixada em aberto.  Esta será escrita por um autor da cidade onde o espectáculo ocorrer, com interpretação de uma actriz local, envolvendo a comunidade, a história e gentes de onde estiver em cena.

Para Lisboa, o texto e encenação serão de Ricardo Cabaça, com interpretação da actriz Cirila Bossuet, dando voz às mulheres angolanas presas e torturadas pela Inquisição, acusadas de feitiçaria e blasfémia.

Ficha Técnica e Artística

Texto: Luísa Monteiro
Encenação: José Maria Dias
Composição Musical: Jorge Salgueiro
Interpretação: Graziela Dias, Carina Sobrinho, Patrícia Paixão e Cirila Bossuet
Violoncelista: Marco Madeira
Coro: Carina Sobrinho, Micaela Castanheira, Patrícia Paixão
Espaço Cénico e Desenho de Luz: José Maria Dias
Figurinos: Zé Nova
Fotografia: Leonardo Silva
Design Gráfico: Fernando Carvalho
Vídeo: Leonardo Silva e Hugo Andrade
Operação Técnica: Leonardo Silva e Eduardo Dias
Execução de Figurinos: Gertrudes Félix
Produção executiva: Patrícia Paixão

Estrutura Financiada por: República Portuguesa – Cultura / DGARTES – Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal

Apoio Financeiro: Fundação Buehler- Brockhaus

Agradecimentos: Setpão Lda., MCS, ABC do Estudo/Moita, e Livraria Universo

M/12

AH! MINHA DINAMENE

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

31 de Janeiro a 2 Fevereiro 2019

 [5ª a sábado às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

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Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
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A NOITE DO CHORO PEQUENO

de João Ascenso

produção Buzico! Produções Artísticas

Lisboa anos sessenta.
Duas mulheres passam a noite numa estação rodoviária.

Isoladas do olhar dos outros, enquanto aguardam por transporte, atravessam o tempo conversando.
Uma espera reencontrar-se com o passado enquanto a outra foge dele.

Aos poucos, a conversa entre as duas deixa a verdade à solta e o amanhecer revela duas mulheres diferentes.

Tal como Portugal, à época, estas mulheres estão, também, isoladas do mundo. Educadas no silêncio, habituadas a observar e calar. Esperam. Aguardam que a vida mude, desejam que ela tenha um sentido. Sentem vontade de respirar e de mostrar vontade própria. Pensar e dizer, observar e intervir.

Ficha Técnica e Artística

Autor e Encenador: João Ascenso
Interpretação: Alexandra Sargento e Sofia Nicholson
Desenho de Luz: Paulo Santos
Sonoplastia: MetalBox
Operação Técnica: Ricardo Brito Diniz
Produtor: Duarte Nuno Vasconcellos
Produção Executiva: Luís de Macedo
Produtora: Buzico! Produções Artísticas

M/12

A NOITE DO CHORO PEQUENO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

10 a 27 Janeiro 2019

 [5ª a domingo às 21h30]

Preços

Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

 
Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
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NOVO TÍTULO PROVISÓRIO

uma criação de João de Brito e Yola Pinto

produção L.A.M.A.

Em muitos lugares de mim acontecem mudanças, testam-­‐se os ventos e transitam-­‐se estações. No meu corpo moram as minhas memórias de ontem e de amanhã, as minhas ideias brilhantes e o medo também. Desaguam nas minhas mãos as coisas que construí com os meus dedos e as pessoas em quem toquei. Nas minhas pernas estão desenhados grandes saltos e caminhos para todas as terras que hão-­‐de vir.

De Novo. Respiro ao mesmo tempo pelo nariz e pela boca. Agora só às vezes. Agora nenhuma! ufffff..não dá! Às vezes apetece-­‐me: De Novo! sentir o espaço nos dedos polegares e no ponto mais a sul das omoplatas. Espera aí, onde é que isto é? escrever os gestos, misturar leituras, voltar ao 0, deixar seguir, Cair de propósito, deslizar nos meus próprios ombros, andar em P, Q, R, S …X Dizer palavras começadas por M e sem sílabas tónicas. Isso é que era! Beber um copo de água e ficar um herói nas contas de somar. De Novo.  Tentar o vice e o versa e conseguir!

SOBRE O ESPECTÁCULO

Cruzamento entre o Teatro e a Dança, que resulta num espetáculo para a infância numa faixa etária que se aponta entre os 6 e os 12 anos. Trata-­‐se de uma criação que se insere numa categoria de teatro físico; o corpo humano assume o foco central da pesquisa na exploração de memórias das diversas partes que o constituem, no vislumbre de uma nova noção de anatomia onde o gesto surge ligado à palavra, às onomatopeias, à memória visual, tátil e emocional. Num mundo cada vez mais veloz o que acontece quando refletimos sobre uma ideia de “Novo” e ao mesmo tempo “Provisório”?… o que conhecemos que seja assim? E o que conhecemos que não seja? Encontraremos provavelmente semelhanças entre a natureza, a evolução do homem e o nosso próprio corpo (físico, mental, emocional) aqui e agora.

Ficha Técnica e Artística

Encenação/Coreografia Yola Pinto Interpretação João de Brito
Espaço Sonoro A partir de Ryuichi Sakamoto e Alva Noto /Variações Goldberg de J.S. Bach/Noiserv
Coprodução Culturgest e LAMA
Vídeo promocional e Imagens de divulgação Sofia Marques Ferreira Fotografia de Cena Nuno Neves e Mana
Cenografia e Figurinos Irina Raimundo
Desenho de Luz e Vídeo Nuno Figueira
Produção Executiva Margarida Mata

M/6

NOVO – TÍTULO PROVISÓRIO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

dias 8 e 9 de Dezembro 2018

 [sábado e domingo às 11h30]

Preços
Geral                           7€
Crianças                      5€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 10h.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


Em momentos que antecedem o sono, alguém canta uma canção que lhe foi cantada na infância. Uma passagem da vida para o sonho – é isto que acontece em ATMAVICTU. Estamos perante um limbo, onde se divaga sobre o amor; sobre a possibilidade de uma revolução; sobre o planeta Marte; a criação do universo e a origem da palavra orquídea.

Trata-se de experimentar permanecer, de não ter receio de permanecer e de, com isso, agarrarmo-nos ao sopro da existência.

O sopro esvai-se.

O que fica?

Ficha Técnica e Artística

uma criação BESTIÁRIO

Texto e direção artística // TERESA VAZ
Apoio à direção artística // AFONSO VIRIATO
Interpretação // HELENA CALDEIRA e MIGUEL PONTE
Cenografia e curadoria de figurinos // BRUNA MENDES
Música original // F O Q U E
Fotografia // DANIELA JÁCOME
Produção // BESTIÁRIO

AGRADECIMENTOS
Carolina Mano // Cláudia Pereira // João Belo // Francisco Leone // Marc Escrig // Maria João Vicente

M/6
60 min.

ATMAVICTU -SOPRO DE VIDA

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

de 29 de Novembro a 2 de Dezembro 2018

 [de 5ª a dom às 21h30]

Preços

Geral                                            12€
>65 e <30                                   10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


CABARET MACABRO

de Valério Romão
encenação Marta Lapa

estreia a 1 de Novembro de 2018

65ª produção Escola de Mulheres

Três actores, três músicos, uma personagem discreta, mas omnipresente: a morte.

CABARET MACABRO, antes de ser uma peça, é um processo. Um processo ancorado na revisitação da estrutura e motivos do cabaret, um processo de desmontagem e de bricolage com uma forte componente de perspectivação da realidade que nos rodeia. O que é moralmente correcto? O que é aceitável? Como é que a arte contemporânea reflecte o sistema de labirintos simultâneos a que parece corresponder o mundo actual? Cabaret Macabro navega entre o ridículo da grandiloquência das perguntas que ousa formular e a inocência infantil de responder a tudo como se fosse a primeira vez, indo e recuando nos seus próprios passos, modificando ligeiramente as questões sem perder de vista o motivo, como uma fuga de Bach.

Três actores, três músicos, uma personagem discreta, mas omnipresente: a morte.

Ficha Técnica e Artística

texto VALÉRIO ROMÃO
encenação e espaço cénico MARTA LAPA
música original CARLOS BICA
interpretação CARLA GALVÃO | MARGARIDA CARDEAL | VITOR ALVES DA SILVA
músicos ao vivo CARLOS BICA |LUCIUS OMNIBUS |PEDRO MOURA
desenho de luz PAULO SANTOS
fotografia VALÉRIO ROMÃO
vídeo PEDRO MOURA
design gráfico LUISA PIRES BARRETO
operação técnica de luz e som RICARDO BRITO DINIZ
direcção de produção RUY MALHEIRO

65ª produção ESCOLA DE MULHERES

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/16

CABARET MACABRO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

ESTREIA A 1 DE NOVEMBRO 2018

Dias 1, 2 e 3 de Novembro

e de 15 a 25 de Novembro

 [de 5ª a dom às 21h30]

Preços
Geral                                       12€
>65 e <30                                10€
Residentes freguesia Arroios   8€
Profissionais do espectáculo    6€

DIA DO ESPECTADOR – 6ª FEIRA – preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espectáculo a partir das 20h.

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


Conversa aberta com o colectivo ACÁ SEGUIMOS do Chile

Na sexta-feira, dia 5 de Outubro, a Escola de Mulheres acolhe o colectivo chileno Acá Seguimos para uma conversa aberta centrada no processo criativo do espectáculo MUROS (O LA SOCIALIZACIÓN AMOROSA) de Maria Soledad Lagos Rivera, directora artística deste, com apresentação de um excerto da obra, entre outros.
A conversa contará com a presença dos artistas chilenos Aquiles Poblete, Maria Soledad Lagos Rivera, Pamela Maluenda e Silvia Novak, interessados em dialogar sobre as diferenças dos processos de criação e formas de produção do Chile e de Portugal.

Em MUROS (O LA SOCIALIZACIÓN AMOROSA) o Colectivo Acá Seguimos levanta algumas questões que gostaria de partilhar com o público português nesta conversa aberta.
O que é amar? Como aprendemos a amar? A que referências recorremos, no momento de pensar o amor?
Como somos socializados para definir, praticar e interpretar esse sentimento? Quais são os mecanismos subjacentes à nossa compreensão individual, social e colectiva do que é o amor?
Será feito um convite à reflexão sobre um dos temas mais desconhecido do complexo universo das relações interpessoais: o amor enquanto construção cultural.

Nota breve sobre o espectáculo MUROS (O LA SOCIALIZACIÓN AMOROSA):
Três mulheres de diferentes idades e origens e um músico com asas de anjo, interagem uns com os outros num espaço reconhecível que, de repente, se transforma num lugar onde o perigo e a ameaça aparecem, do imprevisível.

Sexta, 5 de Outubro de 2018
21h30
Escola de Mulheres (Clube Estefânia)
ENTRADA LIVRE
Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


Em 1992, e numa Produção independente, Fernanda Lapa e uma equipa de artistas e técnicos entusiastas que apostaram no êxito da Produção sem terem qualquer garantia de remuneração, montaram a peça de Luis Riaza “Medeia é Bom Rapaz”. O espectáculo foi apresentado na sala do extinto Teatro do Século e foi um êxito de público e de Crítica.

Recebeu o Prémio da “Crítica” e “O Sete de Ouro” para “Melhor Encenação” (Fernanda Lapa) e o para “Melhor Actor” (João Grosso).

26 anos decorridos, consideramos ser o momento certo para a revisitar e oferecer a um novo público que não tem notícia desta obra.

Este é um espectáculo sobre o Desejo. Ou, melhor, sobre o Desejo do Desejo. E sobre o Mito, também. O primeiro mito é o próprio Desejo. A tese é a substituição. São dois actores que fazem de homens que fazem de mulheres. Esta Medeia é, para nós, um cerimonial destruidor, um pesadelo da sociedade moderna acorrentada a fantasmas. Fantasmas que lutam risivelmente pelo Poder. Se a Senhora e a Serva são imagens de uma mesma realidade e ambas esperam Jasão e, na ambiguidade do travesti, se substituem, interpretando diferentes papéis, o Autor, Actores e Encenadora, num jogo de espelhos deformantes, tentam descobrir a sua própria imagem e esperam vê-la fugir num carro do Sol, depois de se terem vingado de Jasão, mas sabem de antemão que Jasão, tal como Godot, não existe e que o jogo não pode ter um fim feliz.

Equipa Artística

Texto Luis Riaza

Tradução José Carlos Gonzalez

Encenação e Dramaturgia Fernanda Lapa

Música original João Lucas

Interpretação André Leitão (Ama) e Ruy Malheiro (Medeia)

Assistência de encenação e Apoio ao Movimento Marta Lapa

Execução e montagem da estrutura de palco Fernanda Gonzaga Tomás e José Baltazar

Pintura de mural Jorge Rodrigues e Karina Jeppesen

Concepção e execução de Jasão e adereços Carlos Matos

Adaptação do espaço cénico e apoio a adereços Marinel Matos

Execução de figurinos Ruy Malheiro

Desenho de Luz Paulo Santos

Fotografia e vídeo José Manuel Marques

Design Gráfico Manuela Jorge

Operação técnica de luz e som Ricardo Brito Diniz

Produção executiva Maria Albergaria

Direção de produção Ruy Malheiro

64ª Produção da Escola de Mulheres 

MEDEIA É BOM RAPAZ

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

ESTREIA A 6 DE SETEMBRO

de 6 a 30 de Set de 2018

 [de 5ª a dom às 22h]

M/18

Preços:
12€ Geral
8€ >65 <25 e residentes freguesia Arroios
6€ Profissionais do Espectáculo e Estudantes Artes Performativas

6€ DIA DO ESPECTADOR 6ªfeira

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566

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DA VOZ HUMANA 2018
CICLO DE LEITURAS ENCENADAS
coordenação artística MARTA LAPA
PRODUÇÃO Escola de Mulheres

Com cinco anos de vida, o ciclo de leituras Da Voz Humana ocupa já o seu próprio lugar na agenda de um público que procura uma abordagem alternativa às leituras encenadas convencionais.
Da Voz Humana continuará a ser o espaço de encontros improváveis e sinergéticos que o caracterizam e lhe conferem importância.
Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.

Com a coordenação de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras e contar historias de quem as escreveu.

DA VOZ HUMANA – 3ª SESSÃO
LIVRARIA FERIN

SÁBADO 28 JULHO | 21h30
autor José Anjos
na voz de Vitor Alves da Silva

coordenação artística Marta Lapa

ENTRADA LIVRE


acolhimento

UM ESPETÁCULO QUE NASCE…

Nasce de uma fome, uma fome que não sabíamos que tínhamos, uma fome a que fomos habituadas. Nasce em bruto, das entranhas, de dentro para fora, de fora para dentro. E aí dentro descobrimo-nos esfomeadas, descobrimo-nos cegas, descobrimos que calámos, que esquecemos, que consentimos e que suportámos; que colaborámos ingenuamente com esta ordem imposta que desde sempre nos rebaixou enquanto mulheres. Entre a vergonha e a revolta, um grito forma-se-nos no estômago! Não podemos guardá-lo mais. Em palco, abordamos então as histórias de três mulheres… Que não são apenas três! Somos todas aquelas que vivem ou viveram em submissão, que permaneceram caladas, que consentiram e não gritaram. Por todas elas, e em seu nome, gritamos com toda a nossa voz, todo o nosso corpo, toda a nossa alma. Inteiras.

“Porque um dia terás de contar a tua verdade a alguém.”

Ficha Técnica e Artística
TEXTO e DRAMATURGIA | Ana Sofia Nóbrega
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO | Ana Sofia Cunha, Ana Sofia Nóbrega e Raquel Crisóstomo
ORIENTAÇÃO | Ana Tamen, Isabel Bezelga e Telma João Santos
APOIO CORPORAL | Telma João Santos
DESENHO DE LUZ | Ana Sofia Cunha, Ana Sofia Nóbrega e Raquel Crisóstomo
APOIO AO DESENHO DE LUZ | José Álvaro Correia
OPERAÇÃO DE LUZ | Duarte Banza
OPERAÇÃO DE SOM | Carolina Figueiredo
MONTAGEM E OPERAÇÃO DE MAQUINARIA | Hâmbar de Sousa
CONFEÇÃO DE FIGURINO | Marília Henriques
FOTOGRAFIA | Nuno Abelho e Joana Calhau
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA | Ana Sofia Cunha
DESIGN GRÁFICO | Simon Telo
AGRADECIMENTOS | Isabel Bezelga, Telma João Santos, Ana Tamen, DAC/EArtes – Universidade de Évora, Rolando Galhardas, Eduardo Molina, Nuno Abelho, Joana Calhau, Simon Telo, Luís Santos, Paula Erra, Joana Manuel, Marília Henriques, Duarte Banza, Apollo Neiva, Hâmbar de Sousa, Carolina Figueiredo e Escola de Mulheres – Oficina de Teatro.

ACOLHIMENTO Escola de Mulheres
Classificação etária M/16

 
ENSAIO DE FUNDO
Projecto final de Licenciatura
Ana Sofia Cunha, Ana Sofia Nóbrega e Raquel Crisóstomo
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
13 e 14 de julho 21h30
 
Preços:
12€ Geral
8€ >65 <25 e residentes freguesia Arroios
6€ Profissionais do Espectáculo e Estudantes Artes Performativas
6€ DIA DO ESPECTADOR 6ªfeiraBilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566

acolhimento

CARTAS

UmColetivo

ACOLHIMENTO Escola de Mulheres

 

Si sabes pintar tu tierra,
oye, tu tierra, si has de pintar tu cielo
como el sol que tuesta blancos,
como el sol que suda negros,
aunque la Virgen sea blanca,
píntame angelitos negros.

CARTAS é a recordação efémera de um homem e uma mulher, na correspondência trocada entre eles.

Parte-se, num processo simultâneo de criação e de memória, das cartas que Amílcar Cabral e Maria Helena, sua primeira mulher, trocaram – inevitavelmente fragmenta-se o espaço, a voz e a caligrafia.

O espólio, que serve de base a esta criação, refere-se às cartas que Maria Helena escreveu a Amílcar Cabral entre 1946 e 1960. Muitas perderam-se nas viagens, na fuga, na luta e no esquecimento. O que surge em cena são as lacunas, os espaços entre o desfoque e a nitidez, o movimento da memória em direção ao corpo.

Ela escreve-lhe: “Eu tinha saudades de uma carta. Eu tenho saudades suas, acabou-se a tinta da caneta e aqui só há desta cor”.

Ficha Técnica e Artística

Direção Artística: João Branco e Cátia Terrinca
Criação: Coletiva
Dramaturgia: Celeste Fortes e Sofia Berberan
Cenografia e Figurinos: Ricardo Guerreiro Campos
Interpretação: Cátia Terrinca
Sonoplastia: José Bica
Vídeo: Ângelo Lopes
Desenho de luz e Design Gráfico: João P. Nunes
Fotografia de Cena: Sofia Berberan
Produção: Márcia Conceição e Sofia Berberan
Apoios: DGArtes, Oficina de Utopias, Rosa de Porcelana e Raiz di Polon

#Um projeto UMCOLETIVO & GTCCPM

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/12 anos

DURAÇÃO: 60 minutos aprox.

Nota: Este processo de trabalho realizou Residência Artística na cidade do Mindelo, em Cabo Verde, com o apoio do Centro Cultural Português e da ALAIM a convite do Festival Mindelact, entre Outubro e Novembro de 2017. A primeira versão (encenada por João Branco) foi apresentada em antestreia a 6 de Outubro de 2017, no Festival Mindelact, em coprodução com o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – Pólo do Mindelo. 

CÁTIA TERRINCA foi galardoada com o Corvo de Melhor Actor 2016, na quinta edição dos prémios Time Out e a UM COLETIVO, na mesma edição com o Corvo de Peça do Ano, pelo espectáculo “Três Irmãs”, no que Cátia Terrinca era a intérprete. 

CARTAS
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
5 a 7 de julho 21h30 | 8 de julho 18h00

Preços:
12€ Geral
8€ >65 <25 e residentes freguesia Arroios
6€ Profissionais do Espectáculo e Estudantes Artes Performativas

6€ DIA DO ESPECTADOR 6ªfeira

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


acolhimento

SINOPSE

1º ATO
O pano sobe ao som de uma multidão que consome um cenário português. Chove açúcar de várias nacionalidades. Um sol fantástico nasce e ilumina a cena. Uma praia a ocidente. Estamos num arraial de Junho. Música. O som do mar também se ouve. Uma cadeira de nadador salvador transparente à direita média. À esquerda, a porta que dá para o centro comercial com uma fonte de diamantes caramelizados que gira sobre si mesma. Está cada vez mais calor e a música torna-se cada vez mais alegre. Uma cena lindíssima. Caem pétalas na ribalta. A orquestra toca a abertura da peça. Uma corista de acrílico corre pela balaustrada, enquanto canta. À esquerda média, um galo tenta desenfreadamente encontrar um grão perdido por entre a areia. Desce da teia uma cortina marisol. Oito cachorrinhos mortos, sorridentes mas desolados, conversam sobre o fogo-de-artifício a que estão a assistir.

2º ATO
O palco está vazio. Há um vago cheiro a anestesia. _____________, uma palavra projetada. Um espesso nevoeiro invade a cena. Algo não está bem com o clima, sim, ninguém está bom do clima. Há qualquer coisa que _____________. A memória esvai-se, mas não há lobotomia. O cronometro dita o ritmo de uma opinião. Faz a fila andar. Hoje ninguém sai daqui, nem a _____________. Hoje ninguém _____________, apesar de que ainda existe _____________. Algo, ou alguém, parece ter sido morto fora de cena. Ainda assim, não é isso ou esse que _____________. Um corpo ergue-se por entre a lama. _____________-lhe um figurino de vários tamanhos, texturas e cores. Percebe que está acompanhado, não sabemos por quem. _____________m didascálias.

3º ATO
Resistência.

FICHA TÉCNICA e ARTÍSTICA
Conceção e direção: SillySeason
Interpretação: Ana Sampaio e Maia, Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, João Cristóvão Leitão, Ricardo Remédio, Ricardo Teixeira, Rui Palma e Victor Gomes
Música e sonoplastia: Ricardo Remédio
Vídeo: João Cristóvão Leitão
Cenografia, adereços e figurinos: SillySeason e Inês Ariana
Design de iluminação: Carolina Caramelo
Apoio técnico e montagens: Manuel Abrantes
Operação de luz e montagens: Phedra Genevrois
Produção: SillySeason
Produção executiva: Cátia Tomé e Ricardo Teixeira
Assessoria de imprensa: Tiago Mansilha
Fotografia: Rui Palma e Alípio Padilha

Apoios: ACDM – Associação Cultural Desportiva de Mindelo, APCOR – Associação Portuguesa de Cortiça, Balleteatro, Cão Solteiro, DuplaCena, Emboscada, MTConsulting, Pólo Cultural Gaivotas Boavista | Câmara Municipal de Lisboa, Rua das Gaivotas6, Universidade Sénior de Amarante, Visões Úteis
Patrocínios: C.R. Cortiças, Realcork, Iki Mobile, Viking Cortiças
Residência: 23 Milhas – Fábrica das Ideias
Acolhimento: Escola de Mulheres | Clube Estefânia

Agradecimentos: Alexandre Sá, Ana Fernandes – Griffehairstyle, Ana Vassalo, Claúdia Gonçalves, Claúdia Pimenta, Cristina Correia, Daniela Casimiro, DuplaCena, Enrique Escamilla, ETCetera, Isabel Barros, Joana Peralta, João Pedro Fonseca, João Pedro Vale, João Sousa Cardoso, Mariana Sá Nogueira, Miguel Leitão, Nuno Alexandre Ferreira, Nuno Queirós, O Espaço do Tempo, Paula Sá Nogueira, Paula Trigo, Pia Kramer, Raquel Rocha Vieira, Ruben Berenguer, Stella Horta, Videolotion. Agradecimento especial às nossas famílias.
Co-produção | financiamento: Câmara Municipal do Porto

SUGAR partiu da peça norte-americana Subitamente no Verão Passado, de Tennessee Williams, para rapidamente a abandonar num ato deliberado, e profundamente consciente, de busca de liberdade cénica e dramatúrgica. SUGAR aprofunda os vários elementos que compõem o espetáculo de teatro, explora os conceitos de fotografia e memória na sua correlação artística, questiona as relações de poder entre o individual e o coletivo através da sua memória ou História comuns e falibilidade das mesmas, requalifica a participação do público na concepção do objeto artístico, e redefine o fenómeno performativo e concepção espacial cénica.
A construção dramatúrgica de SUGAR parte da pesquisa, do debate, de improvisações formais e do estabelecimento de colaborações artísticas com vista ao enriquecimento discursivo e ao confronto de ideias, na tentativa de contrariar a criação teatral devedora de uma prática e de uma tradição logocêntricas (“E não nos deixeis cair em tradição.”).
SUGAR está dividido em três partes distintas, material e formalmente, abordando diferentes temáticas. A primeira passa-se integralmente no palco, onde estão reunidos público e intérpretes, sujeitando-se ao convite para “embarcar” num percurso imaginário, entre peças e instalações vivas de arte contemporânea. Questionam-se os conceitos de portugalidade, atração, desejo, consumo, sujeição e irreversibilidade, através da construção de uma montra idílica que nos remete para a actualidade da ‘invasão’ turística. A segunda parte, já com o público no lugar da plateia, desenvolve-se em contra-relógio, ou seja, há um tempo cronometrado para cada ação e uma urgência na prova da veracidade dos fatos vividos na primeira parte do espetáculo. Cumprindo a regra do tempo, são expostas várias versões de uma memória vivida, na primeira parte, por todos os presentes. As várias cenas suceder-se-ão enquanto manifestos artísticos em franca dialética com o conceito de pós-verdade. Por fim, a terceira e última parte do espetáculo assume-se enquanto ato de resistência. É composta e estruturada para incorporar um certo grau de imprevisibilidade, e, tal como a primeira parte, deverá ser actualizada mediante a participação mais ou menos ativa do público presente, atribuindo ao espetáculo um carácter cíclico e de loop irremediável. 

SUGAR

dos SillySeason

espaço Escola de Mulheres

de 28 de Junho a 1 de Julho 2018 – 21h30

M/14
80 min
acolhimento Escola de Mulheres

Preços:
10€ Maiores de 30
6€ Menores de 30 | Profissionais do espectáculo 

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espectáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com
(+351) 915 039 566


O Espaço das Aguncheiras apresenta-vos, 
As Lindas Bocas
 
Espectáculo que acontece entre seres humanos de hoje. 

Pessoas diferentes mas também iguais. 

Personagens de vários géneros e de diferentes identidades sexuais, 
solitárias, acompanhadas, espelhos de várias gerações, reflectem-nos.
Na casa onde se ama, se violenta ou se abandona 
e nos espaços mais ou menos públicos, os de veloz passagem, 
as palavras são reveladoras da nossa Portugalidade… as bocas falam, 
no feminino, no masculino e nos outros.
 
“Noutro tempo as mulheres não trabalhavam. Eram domésticas, dizia-se. Fartavam-se de trabalhar em casa. Era o que era.
Neste tempo as mulheres trabalham a dobrar. Continuam responsáveis pela casa, pelos descendentes e ascendentes, mas acumulam isso, esse trabalho todo, com um emprego remunerado, a maior parte das vezes abaixo da remuneração de um homem.”
Mariana Trigo
 
 
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
 
Direcção, Styling, guião vídeo: São José Lapa
Dramaturgia, texto: Mariana Trigo
Cenografia, adereços, vídeo: Inês Lapa Lopes
Actores: Lavínia Moreira, Manuel Romano
Música Original: Alberto Lopes
Luzes: Paulo Santos
Produção: Espaço das Aguncheiras
Divulgação: Joana Botelho
Fotografias: Vitorino Coragem 
 
Acolhimento: Escola de Mulheres
M/14
 

Apoio: Gabinete da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade da Presidência do Conselho de Ministros

Agradecimentos: Grupo de Cante Feminino de Aljustrel, Os Cigarras, Teresa Sales – UMAR, Francisco Rasteiro, Jean Pierre Léger.

 
 
Por ocasião da estreia de As Lindas Bocas, São José Lapa convida Teresa Sales para uma conversa/reflexão.
Venha colocar as suas questões.
A sessão decorre após o espectáculo.

AS LINDAS BOCAS

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

de 7 a 10 de junho de 2018

 [5ª às 21h00 | 6ª a domingo às 21h30]

Preços:
12€ Geral
10€ Maiores de 65 | Menores de 25

8€ Residentes Freguesia Arroios
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


TENTATIVAS CONTRA A VIDA DELA

de MARTIN CRIMP

pelo coletivo SETESET [BRASIL]

ACOLHIMENTO INTERNACIONAL Escola de Mulheres

GRUPO BRASILEIRO SETESET APRESENTA TENTATIVAS CONTRA A VIDA DELA NA ESCOLA DE MULHERES, EM LISBOA

Espetáculo que pesquisa a união das linguagens do teatro e do cinema e aborda a manipulação mediática sobre a vida de uma personagem ausente

24, 25, 26 e 27 de maio de 2018

O grupo brasileiro Seteset apresenta o espetáculo Tentativas Contra a Vida Dela no Espaço Escola de Mulheres (Clube Estefânia), em Lisboa. Pesquisando a convergência entre as linguagens teatral e cinematográfica, o grupo partiu da obra homônima do escritor inglês Martin Crimp para criar a peça.

SOBRE A PEÇA

Em cena, uma tela preenche todo fundo do palco. Cinco atores, compondo com as imagens projetadas, ora distorcem seu significado, ora o ratificam e, por vezes, entram na tela. Anne, personagem eixo da história, não é uma personagem qualquer. Ela é uma falta de personagem, uma ausência, cuja história vai sendo revelada, modificada, inventada. As figuras que surgem no palco não se relacionam ou refletem sobre a sua própria existência. Só falam dela: Anne. Discutem sobre a sua personalidade, sobre a sua história familiar, a sua vida sexual e afetiva, a sua infância e a sua relação com as estruturas de poder. Anne, no final de contas, pode ser tudo, uma artista plástica suicida, uma atriz porno ou uma vítima de uma tragédia, até mesmo um objeto, como um carro.

Os atores lançam-se nas tentativas de construção e desconstrução de um mundo mediado pelas imagens. As telas, as câmaras, os cortes, os quadros e a tecnologia são suportes indispensáveis na condução da encenação. Com uma crítica pertinente e um humor ácido, a peça vai frisando, cena a cena, cada vez com mais força, os aspectos do nonsense que se desdobra no prazer e no questionável poder de se estar diante da câmara, influenciando e sendo influenciado por tudo e todos, até que percamos a capacidade de discernir o que criamos do que somos.

SOBRE O GRUPO

O Seteset foi criado em meados de 2014 na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (São Paulo, Brasil). A partir de encontros semanais com profissionais do cinema, entre diretores, produtores e preparadores de elenco, foram realizados diversos encontros, séries de entrevistas e produções de curtas metragens, na busca pelo aprimoramento dos estudos de interpretação para a câmara. Foram produzidos três curtas originários das pesquisas de roteiro (Voyeur, Tempero e Ponto), além de clipes musicais como Cru, do artista Felipe Antunes, e Deus, da banda Vitrola Sintética, indicada ao Grammy Latino em 2015 pela música homônima. Do desejo de pesquisar a união das linguagens do teatro e do cinema, iniciou-se o projeto de montagem do espetáculo Tentativas Contra a Vida Dela, de Martin Crimp, em 2016. A peça estreou no ano seguinte, tendo recebido, durante a temporada, o convite da atriz portuguesa Fernanda Lapa para a realização de uma temporada em Lisboa. Após as apresentações em Portugal, em maio de 2018, está prevista outra temporada em São Paulo, no Teatro de Contêiner Mungunzá, em junho.

SOBRE O AUTOR

Martin Andrew Crimp, dramaturgo e tradutor, tem em seu currículo mais de vinte peças teatrais. É considerado um dos mais brilhantes autores britânicos e mais traduzidos da língua inglesa. A dramaturgia de Crimp é caracterizada por uma sombria visão das relações humanas: nenhum de seus personagens parece experimentar amor ou alegria. Em grande parte, suas peças lidam com a violência contemporânea, com a crueldade, mas com senso de humor. Dentre os textos que tiveram mais sucesso está Tentativas Contra a Vida Dela, estreada em 1997 no Royal Court. A peça é considerada seu trabalho mais corajoso e inovador, tendo sido traduzida para mais de 20 idiomas.

FICHA TÉCNICA
TEXTO: Martin Crimp
TRADUÇÃO: Daniele Ávila Small
DIREÇÃO: Alaissa Rodrigues e Pedro Costa
ELENCO: Alaissa Rodrigues, Ana Elisa Mello, Helena Miguel, Leandro Oliveira e Pedro Costa
FIGURINO: Alaissa Rodrigues e Leandro Oliveira
ILUMINAÇÃO: Laura Salerno
OPERAÇÃO DE LUZ (PORTUGAL): Manuel Abrantes
VÍDEOS: Pedro Costa
OPERADOR DE VÍDEO (BRASIL): Fred Peixoto de Azevedo
OPERADOR DE SOM (BRASIL): ARTUR REIS
OPERADOR DE SOM E VÍDEO (PORTUGAL): Luís Lobo Pimenta
AUXILIAR DE MONTAGEM DE SOM E VÍDEO (PORTUGAL): Mestre André
ATORES CONVIDADOS (VÍDEOS): Paulo Vinícius Justo e Júlia Chelminski
ATORES CONVIDADOS (OFF): Ana Paula Lopez, Artur Reis, Bete Dorgam, Bruno Sperança, Isabela Lisboa, Jackeline Stefanski, Roberto Mello e Sol Faganello
COREOGRAFIA: Ana Elisa Mello e Fernando Mariano
PREPARADOR CORPORAL: Diogo Granato
MÚSICAS: A Câmera Te Ama, de Rani Guerra, e Girl Next Door, de Gabriel Dellilo
PESQUISA SONORA : Gabriel Dellilo
TRILHA SONORA: Kezo Nogueira e Otávio Carvalho
PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO: Grupo Seteset
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Isabela Lisboa
APOIO: Patas Furiosas, Carpintaria do Ator, Oroboro Cia de Teatro, Etcetera Produções, Coqueiro Filmes, Núcleo Conversões Eletrônicas, Coletivo 47 e Acervo Roupa de Santo
ACOLHIMENTO INTERNACIONAL: Escola de Mulheres

Duração: 70 minutos
Classificação etária: M/16

TENTATIVAS CONTRA A VIDA DELA

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

de 24 A 27 de maio de 2018

 [6ª a domingo às 21h30]

Preços:
12€ Geral
10€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


VÄLUTE

de RUI NETO

SINOPSE

VÄLUTE é um lugar imaginário, um território fronteiriço, invisível. Nele tudo é possível. O sonho confunde- se com a realidade. O homem é mulher, que é homem novamente, que é bicho, que não é coisa nenhuma. A memória surge difusa em breves fragmentos de lucidez, para logo se dissipar. Um regresso ao Éden. Ou talvez seja este o lugar morte. Um luto mal resolvido, tal como o de Hamlet. Ou uma efabulação de um purgatório pessoal. Talvez seja VÄLUTE.

VÄLUTE, território imaginário. Fronteira. Universo Avalon. Limbo. Purgatório. Incentivo à luta (Verbo Lutar – Vá Lute). Aquele que incentiva a lutar. Aquele que vela o morto. Aquele que corta a raíz. Vala. Cadafalso. Hiato. Moeda entregue a Caronte para atravessar os rios Styx e Acheron que separavam o mundo dos vivos do mundo dos mortos (Obolus ou Danake, moedas geralmente colocadas sobre ou dentro da boca dos defuntos). Medicamento calmante e relaxante muscular. Transportadora aérea dinamarquesa. Mala de mão pequena (Valise). (italiano – Verbo Valuta: 1. Terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo Valutare; 2. Segunda pessoa do singular do imperativo do verbo Valutare. Substantivo feminino Valuta; plural Valute – Moeda. Transacções financeiras). (inglês – Valuta – plural Valute or Valutas – 1. A foreign currency; A currency, in the most specific use of the word, refers to money in any form banknotes, coins, bitcoins)

Anagramas: Altuve; Vuelta. 

O regresso a este texto (Luto, 2012), surge da vontade de o reescrever cenicamente encontrando um universo mais maduro e criativo. Associamos o luto à morte. Prefiro associá-lo a estratégias de sobrevivência, mesmo que se percam em memórias, sonhos e pensamentos circulares, ou em clichés teatrais. Inevitavelmente olho para Hamlet e para os seus fantasmas, mas afasto-me porque posso, porque o meu compromisso não é com ele, para já. Prefiro brincar com as palavras e encontrar o feminino do seu luto: Luta! Porque é fértil, tem ganas, tem vida! Quem sou eu amanhã? A metamorfose em processo. E tantas possibilidades… Como continuar isto, depois disto? (seja isto aquilo que for…) – Rui Neto

Ficha Técnica e Artística

Texto e Criação – Rui Neto
Interpretação – Margarida Cardeal
Com – Cristina Milho | Drica Gomes | Martyn Gama | Roger Madureira

Sonoplastia – Cristóvão Campos
Luz – João Rafael Silva
Estrutura Cénica – Rui Miragaia
Figurino – Rui Neto
Confecção  Mestra Alda Cabrita
Ilustração – Lud Martins
Grafismo – Rui Neto
Produção – LoboMau Produções
Apoios – O espaço do Tempo | A Tenda | VoZes em ConSerto | Polo Cultural Gaivotas Boavista

M12
ACOLHIMENTO | Escola de Mulheres

 

VÄLUTE
espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 3 a 6 de maio de 2018
[6ª a domingo às 21h30]

Preços:
10€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566


23º Aniversário Escola de Mulheres

CICLO A MULHER E A ESCOLA DE MULHERES

23 anos após a criação de Escola de Mulheres – Oficina de Teatro, considerámos que seria a altura de fazer um balanço em forma Teatral (Performativa se se preferir) do trabalho desenvolvido e a desenvolver num futuro próximo.

A questão da MULHER é central para esta Companhia – o nosso Manifesto de 8 de março de 1995 é claro – Privilegiar o trabalho feminino em todas as vertentes do Teatro: Autorias, Intérpretes, Técnica. Privilegiar as questões do feminino através de textos que reflictam as questões que as afectam sem dar imagens Estereotipadas das Mulheres.

Para tal, reservámos 3 dias sucessivos com entrada livre, de 8 a 10 de Março de 2018, com o seguinte Programa:

Dia 8 de Março às 21h.30m
Aniversário da Escola de Mulheres
• Lançamento do Catálogo dos 23 anos da Companhia.
• Apresentação em PowerPoint de imagens dos espectáculos.
• Exibição do vídeo do espectáculo da apresentação pública da Companhia e do seu Manifesto, no dia 8 de Março de 1995. Leitura Encenada de Cheias de Graça de Isabel Medina.
• Colóquio sobre o Dia Internacional da Mulher e a situação da Mulher no Teatro, com a participação de Isabel Cruz (dirigente do Movimento Democrático de Mulheres), Lucinda Loureiro, Mafalda Santos, Sofia de Portugal, Mónica Calle, Sandra Faleiro, Jorge Silva Melo e de outras mulheres e homens de Teatro.

Dia 9 de Março às 21h.30m
A Prostituição e o Tráfico de Mulheres
• Apresentação do docudrama de Isabel Medina, com produção da Escola de Mulheres, Caçadores de Anjos.
Colóquio com Dália Rodrigues, dirigente da Associação O Ninho e Sandra Benfica, do Movimento Democrático de
Mulheres.

Dia 10 de Março às 21h.30m
A Mulher na Prisão/O Teatro
• Exibição do documentário de Luísa Pinto e Caroline Maia, Rompendo os Muros da Prisão. Trabalho Teatral realizado por Luísa Pinto no âmbito do seu Doutoramento, com reclusos e reclusas dos Estabelecimentos Prisionais de Santa Cruz do Bispo, com texto O Filho Pródigo de Helder Wasterlain e João Maria André e a colaboração de Actores Profissionais, nos quais se inclui a Directora da Escola de Mulheres, Fernanda Lapa.
Colóquio com Luísa Pinto, Caroline Maia, Fernanda Lapa e o Professor Doutor João Maria André.

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
Rua Alexandre Braga, 24 A

ENTRADA LIVRE [sujeita à lotação da sala]

informações:
geral@escolademulheres.com | 915 039 568


 

SENTADA NO ESCURO

 Trigo Limpo Teatro ACERT

SINOPSE

Neste espetáculo vamos contar a história de uma mulher de 78 anos que veio de Faro para Lisboa quando ainda era nova, para ser atriz. Ali chegará a ter uma carreira, acidentada, até que começa a perder a memória.

De umas brancas que motivam o seu despedimento até um poético e solitário existir interior, há todo um percurso de degenerescência onde as recordações se baralham, criando uma narrativa ficcional substituta da própria realidade.
E é essa a narrativa do espetáculo. O que se passa na cabeça daquela mulher. A maneira como ela vê a fase terminal da sua vida.
Este é o segundo trabalho que o Trigo Limpo teatro Acert faz a partir de António Lobo Antunes. Já em 2000 construímos “Cadeiras”, um cruzamento de partes da sua obra.

Agora voltamos a ele porque estamos certos de que António Lobo Antunes descreve como ninguém, personagens fulcrais da nossa portugalidade.

Ficha Técnica e Artística

texto – a partir de “para aquela que está sentada no escuro à minha espera” de António Lobo Antunes |dramaturgia e encenação – Pompeu José |interpretação – António Rebelo, Ilda Teixeira, Pedro Sousa, Raquel Costa e Sandra Santos | cenografia – Zé Tavares e Pompeu José | música – Gustavo Dinis e Uhai | figurinos – Adriana Ventura | vídeo – Alberto Plácido | desenho de luz – Paulo Neto  | sonoplastia – Luís Viegas | design gráfico e fotografia: Zétavares | assistência – Ricci-Li Alexandre, Iván Dávila Grande e Deolindo Pessoa | produção – Marta Costa e Rui Coimbra | agradecimentos: Carmoserra e Araufer

M/12
70 min.

ACOLHIMENTO | Escola de Mulheres

SENTADA NO ESCURO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

dias 26 e 27 de janeiro de 2018

[6ª e sábado às 21h30]

Preços:
12€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 566

 


E TODAS AS CRIANÇAS SÃO LOUCAS

acolhimento Escola de Mulheres

© António Mendes 2017

 SINOPSE

O Coronel foi um dos mais notáveis oficiais que este país alguma vez produziu. Uma mente brilhante em todos os aspectos. Um homem humanitário e de bom humor, mas as suas ideias, métodos, tornaram-se… doentios. A empresa escolheu o Capitão e deixou claro: é urgente eliminar o Coronel.
Numa epopeia de gente inquieta, numa terra desesperada, confronta-se o mito, projectam-se possibilidades. Este é o primeiro espectáculo d’As Crianças Loucas.

Ficha Técnica e Artística

TEXTO│ João Cachola
INTERPRETAÇÃO│ Bruno Ambrósio, João Cachola, Rodrigo Tomás, Sílvio Vieira e Vicente Wallenstein
MÚSICA ORIGINAL│ Fernão Biu e João Sala
CENÁRIO│ Madalena Wallenstein
FIGURINOS│ Madalena Martins
LUZ│ criação colectiva
OPERAÇÃO│ Madalena Wallenstein
ASSISTÊNCIA│ Sofia Fialho
COMUNICAÇÃO│ Henrique Mota Lourenço
DESIGN GRÁFICO│ Francisco Ferreira
FOTOGRAFIA e VÍDEO│ António Mendes
DURAÇÃO│ 70 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA│ M/16

ACOLHIMENTO | Escola de Mulheres

 

E TODAS AS CRIANÇAS SÃO LOUCAS

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 1 a 17 de dezembro 2017
[5ª a domingo às 21h30 – DIA 17 DOM. ÀS 17H00]

Preços:
12€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo (a partir das 20h)

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 568


AAC

ASSOCIAÇÃO AMIZADE NO CASAMENTO

© Valério Romão 2017

texto NUNO MOURA | encenação MARTA LAPA

com MARGARIDA CARDEAL e VÍTOR ALVES DA SILVA

63ª produção Escola de Mulheres

Associação Amizade no Casamento um texto original de Nuno Moura com encenação de Marta Lapa, fruto do encontro entre a encenadora e o autor no ciclo de leituras Da Voz Humana.

Sinopse

Associação Amizade no Casamento peça para dois actores ou para duas actrizes ou trocado, gender livre, composta por dezenas de diálogos, falas-de-casal, que levam a dezenas de quadros e diferentes situações, dezenas de desenhos de luz, dezenas de personagens, uma ou outra que entra e sai, ou que está lá desde sempre, ou que só veio cantar qualquer coisa. Veio salvar o seu. Queres salvar o teu? O teu matrimónio? Entra. Vem de mão dada.

Numa linguagem experimental, onde a dança e o teatro se fundem num objeto artístico peculiar, que articulará as disciplinas, texto, corpo e sonoridade de forma única e original.

Texto original não editado.

Ficha Técnica e Artística

texto NUNO MOURA | encenação e espaço cénico MARTA LAPA | interpretação MARGARIDA CARDEAL e VITOR ALVES DA SILVA | música original PEDRO MOURA | fotografia e design gráfico VALÉRIO ROMÃO | desenho de luz PAULO SANTOS | operação técnica RICARDO BRITO DINIZ | direção de produção RUY MALHEIRO
Classificação etária M/14

 

AAC – ASSOCIAÇÃO AMIZADE NO CASAMENTO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

de 28 de setembro a 22 de outubro 2017
13 e 14 de outubro não haverá sessão

[5ª a domingo às 21h30]

Preços:
12€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 568


CÂNDIDA OU O PESSIMISMO

Uma comédia amarga

(seis personagens para uma actriz)

texto CUCHA CARVALHEIRO | encenação FERNANDA LAPA

62ª produção Escola de Mulheres

Cândida, uma actriz luso-angolana na decadência, foi contratada pela Irmandade InterGalactica para pesquisar sinais de vida inteligente no Universo. Ela tem o dom de sintonizar e emitir em directo para o espaço pedaços de vida de várias personagens. Cruzam-se em cena: a velha ama africana, que conta a história das origens da raça branca, o marido da actriz, um gay não assumido que quer ganhar dinheiro à custa da fome em Angola, a amiga, dona de casa que, à falta de stress, se stressa a correr das sevilhanas para o tai-chi e do tai-chi para as compras, a jornalista pseudo-feminista, que escreve textos políticos e é despedida pelo ex-marido, a mãe, muito velhinha e confusa, nascida em África, que conta mil histórias d´Aquém e d’Além Mar e a Maria Parda, personagem emblemática de Gil Vicente.

Em Cândida Ou O Pessimismo, a ficção, a memória e o humor confrontam-nos com um mundo contraditório e um futuro incerto.

autoria CUCHA CARVALHEIRO | encenação e espaço cénico FERNANDA LAPA | interpretação CUCHA CARVALHEIRO | assistente de encenação MARTA LAPA | desenho de luz PAULO SANTOS | fotografia MARGARIDA DIAS | grafismo e cartaz MANUELA JORGE | operação técnica PAULO SANTOS e RICARDO BRITO DINIZ | direção de produção e comunicação RUY MALHEIRO | estagiário PEDRO MONTEIRO

Classificação etária M/14

 

CÂNDIDA OU O PESSIMISMO

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

de 6 a 30 de julho 2017

[5ª a domingo às 22h00]

Preços:
12€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR preço único 6€
Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de Espetáculo

Informações e reservas (3ª a dom. das 15h às 20h)
geral@escolademulheres.com

(+351) 915 039 568


A ESCOLA DE MULHERES apresenta em acolhimento

 
A
Escola de Mulheres, com a sua atividade sedeada no Clube Estefânia em Lisboa, para além da apresentação regular das suas próprias criações, apresenta, em regime de acolhimento, as criações de várias estruturas nacionais e não só, assim como eventos vários e ações de formação, entre outros. Desta forma a companhia cria laços de parceria artística com diversos criadores e companhias, proporcionando ao seu público uma programação regular e diversificada no seu espaço.

MANÚ ou  a ilusão do tempo

pela companhia colombiana

 Casa del Silencio

Um início, um final. Muitas perguntas e poucas certezas. Uma intuição. Manú, um soldado desgastado por anos de batalhas termina hoje a guerra. Um homem como ele, demasiado sensível para suportar os desastres dos combates, jamais nela devia ter participado. Muito cair e muito erguer. Ainda que bizarras, algumas recordações, aprendizagens e treinos, mas só um grande desejo: regressar a casa e reencontrar Magnolia, a mulher que o espera. De novo o início de um caminho, o do retorno, porém a distância parece intransponível e o que é pior, a sua memória não lhe dá o privilégio de se recordar dele. Um fragmento, uma estrada, um mapa, uma prenda do seu eterno amigo. Não há tempo a perder, erguer os olhos, orientar-se e avançar. O percurso, às vezes adverso, mergulha-o num mundo ilusório onde a verdade se confunde com a ficção. Seu passado é real ou imaginado? Parece já não estar preocupado com a definição das fronteiras. Tantos anos temendo-as, agora só quer continuar. Uma questão básica aflige-o, uma caixa de inúmeros recantos que contém todos os desejos, a água qual espelho dos seus medos, o vento despojando-o das suas recordações e só uma velha raposa que o acompanha, não são mais do que fantasias atravessadas no seu caminho. Às vezes quando parece dormir, sonha… Lembrança ou devaneio? Nada é certo. Avança, avança até compreender o mistério da sua viagem: toda uma vida que parece suspensa num imenso universo. O tempo passa, passou ou, afinal, foi só uma ilusão?

Casa del Silencio

Desde 1997 que a CASA DEL SILENCIO constrói o teatro físico e gestual colombiano. É um laboratório de investigação, criação e formação à volta do teatro físico. O seu objectivo principal é a difusão da técnica do mimo corporal dramático criada pelo mestre Étienne Decroux e alguns elementos de estilização desenvolvidos pelo mestre Marcel Marceau orientados para a construção do teatro físico como base formativa para o actor. Desde a sua fundação caracteriza-se por oferecer intercâmbios artísticos e académicos com personalidades internacionais que contribuíram para investigação e escrita de diversas possibilidades interpretativas, visiuais e dramatúrgicas que o corpo cénico permite decifrar para entrar numa nova teatralidade própria, silenciosa e corpórea. Paralelamente, desenvolve o laboratório permanente e itinerante de formação em teatro físico, “Le Geste”, espaço que com o tempo se constituiu como um viveiro importante da cena nacional colombiana. Nas suas principais criações destacam-se La Kermesse (1997); La Belleza y la Fealdad (2000); Woyzeck, um lamento no silencio (2005); Kokoro, melodrama bizarro para teatro físico e gestual (2013), entre outros.

 http://casadelsilencioysuteatrogestual.blogspot.pt/

direcção Juan Carlos Agudelo | dramaturgia Ángela Valderrama | composição gestual e visual Casa del Silencio | intérpretes criadores Crystian Solórzano, Rocío Rojas e Juan Carlos Agudelo | assistência de direcção Julián Peña, Rocío Rojas |  assistência técnica Crystian Solórzano | audiovisuais Leonardo Carreño | desenho de luz Julián Peña, Pierrik Malebranche | sonoplastia Julián Peña y Felipe Londoño |  composição musical Felipe Londoño | cenografia Taller de los Hermanos Castro | figurinos Jaqueline Rojas | assessoria em animação de objectos Pierrik Malebranche | fotografia Felipe Camacho e Lorena Sandoval | produção Susana Marques | classificação M/6

MANÚ ou a ilusão do tempo

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]

15, 16 e 17 junho 21h30


WORKSHOP DE VIEWPOINTS E SUZUKI

por NICOLAU ANTUNES

Um olhar introdutório sobre os Viewpoints enquanto treino de ator, prática de ensemble e também como pesquisa de material de criação.
Os Viewpoints são uma filosofia traduzida numa técnica de improvisação e criação que permite uma expansão da consciência da relação com o espaço e o tempo pelo performer/ator, permitindo-lhe que funcione ao mesmo tempo de forma intuitiva e espontânea mas também consciente e co-responsável pelo processo criativo a decorrer momento a momento. Criados na dança pós-moderna, os Viewpoints foram adaptados e desenvolvidos por Anne Bogart para o teatro, possibilitando uma exploração dos limites e fronteiras das artes cénicas contemporâneas.

Começaremos cada sessão com a Técnica Suzuki, complementar aos Viewpoints, levantando assim a energia “animal” do performer. Uma gramática de movimentos centrados na parte inferior do corpo e nos pés, inspirada na disciplina e rigor das artes marciais e na alta estilização física do teatro tradicional japonês. Os exercícios deliberadamente desafiam o equilíbrio e estabilidade do corpo para, desta forma, o actor aprender a permanecer constantemente centrado e enraizado, num estado de elevada consciência física, resgatando-o dos hábitos criados pelos movimentos quotidianos.

NICOLAU ANTUNES
Docente na Escola Profissional de Teatro de Cascais e na InImpetus Escola de Actores, leccionou também na Universidade de Évora e no ISPA-IU, entre outros. Tendo feito formação de Viewpoints e Suzuki com a SITI company, é membro da SEE (SITI Extended Ensemble).
Tem um Mestrado em Encenação pela Middlesex University, Londres e Estudos de Qualificação Avançada pela GITIS (Academia Russa de Arte Teatral).

WORKSHOP VIEWPOINTS E SUZUKI
por Nicolau Antunes

espaço ESCOLA DE MULHERES [clube Estefânia]
Rua Alexandre Braga 24 A – Lisboa

de 3 a 9 de Junho das 10h às 14h
[total 28h de formação]


PENDENÇA SEM MERCÊ DE QUERER BEBER SEM TER O QUÊ

Textos de Anrique da Mota & Gil Vicente

& também um poema popular transmontano que o Fausto musicou

PENDENÇA SEM MERCÊ DE QUERER BEBER SEM TER O QUÊ é um espetáculo teatral criado a partir da vontade de retomar a encenação do Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, estreada pelo Teatro Língua em 2009. Partindo desse trabalho como referência inicial para este projeto, interessou-nos agora criar um espetáculo que incluísse outros materiais textuais do universo literário quinhentista português e do cancioneiro popular. Assim, os temas do vinho e da sua carência deram o mote a uma montagem dramatúrgica que inclui a Lamentação do Clérigo, de Anrique da Mota, algumas trovas do mesmo autor, e um poema popular transmontano que Fausto Bordalo Dias também já trabalhou, transformando-o numa canção. Procurámos, neste espetáculo, uma linha de encenação assente no trabalho do ator, explorando linguagens cénicas inspiradas pelo teatro do gesto e pelo teatro de máscara, e tentando desse modo desdobrar em corpo e peripécia cénicos a base lírica e narrativa dos velhos poemas de que partimos.

encenação Miguel Sopas | assistência de encenação Alice Medeiros | apoio dramatúrgico Fernando Villas-Boas | apoio vocal Luís Moreira | cenografia Ana Limpinho | figurinos e caracterização Sílvia Lousada | adereços Stéphane Alberto | desenho de luz Alexandre Costa | sonoplastia Carlos Nascimento | produção executiva Inês Pereira | design gráfico Patrícia Maya | fotografia de cena Amândio Bastos

com Ana Teresa Santos, José Mateus, José Redondo, Luís Moreira, Pedro Filipe Mendes & Miguel Sopas (voz off)

Durante o espetáculo ouve-se uma canção de Fausto Bordalo Dias.

produção Teatro Língua – Associação Cultural
apoios Câmara Municipal de Lisboa – Polo Cultural Gaivotas | Boavista
acolhimento Escola de Mulheres

AGRADECIMENTOS
Alexandre Morais, Anaísa Raquel, Bruno Bravo, Diana Pereira, Escola de Mulheres – Oficina de Teatro, Espaço Zero, Fausto Bordalo Dias, Francisco Campos, Galegas 7, Gato que Ladra, João Chicó, Marta Raquel Fonseca, Miguel Loureiro, Nelson Guerreiro, Paula Fernandes, Pedro Domingos, Primeiros Sintomas, Projecto Ruínas, Rafaela Mapril, Ricardo Caiado, Rita Álvares Pereira, Rita Costumista, Rute Rocha, Susana Nunes, TEAR – Espaço das Artes, Teatro da Terra, Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Casais, Valério Romão, Vitorino Coragem, Zé Bernardino.

Duração 60 minutos
Classificação etária M/12

espaço Escola de Mulheres [Clube Estefânia]
de 27 abril a 14 maio
[5ª,6ª e domingo às 21h30 – aos sábados não se realizarão sessões]


 POR NASCER UMA PUTA NÃO ACABA A PRIMAVERA

“Não há um velho que esqueça onde escondeu o seu tesouro” – Cícero, citado em “Memória das Minhas Putas Tristes”.
É a partir do tema central do romance de Gabriel García Márquez que abordamos a relação entre corpos novos e usados, as suas capacidades e vontades, bem como uma das coisas que nunca envelhece: a necessidade de amar e ser amado.
Três personagens que vivem por si só, três histórias independentes, interceptam-se e entram em conflito. De porta em porta, de luz em luz, de movimento em movimento, depreendemos que o tempo é escasso e que não vale a pena negar ou contrariar o sentimento omnipresente, o tal “amor”.

Criação Alexandre Tavares e Anouschka Freitas
Apoio à Dramaturgia e Direção de Actores Sylvie Rocha
Interpretação Alexandre Tavares, Anouschka Freitas e Diogo Tavares
Música e Sonoplastia Ângela Flores Baltazar
Apoio ao Figurino José António Tenente e Tiago Silva
Design Tiago Silva e Anouschka Freitas
Produção Executiva Ruy Malheiro
Fotografia Cénica Alípio Padilha
Vídeo Sofia Marques Ferreira
M/16

Espaço Escola de Mulheres (Clube Estefânia)
Rua Alexandre Braga, 24 A – Lisboa
de 16 A 19 de MARÇO
5ª a dom. 21h30


EM MEMÓRIA

OU A VIDA INTEIRA DENTRO DE MIM

Um monólogo às voltas com a memória e as memórias de que todos somos feitos Bem-vindos.
Não se sentem sem dizer boa noite, não virem costas sem se despedirem. A porta está aberta. A memória está de porta aberta, à espera de mim. Não me deixem aqui sem vir ao meu encontro. Não se desprendam sem saber que já chegaram. Aconcheguem-se. Olharmo-nos é a certeza de que em tudo existimos. Se não for nada disto, não regressem. O tempo deve estar na hora. Reconheço que temos que partir, foi para isso que viemos, é assim que aqui estamos. Bem-vindos até ao fim. Em memória é uma criação dos Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, em coprodução com o Trigo Limpo Teatro Acert. Esta junção artística nasce de uma ligação afetiva que começou nos espetáculos comunitários que a companhia de Tondela dirigiu no Teatro Municipal da Guarda entre 2006 e 2012. Da amizade nasceu a vontade de uma colaboração que se manifesta aqui através das palavras de Vergílio Ferreira. Em memória é um monólogo de Pompeu José com encenação de António Rebelo e Pedro Sousa.

Texto: Até ao Fim de Vergílio Ferreira
Dramaturgia e encenação: António Rebelo e Pedro Sousa
Interpretação: Pompeu José
Apoio à dramaturgia: João Neca
Cenografia: Zétavares
Desenho de luz: Paulo Neto
Figurinos: Adriana Ventura
12ª Criação dos Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela em co-produção com o Trigo Limpo Teatro Acert

Espaço Escola de Mulheres (Clube Estefânia)
Rua Alexandre Braga, 24 A – Lisboa
de 3 a 5 de Março
6ª a dom. 21h30

 


 

CRIMINOSA_MENTE

Ficha Técnica e Artística
Textos originais e iluminação Marinel Matos
A partir de “Crimes Exemplares” de Max Aub Encenação e espaço cénico Ruben Saints
Elenco: Ângelo Ferreira, Elsa Maurício Childs, Ivo Meco, Isabel Moreira, Lurdes Garcia, Maria d’Oliveira
Video realização e m
ontagem Mariana Castro
Produção Coletivo a Tribo Amadores Dramáticos
Classificação etária M/16

Sobre o espetáculo: Relatos na primeira pessoa de homicídios cometidos. Um mergulho nas mentes desviantes que inevitavelmente levaram a uma série de crimes sangrentos. Humor negro.

Espaço Escola de Mulheres (Clube Estefânia)
Rua Alexandre Braga, 24 A – Lisboa
de 16 A 26 de FEVEREIRO
5ª a dom. 21h30


BILHETEIRA ESCOLA DE MULHERES

Preços:
12€ Geral
8€ Maiores de 65 | Residentes Freguesia Arroios | Menores de 25
6€ Profissionais do espetáculo | Estudantes de Artes Performativas

6ª feira DIA DO ESPECTADOR bilhete preço único 6€

Bilhetes à venda na BOL e na Bilheteira Local nos dias de espetáculo (abertura às 20h até ao início dos espetáculos)

Informações e reservas (3ª a domingo das 15h às 20h)
emulheres.oficina@gmail.com
(+351) 915 039 568